#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Batalhaépica

Vitória VIT 111
x
117 Minas MIN
20
1ºQ
X
17
13
2ºQ
X
17
20
3ºQ
X
25
25
4ºQ
X
19
7
5ºQ
X
7
17
6ºQ
X
17
9
7ºQ
X
15

Gin. Poliesportivo de Cajazeiras

12 de abril de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Em duelo épico de 3 prorrogações, Minas vence Jogo 5 contra Vitória de maneira dramática e garante última vaga nas quartas de final do NBB CAIXA

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
111
X
117
111
PTS
117
11
A3C
18
25
A2C
19
28
LLC
25
48
RT
41
23
ASS
21

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Foram necessários 55 minutos de jogo para definir a última vaga nas quartas de final do NBB CAIXA 2017/2018, mas no fim, deu Minas Tênis Clube. Em duelo épico no Ginásio de Cajazeiras, o clube mineiro venceu o Jogo 5 das oitavas de final após três prorrogações, na noite desta quinta-feira, por 117 a 111, e garantiu um lugar entre os oito melhores times do país.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

Batalha épica: É difícil explicar em palavras o que foi esse Vitória x Minas. Quando tudo parecia resolvido, algum dos times reagia e mudava a história. Nunca antes na história dos playoffs do NBB CAIXA uma partida foi para a terceira prorrogação. Ao todo, foram 14 trocas de liderança e sete empates no placar, sendo três deles gerando tempos extras. Emoção de sobra e empates épicos. Que jogo, amigos…

Recordes: O placar de 117 a 111 foi a segunda partida de maior pontuação na história do NBB CAIXA (228 somados), atrás apenas de Paulistano x Vila Velha na edição 2012/2013, por 126 a 120 (246 somados). Além disso, os 117 pontos do Minas representaram a maior marca ofensiva de um time na atual temporada. Essa, no entanto, não foi a partida mais longa da história do NBB CAIXA. Ficou atrás de Palmeiras x Uberlândia na edição 2012/2013, no Ginásio Palestra Itália, que teve quatro prorrogações.

Que venha o Flamengo: Depois da emocionante classificação, o Minas terá o líder Flamengo pela frente nas quartas de final. A série quartas de final começará no domingo (15/08), às 14 horas (de Brasília), na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Os destaques: Os grandes destaques do Minas na épica batalha de Cajazeiras ficaram por conta do ala/armador norte-americano Evan Roquemore, que registrou 32 pontos (6/14 nas bolas de 3) e estabeleceu seu novo recorde pessoal no NBB CAIXA, e o ala/pivô Wesley Castro, que em 20 minutos em quadra foi autor de 24 pontos (4/5 nas bolas de 3), sendo 11 deles consecutivos na segunda prorrogação.

Eles também: Ainda pelo lado minastenista, outros grandes nomes foram o armador Gegê, com 16 pontos e seis assistências, e os alas Jefferson Campos e Audrei, ambos fundamentais na última prorrogação. O primeiro, que totalizou 14 pontos, foi autor da bola da virada no minuto final no sétimo período de jogo, enquanto que o segundo, que marcou 13, contribuiu com um tiro de 3 pontos que manteve o Minas no jogo no último tempo extra.

Fala aí, Wesley: “Três prorrogações, um jogo muito igual. Nosso time é isso, é muita garra, coração, foi por isso que vencemos esse jogo hoje. Tínhamos que equilibrara o emocional e racional, felizmente conseguimos fazer isso, principalmente na última prorrogação”, analisou o decisivo Wesley Castro, do Minas.

8 anos depois: Com a classificação, o Minas voltará a disputar as quartas de final do NBB CAIXA depois de oito temporadas. A última vez foi na edição 2009/2010, contra o Joinville (3 a 0), que curiosamente tinha no elenco o atual treinador minastenista Flávio Espiga como armador. Aquela, inclusive, foi a última vez que o clube mineiro venceu uma série de playoff.

Fala aí, André: “Playoff entre o oitavo e nono são sempre os mais equilibrados. Terminamos c om campanhas iguais, cada um ganhou uma na fase de classificação. Foi um jogo histórico, quem ganha é o basquete brasileiro e o NBB. Parabéns ao Minas. Foram tantos detalhes, falhamos no fim, eles também falharam, mas na última prorrogação eles foram melhores”, disse o ala/armador André Góes, do Vitória.

