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RAPPEREX-PINHEIROS

07-05-2020 | 03:42
Por Liga Nacional de Basquete

Nog, do Costa Gold, conversa com Gi Terezzino sobre paixão pelo basquete e época de jogador

Depois de receber diversos jogadores do NBB, a Live #BasqueteEmCasa iniciou uma nova fase nesta semana, com convidados que extrapolam o meio do basquete. O ator Leandro Ramos, o Julinho da Van do programa Choque de Cultura, foi a primeira personalidade a ser entrevistada. Nesta quarta-feira (06/05), Giovanna Terezzino viajou para o mundo do hip hop para conversar com o rapper Nog, do Costa Gold.

 

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Um dos grupos mais conhecidos do rap nacional, o Costa Gold é formado pelos MC’s Nog e Predella, que cantam sobre os beats do DJ Cidy. O que pouca gente sabe é que foi o basquete que proporcionou o primeiro contato entre os rappers, que hoje atingem milhões de visualizações no YouTube e lotam casas de show por todo Brasil.

“O Predella é dois anos mais novo do que eu. A gente se conhecia de vista na época do basquete. Como ele jogava muito bem, às vezes ele subia até duas categorias para sentar no banco com os mais velhos do Palmeiras. Ele fala que lembra de me ver jogando: ‘pô, você era o número 4 do Pinheiros, aquele mala! Metia bola de 3 e provocava a gente’. Depois, os dois pararam de jogar basquete. Quando eu fui para o rap, ele já tinha uma boa caminhada na música. Fazia parte de um grupo Astúcia Crew e era um dos maiores destaques nas batalhas de rima. Aí quando eu cheguei, ele falou “nossa, não é o 4 do Pinheiros?’ e a gente começou a se conhecer”, contou Nog.

 

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 “Desde o começo eu me identifiquei muito com o basquete. Eu já escutava muito rap e quando encontrei um esporte que se associava ao estilo de música que gostava, eu entrei de cabeça. Ganhei as mixtapes da And One e quando assisti aquilo eu falei ‘nossa, essa parada é mágica’. Joguei no Pinheiros até os 17 anos e depois defendi o Hebraica até o primeiro ano de juvenil”, disse.

Irreverente e ousado nos versos, Nog revelou que já apresentava esse estilo dentro de quadra. Ele confessou que o menino baixinho, número 4 no Pinheiros, não jogava como armador por conta disso.

“Eu tinha característica de ala quando eu jogava, então o meu técnico me colocava na posição dois. Mas eu gostava bastante de armar e ter o jogo na mão. Eu era muito abusado na quadra quando eu era moleque, e isso pode ser bom ou ruim, né? Era difícil porque o técnico precisava de segurança no armador e eu era muito oito ou oitenta. Fui ficando mais velho e fui desenvolvendo a mentalidade para jogar como ala”, lembrou.

Nog participou de um rachão com jogadores do NBB no ano passado e não decepcionou. O NBB Extra-Quadra registrou tudo. Confira:

“O basquete me ensinou a trabalhar em equipe. Foi importante ter a noção do meu lugar em um time. Muitas vezes você tem que assumir um papel que não é o que você quer para ganhar um campeonato. Também adquiri muita disciplina acordando cedo e treinando, porque se não treinar, não joga. Eu levei tudo isso para o rap. Na música, não adianta você ter talento e esperar as coisas de mão beijada”, refletiu.

Música sobre o NBB

Como forma de homenagear o esporte que tanto amam, Nog revelou que o Costa Gold lançará em breve um rap sobre o NBB. Assim que estiver disponível, ela será divulgada em todas as redes sociais da liga. O rapper cantou o refrão na live e mostrou que o som promete!

 

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