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NBB Caixa

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03-04-2016 | 02:58
Por Liga Nacional de Basquete

Com estrangeiros como protagonistas, Mogi e Vitória duelam pelas oitavas de final do NBB CAIXA 2015/2016; confira as informações e curiosidades da série

Jason Smith, do Vitória

Quinto e 12ºcolocados respectivamente, Mogi e Vitória se enfrentam nos playoffs, na temporada de estreia da equipe baiana (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

Quinto e décimo segundo colocados respectivamente, Mogi das Cruzes/Helbor e Universo/Vitória estarão frente a frente na fase oitavas de final do NBB CAIXA 2015/2016. As duas equipes abrirão a série segunda-feira (04/04), em Salvador (BA), às 21 horas (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.

Os mogianos entram para os playoffs com expectativa de superar a semifinal, após serem eliminados na fase nas duas últimas edições do NBB CAIXA. Já os baianos buscam estrear com pé direito na fase decisiva, logo na primeira temporada da equipe na competição.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

Confira os dados, estatísticas e curiosidades do confronto entre Brasília e Caxias:

NBB CAIXA internacional
Tanto de um lado quanto de outro os estrangeiros vêm tomando conta do pedaço. Nesta temporada, os três cestinhas de cada time não nasceram no Brasil, incluindo Larry Taylor, norte-americano naturalizado brasileiro. Confira:

Mogi
Shamell – 17,7 pontos por partida
Larry – 11,6 pontos por partida
Tyrone – 11,4 pontos por partida

Vitória
Calvo – 16,2 pontos por partida
Kojo – 12,4 pontos por partida
Jason Smith – 11,4 pontos por partida

Pouco tempo, muita história
Apenas na sua quarta temporada no NBB CAIXA, o Mogi já acumula grandes histórias dentro da competição. Presente duas vezes nos playoffs, a fase semifinal está entalada na garganta do torcedor mogiano. Confira o retrospecto da equipe nos playoffs:

NBB 2013/2014:
Oitavas de final – Mogi 3 x 1 Pinheiros
Destaque do Mogi na série: Daniel Alemão 12,0 PPJ e 10,8 RPJ

Quartas de final – Mogi 3 x 2 Limeira
Destaque do Mogi na série: Toledo 17,5 PPJ e 8,0 RPJ

Semifinal – Flamengo 3 x 1 Mogi
Destaque do Mogi na série: Toledo 13,8 PPJ e 7,2 RPJ

NBB 2014/2015:
Quartas de final – Mogi 3 x 2 Macaé
Destaque do Mogi na série: Shamell 21,4 PPJ e 3,4 RPJ

Semifinal – Bauru 3 x 2 Mogi
Destaque do Mogi na série: Shamell 17,6 PPJ e 3,8 RPJ

Shamell, do Mogi, e Alex, do Bauru

Com grandes campanhas na últimas duas temporadas, a fase semifinal está entalada na garganta do torcedor mogiano (Luiz Pires/LNB)

Com o pé na porta
Em sua primeira temporada no NBB CAIXA, os baianos alcançaram um feito incrível. Após a edição inicial, 13 equipes estrearam na competição e apenas seis (incluindo o Vitória) chegaram à fase decisiva. Os outros caçulas a se classificarem foram: Uberlândia (2010/2011), Liga Sorocabana (2011/2012), Tijuca (2011/2012), Basquete Cearense (2012/2013) e Caxias (2015/2016).

Feitiço virando contra o feiticeiro?
Até hoje, apenas duas equipes que terminaram a fase de classificação do NBB CAIXA na 12ª colocação conseguiram avançar nas oitavas de final. Curiosamente a primeira delas foi o Mogi, na temporada de 2013/2014, ao eliminar o Pinheiros (quinto colocado), por 3 a 2. A outra foi o Macaé, na temporada seguinte, que tirou o Minas da competição, com vitória na série, por 3 a 1.