Empate #1: O Vitória chegou a ver o Minas abrir 12 pontos ainda no quarto período, mas reuniu forças, reacendeu a torcida no ginásio e buscou a reação. Com participação crucial de Maique e Dawkins, a equipe da casa contou com bola de 3 pontos de Okorie e empatou a partida restando pouco menos de 1 minuto para o fim (78 a 78). O placar permaneceu até o zerar do cronômetro. Vamos à (primeira) prorrogação!


Empate #2: O primeiro tempo extra começou com total superioridade do Vitória, que chegou a abrir cinco pontos no início (83 a 78). Mas, assim como os baianos fizeram no quarto período, os mineiros não desistiram e também buscaram o empate. Após bola curte de 2 pontos de Teichmann, Roquemore converteu uma bola de 3 pontos milagrosa restando 26 segundos para o fim e deixou tudo igual no placar mais uma vez (83 a 83).


Empate #3: A segunda prorrogação teve um nível técnico maior. Com mão quente e papel decisivo, Wesley Castro fez 11 pontos praticamente seguidos (3/3 nas bolas de 3) e ajudou o Minas a abrir cinco pontos de vantagem (97 a 92). Mas não é que o Vitória buscou de novo? Com diversas trocas de lance livre, o rubro-negro baiano chegou aos segundos finais perdendo por dois pontos (102 a 100), Kenny Dawkins chamou a responsabilidade na última posse, infiltrou para cima de Audrei e fez uma linda bandeja em dois tempos para deixar tudo igual no placar e levar o jogo para o terceiro tempo extra (102 a 102).

Tensão final: O início da terceira prorrogação foi do Leão, que fez os quatro primeiros pontos da parcial (106 a 102), mas os comandados do técnico Espiga empataram rapidamente (106 a 106). Em seguida, as equipes trocaram lideranças, e o Vitória entrou no minuto final vencendo por dois pontos (111 a 109). Mas a história foi diferente no fim…

É do Minas: Restando 33 segundos para acabar, Jefferson Campos sacou uma bola de 3 pontos salvadora e colocou o Minas em vantagem (112 a 111). Foi aí que o triunfo azul e branco começou a ser confirmado. Em sua posse, o rubro-negro baiano não aproveitou suas três tentativas de cestas seguintes e colocou os mineiros na linha dos lances livres após cada erro, o que resultou no placar final de 117 a 111.


Verdadeiros Leões: Mesmo com a derrota, o Vitória perdeu de cabeça em pé e merece todos os aplausos do mundo pela épica partida. Os destaques da equipe baiana ficaram por conta dos (decisivos) norte-americanos Nick Okorie, autor de 29 pontos, sendo 14 deles de lance livre, e Kenny Dawkins, que deixou a quadra com 21 pontos nos 46 minutos em que ficou em quadra.

Verdadeiros Leões #2: Quem também contribuiu de maneira expressiva pela equipe baiana foi o ala/armador André Góes, com 13 pontos, sete rebotes e cinco assistências, o pivô Douglas Kurtz, com 17 pontos e cinco rebotes, e o pivô Maique Tavares, que saiu do banco e registrou 11 pontos em 11 possíveis, sendo cinco deles decisivos no final do quarto período.

Fechou em 10º: Com a eliminação nas oitavas, o Vitória fechou a décima edição do NBB CAIXA na décima colocação. A equipe terminou a fase de classificação na oitava posição, mas acabou terminando em décimo no geral por conta da eliminação do Pinheiros, sétimo na primeira fase, que por ter uma campanha melhor ficou com a primeira posição fora do grupo dos oito primeiros que estão nas quartas.

Fala aí, André: “Foi criada uma expectativa muito alta pelo terceiro lugar do ano passado, mas infelizmente não conseguimos ter o mesmo sucesso. O nível do NBB é muito alto, sabíamos que os times eliminados na temporada passada não iam dar mole dessa vez. Fizemos uma campanha parecida do que na temporada passada na fase de classificação, mas não com o mesmo basquete. Agora vamos reconstruir o time para a próxima temporada, ver quem fica e acertar as coisas que erramos”, concluiu o rubro-negro André Góes.