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O Brasil ésobre rodas

27-08-2019 | 08:02
Por Liga Nacional de Basquete

Seleções Masculina e Feminina fazem bonito e avançam à próxima fase dos Jogos Parapanamericanos com belas campanhas

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O basquete sobre rodas do Brasil começou o Parapan de Lima com tudo (Washington Alves/CPB)

A missão da Liga Nacional de Basquete (LNB) é massificar a modalidade e estimular a prática esportiva no Brasil, independente de qual seja a condição. Por isso, estamos de olho também na Seleções Brasileiras de Basquete em Cadeira de Rodas, que tiveram um início promissor nos Jogos Parapan-Americanos de Lima.

Tanto o feminino quanto o masculino estrearam com lindas vitórias sobre os donos da casa, o Peru. Curiosamente, ambas foram por incríveis 80 pontos de diferença: as meninas por 88 a 8 e os rapazes por 105 a 25.

A campanha da Seleção feminina no Grupo B teve mais uma vitória, desta vez sobre Chile, por largos 71 a 14, mas terminou com uma derrota para os Estados Unidos, por 57 a 42.

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Assim como no masculino, meninas do Brasil também fizeram bonito na primeira fase do Parapan (Washington Alves/CPB)

Enquanto isso, a Seleção masculina, que também fez parte do Grupo B de seu torneio, ainda venceu Porto Rico, por 80 a 67, e também acabou perdendo para os Estados Unidos na rodada final, por 85 a 45.

+Todos os resultados do Basquete em Cadeira de Rodas no Parapan de Lima

Ambas as equipes avançaram à próxima fase na segunda colocação de seus grupos, com campanhas de duas vitórias e uma derrota. A tabela de jogos completa do mata-mata será divulgada em breve pelo Comitê Paralímpico Internacional.

O Basquete em Cadeira de Rodas

O basquete em cadeira de rodas tem regras muito parecidas com o basquete olímpico. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas. Já as cadeiras são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF).

É bem simples. Os jogadores movimentam a bola passando ou driblando, e a única particularidade em relação ao basquete olímpico é que eles são obrigados a passar, arremessar ou bater a bola depois de dois impulsos na cadeira. Caso contrário, será marcada a violação de andada.

A modalidade foi criada em 1945 por ex-militares dos Estados Unidos feridos durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, o esporte foi se desenvolvendo e fez parte de todas as edições dos Jogos Paralímpicos na história – a primeira foi em 1960, em Roma (ITA).

Hoje em dia, o basquete em cadeira de rodas é praticado em mais de 100 países ao redor do mundo. Inclusive, essa foi a primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil, a partir de 1958, no Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro (RJ), por iniciativa de Robson Sampaio de Almeida e pela ação do técnico Aldo Miccolis.

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Basquete em cadeira de rodas foi o primeiro esporte paralímpico praticado no Brasil (Saulo Cruz/CPB)

O Brasil ainda não conquistou medalhas no basquete sobre rodas em Jogos Paralímpicos. A estreia da Seleção masculina foi nos Jogos de Heidelberg 1972, e, da feminina, em Atlanta 1996. As melhores colocações brasileiras foram o quinto lugar no masculino e o sétimo no feminino, ambos conquistados nos Jogos Rio 2016.

A Seleção feminina, por outro lado, já conquistou duas medalhas de bronze em Jogos Parapan-Americanos: Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Agora, tanto as meninas quanto os rapazes mostraram estar trilhando o caminho certo rumo a novas medalhas para o Brasil no basquete em cadeira de rodas.

Brasil dominando o Parapan

A delegação brasileira está deitando e rolando nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. No momento em que esta matéria foi publicada, o Brasil liderava o quadro de medalhas com folga: 137 ao todo, sendo 49 de ouro.

+Veja o quadro de medalhas atualizado clicando em “Medal Standings”

Logo atrás aparecem Estados Unidos (94 medalhas), México (75) e Colômbia (54) e Argentina (58), esta que ficou atrás da Colômbia por ter uma medalha de ouro a menos.

Nós da Liga Nacional de Basquete desejamos sucesso e muitas conquistas para toda a delegação brasileira de para-atletas, que sem dúvidas está enchendo o país inteiro de orgulho. Vamos, Brasil!

A LNB também faz parte da torcida. Vamos lá, Brasil! (Saulo Cruz/CPB)