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Até o último suspiro

Macaé Basquete MAC 85
x
87 KTO Minas MIN
16
1ºQ
X
28
16
2ºQ
X
13
22
3ºQ
X
17
17
4ºQ
X
13
14
5ºQ
X
16

Gin. Tênis Clube Macaé

5 de fevereiro de 2015

Minas deixa escapar 19 pontos de vantagem, vê Macaé reagir e levar jogo para prorrogação, mas segura pressão no fim e conquista emocionante vitória fora de casa

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
85
X
87
85
PTS
87
7
A3C
14
20
A2C
14
24
LLC
17
35
RT
30
11
ASS
15

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Tudo parecia caminhar para uma tranquila vitória do Minas Tênis Clube fora de casa, mas o desfecho da história não foi tão tranquilo assim. Depois de abrir 19 pontos no segundo quarto, a equipe do técnico Demétrius Ferracciú viu o Macaé Basquete reagir, colocar fogo no jogo e levar o duelo para a prorrogação. No tempo extra, ainda com muita emoção, os mineiros se sobressaíram e venceram, por apertados 87 a 85.

O grande destaque da partida foi o ala norte-americano do Minas, Robby Collum, que estava com a mão fervendo nas bolas de fora e acertou sete arremessos de 3 pontos no primeiro quarto, sete no total – recorde do NBB 7, já alcançado outras quatro vezes pelo próprio Collum e também por Duda Machado, do Rio Claro, e por Schneider, da Liga Sorocabana – e deixou a quadra com expressivos 27 pontos na conta.

Além dos 27 pontos de Collum, o clube de Belo Horizonte ainda contou com atuações decisivas do pivô Shilton, queregistrou 11 pontos e nove rebotes, além de quatro assistências, e Cafferata e Alex Oliveira, também responsáveis por 11 pontos cada. Com o resultado, o Minas voltou a vencer após duas derrotas seguidas se manteve isolado na quinta posição, com campanha de 13 triunfos em 21 jogos (61,9% de aproveitamento).

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Pelo lado do Macaé, que apesar da derrota segue no limite da zona de classificação aos playoffs, na 12ª colocação, com campanha de oito resultados positivos em 21 jogos (38,1% de aproveitamento), os destaques ficaram por conta do armador norte-americano Jamaal Smith, autor de 22 pontos, sendo sete deles no quarto período, do experiente ala Márcio Dornelles, que deixou a quadra com 20 pontos, e do ala Eddy, com 14 pontos.

Agora, depois de voltar a sentir o gosto da vitória após duas derrotas seguidas na atual temporada do NBB, o Minas Tênis Clube voltará a quadra somente na próxima quarta-feira (11/02), para enfrentar a lanterna Liga Sorocabana, em casa, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), às 20 horas (de Brasília).

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Já o Macaé vai a São Paulo (SP) tentar sua reabilitação na sétima edição do NBB na próxima terça-feira (10/02), diante do Palmeiras/Meltex, fora de casa, no Ginásio do Palestra Italia, às 19h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo para todo o país através dos canais SporTV.

O jogo

O Minas começou a partida de maneira literalmente alucinante, com mão fervendo nas bolas de 3 pontos – duas de Robby Collum e uma de Alex Oliveira – e fez logo 11 a 0. Depois do baque inicial, o Macaé voltou para o jogo e, com oito pontos de Márcio Dornelles, chegou a reduzir o prejuízo para dois pontos (13 a 11). Mas Collum seguiu impossível, acertou mais incríveis três tiros longos e totalizou 15 tentos no primeiro quarto, que foi vencido pelo Minas, por 28 a 16.

O segundo período foi um pouco mais truncado, mas não por isso o Minas deixou de ser superior em quadra. Ainda com pontaria certeiro nos arremessos de fora, a equipe do técnico Demétrius chegou a abrir 19 pontos de frente (39 a 20) depois de dois tiros de 3 pontos, um de Collum (o sexto) e um do argentino Enzo Cafferata.  O Macaé teve um bom momento na reta final do segundo período e reduziu o prejuízo para 11 pontos ao final do segundo quarto: 42 a 31.

Mas o Macaé foi para o jogo no terceiro quarto. Se antes as bolas de 3 pontos jogaram contra eles, na volta dos vestiários o feitiço virou contra o feiticeiro e os donos da casa colocaram a mão na forma para encostar no placar. Distribuindo bem a pontuação e defendendo muito forte, a equipe do técnico Léo Costa chegou a baixar a diferença para apenas um ponto (53 a 52) e incendiou a torcida presente no Ginásio Juquinha, que viu o time da casa ir para os dez minutos finais perdendo por apenas quatro pontos: 58 a 54.

O último quarto foi literalmente de arrepiar. Empurrado por sua torcida, o Macaé deu sequência à sua incrível crescente na partida e continuou pressionando o Minas. Logo no início do período, a diferença dos visitantes caiu para um ponto após bola de 3 pontos de Jamaal (62 a 61), mas o Minas conseguiu se distanciar novamente e ficar com seis pontos de distância no placar (67 a 61). A partir daí, os donos da casa iniciaram uma nova reação, reduziram o prejuízo para um ponto minutos mais tarde e seguiram vivos no jogo.

Perto de entrar no minuto final, o Minas vencia por três pontos (71 a 68), mas uma bola de 2 pontos do pivô Atílio reduziu a diferença para apenas um tento (71 a 70) e, após erro de arremesso do argentino Cafferata na resposta, os macaenses tiveram a chance de virar o jogo no ataque seguinte, que terminou com falta sofrida por Jamaal. Nos lances livres, o norte-americano acertou apenas o segundo tiro e empatou a partida restando 32 segundos para o fim (71 a 71). O clube de Belo Horizonte ainda teve a chance de retomar a liderança do placar, mas desperdiçou seu arremesso e o duelo foi para o tempo extra.

A prorrogação seguiu a mesma tônica dos períodos anteriores e ficou “lá e cá”. Sempre que o Minas pontuava e ficava na frente, lá estava o Macaé para impedir que os vistiantes deslanchassem. Com bola de 3 pontos de Jamaal a pouco menos de três minutos para a acabar, os donos da casa ficaram na frente pela primeira vez na partida (78 a 77), vantagem que durou por dois minutos, até o argentino Enzo Cafferata devolver o ouro ao Minas na mesma moeda, com um tiro para 3 pontos (82 a 80).

Aproveitando os diversos erros de finalização do Macaé nos momentos finais, os comandados do técnico Demétrius Ferracciú se distanciaram ainda mais e abriram quatro pontos de frente restando pouco mais de 30 segundos para o fim (84 a 80). Uma bola de 2 pontos de Márcio Dornelles a dez segundos do fim (84 a 82) reacendeu a esperança dos macaenses, que começaram a fazer faltas forçadas para tentar provocar um erro de lance livre dos adversários.

As duas equipes adotaram a mesma estratégia nos segundos finais e a partida passou a ter uma constante troca de lances livres, mas no fim, melhor para o Minas, que mostrou um aproveitamento melhor do que os donos da casa e conseguiu cravar sua suada, emocionante e importante vitória como visitante: 87 a 85.