#JOGAJUNTO

Seleção Brasileira

Raio X do adversário

31-08-2025 | 07:39
Por Liga Nacional de Basquete

Brasil e Argentina decidem o título da AmeriCup 2025 neste domingo (31/08), na Nicarágua, na reedição da decisão de 2022, quando os argentinos foram campeões no Recife

A seleção brasileira tem pela frente a Argentina na disputa pelo título da AmeriCup 2025. A decisão da competição acontece neste domingo (31/08), às 21h10, no Poliesportivo Alexis Argüello, em Manágua, capital da Nicarágua, com transmissão da ESPN.

Será uma reedição da final da última edição da AmeriCup, em 2022, quando os argentinos venceram por 75 a 73, no Recife, e conquistaram o terceiro título da competição. O Brasil entra em quadra para levantar o troféu pela quinta vez. A seleção brasileira faturou o título em 1984, 1988, 2005 e, pela última vez, em 2009.

A seleção da Argentina chega para enfrentar o Brasil após uma campanha complicada, mas com uma vitória contundente diante do Canadá pela semifinal. Na fase de grupos, os argentinos venceram a Nicarágua (94 a 70), perderam da República Dominicana por 84 a 83, em um jogo que terminou em briga generalizada, e fecharam com um triunfo por apenas um ponto (84 a 83) diante da Colômbia. Nas quartas, triunfo sobre Porto Rico por 82 a 77, na prorrogação.

Cestinha da Argentina na AmeriCup, Vildoza defendeu o Flamengo por uma temporada. Foto: AmeriCup

Os destaques

Juan Fernandez é o jogador mais eficiente e o segundo maior pontuador da Argentina na AmeriCup 2025. O ala-pivô é uma das promessas da nova geração e combina presença física no garrafão com movimentação eficaz e leitura de jogo. Atualmente no Girona, da Espanha, ele registra médias de 16 pontos e 21 de eficiência, além de 6,8 rebotes.

O cestinha é Jose Ignacio Vildoza, que atualmente defende o Boca Juniors, da Argentina, mas tem uma passagem pelo NBB CAIXA. Na temporada 2022/23, o armador de 29 anos defendeu o Flamengo. Na AmeriCup 2025, ele se destacou na semifinal, quando anotou 25 pontos na vitória sobre o Canadá, e ostenta uma média de 16,2 pontos por jogo, além de 48,7% nos arremessos do perímetro e 5,6 assistências.

Outro jogador que faz parte da nova geração, Gonzalo Corbalán tem demonstrado versatilidade, visão de jogo e capacidade de infiltração nesta AmeriCup. O armador de 23 anos defende o San Pablo Burgos, da Espanha, e ostenta médias de 15,8 pontos, 6,4 rebotes e cinco assistências para 15,8 de eficiência.

Vale destacar ainda Nicolas Brussino, um dos jogadores experientes do técnico Pablo Prigioni na competição. Aos 32 anos, o ala tem uma enorme bagagem internacional e importante no papel de líder. Atualmente no Granada, da Espanha, ele registra médias de 10,4 pontos, 6,8 rebotes e 2,8 assistências para 14,4 de eficiência.

Pablo Prigioni também era o treinador da Argentina na final da AmeriCup em 2022. Foto: AmeriCup

O treinador

No comando da seleção desde 2022, Pablo Prigioni tem liderado uma renovação estratégica focada no desenvolvimento de jovens talentos. Com passagens pela NBA como jogador e experiência como assistente técnico no Brooklyn Nets e atualmente no Minnesota Timberwolves, o ex-armador traz uma abordagem moderna, com mais intensidade defensiva e jogo de transição, e disciplinada ao time. Exatamente o que está sendo observado na Nicarágua.

Ele continua o trabalho de construção uma equipe competitiva, equilibrando experiência e juventude, com foco no crescimento a longo prazo. Apesar de a Argentina ter ficado fora da Copa do Mundo de 2023 e dos Jogos de Paris, em 2024, Pablo Prigioni conquistou a AmeriCup em 2022.