Para terminar bem a fase de classificação da Basketball Champions League America e seguir sonhando com o bicampeonato, o Sesi Franca fez o dever de casa e venceu o Instituto de Córdoba (ARG), no Pedrocão, pelo placar de 83 a 68, nesta sexta-feira (07/02). Com isso, o Rolo Compressor encerrou sua participação com seis vitórias em seis jogos no Grupo D, superando os dois adversários em suas respectivas casas e dentro de seu próprio ginásio. Agora, a equipe aguarda a definição do segundo colocado do Grupo C, entre Quimsa (ARG) e Biguá (URU), para saber quem enfrenta nas quartas de final.

Lucas Dias abrindo a jogada para o Sesi Franca contra o Instituto. Foto: BCLA

No primeiro quarto, Wesley e Lucas Dias começaram bem no garrafão e deram uma vantagem mínima para o Sesi Franca. O Instituto logo passou à frente e criou uma vantagem partindo do 14 a 12 para 20 a 12 com o norte-americano Emmitt Holt. Mas foi o ala-armador uruguaio Nicola Pomoli que fez o maior prejuízo na defesa francana, anotando 12 pontos no período, que terminou com os brasileiros diminuindo a margem para 20 a 17. Helinho precisou intervir com tempo técnico para ajustar as escolhas de melhores jogadas do ataque.

O empate já veio na primeira bola de fora do perímetro de Lucas Dias no segundo quarto e a virada com um novo arremesso de três de João Machini. A sequência de bolas de longe continuou com Facundo Corvalán. Enquanto os argentinos continuavam invadindo o garrafão com certa facilidade para manter a diferença baixa. Nessa alternância, o Instituto retomou a liderança com a mesma moeda que sofreu os primeiros pontos no período, com uma bola de três. Graças à armação de Georginho e a destreza de Lucas Dias, ambos pontuando no final, o time da casa foi para o intervalo em vantagem, 39 a 35. O ala/pivô igualou o número de pontos do que o cestinha uruguaio do adversário.

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A dinâmica do terceiro quarto teve momentos distintos. Nos primeiros minutos, ansiedade e turnovers dos dois lados. Depois, Corvalán e Nathan Mariano brilhando para aumentar a vantagem de Sesi Franca. Com o jogo truncado e com andamento moroso, parecia que os brasileiros controlavam a diferença, porém um contra ataque rápido encontrou o argentino Alex Negrete livre e o Instituto voltou à frente com a bandeja que deixou o placar em 52 a 51. No pêndulo de um time vencer um quarto e o adversário vencer o seguinte, o placar do terceiro quarto terminou com 55 a 55.

Emmitt Holt voltou a aparecer com uma enterrada que abriu a contagem no quarto decisivo, mas que prontamente teve uma resposta com uma bola de três de Hinkle, para o Sesi Franca. David Jackson (duas vezes) e Corvalán também converteram de fora do perímetro e a diferença foi para dez pontos a favor do time brasileiro. A precisão continuava em alta nos arremessos de longe com Hinkle e Georginho para mostrar que o Rolo Compressor continuava forte mesmo quando o jogo já parecia definido, abrindo a maior distância, com 15 de vantagem. Além da maior precisão no ataque, o time encaixou melhor sua defesa, permitindo apenas 13 pontos dos argentinos. A pá de cal foi o pivô Wesley acertando o lance final com um arremesso de três pontos.

Mesmo com a derrota, o Instituto de Córdoba classificou-se com a segunda posição do grupo e será o adversário do KTO Minas nas quartas de final. Pomoli e Negrete terminaram como cestinhas da partida, com 20 e 16 pontos, respectivamente. Pelo lado do Sesi Franca, a pontuação foi bem distribuída, Corvalán (14), Lucas Dias, Georginho e Wesley (12 cada) e Hinkle (11).

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“Nós estamos de parabéns, não podemos nos acomodar. É a primeira vez na temporada que estamos com uma sequência muito boa e com o time completo. Até agora não tínhamos um ritmo muito bom, essas duas partidas serviram para trazer mais entrosamento para a equipe. Temos voos muito altos para alcançar, não estamos satisfeitos e nem acomodados na posição que estamos, vamos sempre buscar o topo para deixar o Sesi Franca lá em cima”, comemorou Lucas Dias.

“Saímos dessa fase com 100% de aproveitamento, invictos, mas o mais importante, nessa janela aqui em Franca, não foram só as vitórias, foi o compromisso que nós tratamos e adquirimos em relação àquilo que falamos para colocar em prática, com cada um dando sua parcela de contribuição e vibrando com as jogadas dos companheiros, especificamente na defesa, para que pudéssemos ter um jogo solto no ataque”, avaliou o técnico Helinho Garcia.