Superioridade mogiana
Os dois times se enfrentaram duas vezes nesta temporada, com o Mogi levando a melhor em ambos os jogos. Confira:

Primeiro turno
Vitória 64 x 83 Mogi – Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras
VIT – Jason Smith 19 pontos e uma assistência
VIT – Feliz 12 pontos e nove rebotes
MOG – Jimmy 15 pontos e quatro rebotes
MOG – Tyrone 11 pontos e oito rebotes

Segundo turno
Mogi 84 x 77 Vitória – Ginásio Hugo Ramos
MOG – Shamell 21 pontos e seis rebotes
MOG – Tyrone 16 pontos e seis rebotes
MOG – Lucas Mariano 14 pontos e nove rebotes
VIT – Calvo 21 pontos e oito rebotes
VIT – Jason Smith 18 pontos e duas assistências
VIT – Kojo 12 pontos e dez rebotes

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As equipes se enfrentaram duas vezes pela fase de classificação e o Mogi levou a melhor, tanto dentro quanto fora de casa (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

Fortaleza Hugo Ramos
Invicto como mandante durante grande parte NBB CAIXA 2015/2016, o Mogi teve uma campanha espetacular na fase de classificação dentro do “Hugão”. Foram 12 vitórias e apenas duas derrotas para a equipe, segundo melhor retrospecto na condição nesta temporada, atrás apenas do Bauru, que teve 13 resultados positivos e um negativo.

Shamonster!
Maior cestinha da história do NBB CAIXA, Shamell terminou pela sexta vez entre os cinco maiores pontuadores da fase de classificação. O norte-americano teve média de 17,7 pontos por partida, a segunda maior da temporada, atrás apenas de Neto, da Liga Sorocabana, que encerrou sua participação nesta edição, com 19,1 de média.

Chamou a responsabilidade!
Um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Vitória foi Calvo. O ala/pivô rubro-negro, foi o cestinha da equipe na temporada, demonstrou uma evolução fantástica, coroada com a participação do Jogo das Estrelas do NBB CAIXA. Confira as médias e a evolução do espanhol nas duas últimas edições:

NBB CAIXA 2014/2015 (Rio Claro) – 24,7 minutos – 9,1 pontos – 5,3 rebotes – 1,33 assistências – 0,53 roubos – 9,67 eficiência

NBB CAIXA 2015/2016 (Vitória) – 32,2 minutos – 16,2 pontos – 5,8 rebotes – 1,62 assistências – 0,88 roubos – 13,58 eficiência

Calvo, do Vitória, e Leo Meindl, do Bauru

Em temporada fantástica, o ala/pivô Calvo é um dos principais responsáveis pelo sucesso do Vitória neste NBB CAIXA (Caio Casagrande/Paschoalotto-Bauru)

No erro do adversário
Ambos os times terminaram a fase de classificação do NBB CAIXA entre os cinco primeiros no quesito recuperações de bola. O Mogi, segundo colocado da estatística, teve média de 11,32 por jogo, enquanto o Vitória, que foi o quarto, teve média de 11,07 por partida.

Deixa com o alienígena!
Um dos principais responsáveis pela eficácia mogiana ao recuperar as bolas foi Larry Taylor. O norte-americano, que é o líder da estatística na história do NBB CAIXA (com 497 roubos), foi o segundo maior ladrão da fase de classificação, com média de 2,00 por partida.

Não é só lá atrás!
Além de ser o segundo time em roubos de bola, a equipe mogiana se fez presente entre os cinco primeiros em outras três categorias. Quinto colocado em pontos (média de 81,86) e em lances livres convertidos (16,07), e quarto em arremesso de 2  pontos convertidos (21,32 por jogo).

Larry Taylor, do Mogi, e Socas, da Liga Sorocabana

Além de peça fundamental no ataque, o armador Larry Taylor, do Mogi, é o segundo maior ladrão de bolas deste NBB CAIXA (Murilo Amadei/LSB)