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23-04-2025 | 11:52
Por Marcius Azevedo

Alexey Borges se vê no melhor momento da carreira no Flamengo aos 29 anos e mira título do NBB CAIXA 2024/25 para erguer o terceiro troféu nesta temporada

Como uma peça que faltava em um quebra-cabeça, Alexey Borges chegou para completar o encaixe perfeito: sua química em quadra, visão de jogo e entrega total transformaram o Flamengo. Em poucos meses, o armador conquistou o exigente torcedor rubro-negro e faturou títulos. Antes de iniciar mais um desafio com o clube, nesta quarta-feira (23/04), diante do Caxias do Sul Basquete, agora pelos playoffs do NBB CAIXA 2024/25, o jogador de 29 anos abriu o coração para falar do melhor momento da carreira, como ele mesmo definiu.

Alexey Borges com os troféus de campeão da BCLA e de MVP da competição. Foto: BCLA

Campeão da Copa Super 8, da BCLA… Números impressionantes individualmente também. O que falar da sua temporada?
Estou muito feliz até agora, principalmente pelos títulos que conquistamos. A equipe tem merecido os títulos pela forma que tem jogado nos momentos decisivos. Estou muito feliz e realizado de poder ajudar e viver o melhor momento da minha carreira até hoje.

Qual o peso de ter sido eleito MVP da BCLA?
Encaro como uma honra, realmente uma gratificação que vai ficar marcada para o resto da vida. Ser escolhido o melhor jogador do torneio mais importante das Américas. Foi realmente uma honra.

Como o Flamengo encara agora os playoffs do NBB CAIXA? É favorito?
Vamos encarar com a mesma vontade, a mesma sede de vitória que estamos tendo até agora. Com muita vontade de continuar fazendo história pelo Flamengo. Seria muito legal conquistar esse terceiro título da temporada. E não vejo o Flamengo como favorito não, tem várias equipes que podem conquistar o título e o Flamengo é uma delas.

 

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Como você se prepara mentalmente para jogos importantes?
A minha preparação acaba sendo a mesma de todos os jogos. Gosto de manter uma rotina parecida para me preparar, para me sentir pronto para os jogos, isso me dá muita confiança no trabalho que eu faço no dia a dia. Por encarar todos os jogos com muita competitividade, quando chega um jogo decisivo, a preparação é a mesma.

Quais foram os principais aprendizados da sua experiência fora do Brasil?
Foi muito importante para o meu amadurecimento. Jogar em ligas diferentes, como a G-League (pelo Capitanes), e depois na liga alemã (pelo Crailsheim Merlins), que são ligas com características diferentes das que eu estava acostumado, me fez criar novos mecanismos, novas formas de jogar que ajudaram bastante na formação do jogador que eu sou hoje. Essa saída me fez uma pessoa melhor pelo amadurecimento, especialmente mental, que eu tive e também um jogador melhor.

É sua primeira experiência em uma equipe com ligação com o futebol… É diferente?
Jogar pelo Flamengo é diferente, especialmente pela grandeza do clube, pela tradição, por todo envolvimento que a torcida tem. É uma torcida gigantesca e apaixonada. Jogar no Flamengo tem sido uma experiência incrível para mim.

 

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Pode contar um pouco de como repercutiu no grupo essa troca de treinadores e o que mudou depois da chegada do Sergio Hernández?
Nós, jogadores, não controlamos esse tipo de situação, quem vai ser o técnico, se vai trocar o técnico, se ele continua ou não. A nossa parte é continuar trabalhando duro, continuar unidos. Eu tive uma experiência ótima com o Gustavo (de Conti), uma grande pessoa e um ótimo treinador no tempo que trabalhamos juntos no Flamengo. Ele vinha fazendo um ótimo trabalho, o resultado da Copa Super 8 mostra isso, a primeira fase da Champions também. E o Sergio tem se mostrado também outra grande pessoa, outro ótimo treinador. Nós procuramos continuar o trabalho que vinha sendo bem feito e continuamos evoluindo como equipe. Conseguimos mostrar isso no Final Four da Champions e ainda temos muito o que conquistar nessa temporada.

 

Como reagiu ao ver uma postagem do técnico Aleksandar Petrovic, que citou sua melhor temporada ao falar da importância disso por causa do adeus do Marcelinho Huertas na seleção?
Fiquei muito feliz com os elogios. Tenho tido oportunidade de conhecer o trabalho dele, de trabalharmos juntos na seleção brasileira nos últimos tempos, em algumas convocações. E fico lisonjeado e muito feliz de ter meu trabalho reconhecido por ele. Me sinto preparado para poder ajudar a seleção brasileira nos próximos desafios.

O que projeta para o futuro?
Gosto muito de viver o momento, não costumo fazer muitas projeções não, porque eu acho que o futuro vai ser muito consequência do que faço hoje. Não projeto muitas coisas, gosto de viver o momento, pensar em cada desafio por vez, mas sempre procurando ser o melhor que eu possa a cada dia.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.