#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Brilho duplo

Mogi MOG 83
x
75 Pinheiros PIN
26
1ºQ
X
21
19
2ºQ
X
21
19
3ºQ
X
21
19
4ºQ
X
12

Gin. Prof. Hugo Ramos

16 de novembro de 2014

Em noite de reencontros, Shamell faz 23 pontos contra sua ex-equipe, ultrapassa marca de 4.000 pontos no NBB, e Mogi das Cruzes bate Pinheiros no Hugo Ramos

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
83
X
75
83
PTS
75
11
A3C
6
17
A2C
18
16
LLC
21
41
RT
34
15
ASS
10

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Mogi das Cruzes/Helbor e Pinheiros/SKY fecharam a quarta rodada da temporada 2014/2015 do NBB com um jogão. Neste domingo, no Ginásio Professor Hugo Ramos, no Alto Tietê, as duas equipes se enfrentaram em partida isolada, adiada por conta da participação dos mogianos na Liga Sul-Americana 2014. No final, melhor para o Mogi, que venceu, por 83 a 75, e alcançou seu segundo triunfo em três duelos no NBB 7 (66,6% de aproveitamento).

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A partida, por sua vez, teve um protagonista em especial: o ala norte-americano Shamell, que em seu primeiro reencontro com o Pinheiros, time no qual atuou nas cinco últimas temporadas e foi campeão e MVP da Liga das Américas 2013, anotou 23 pontos, sendo 13 deles no primeiro quarto, e se tornou o segundo jogador na história a ultrapassar a marca de 4.000 pontos no NBB, atrás apenas de Marcelinho Machado, do Flamengo, com 4.284 pontos.

Além do cestinha do NBB 6, o Mogi das Cruzes contou com participação fundamental de outro ex-pinheirense: o ala Guilherme Filipin, que defendeu as cores do clube da capital paulista no NBB 2, saiu do banco e deixou a quadra com 17 pontos, sendo 14 deles registrados no segundo tempo. O armador Elinho, revelado na base do Pinheiros, também teve papel de destaque na equipe mogiana ao marcar dez pontos, distribuir seis assistências e roubar cinco bolas.

Nascido em Mogi das Cruzes (SP) e atleta da cidade de 2001 a 2005, o armador Paulinho Boracini mostrou que conhece os atalhos do Ginásio Professor Hugo Ramos e foi o maior pontuador do Pinheiros no confronto, com 16 pontos, mesma marca do pivô André Bambu, que ainda pegou seis rebotes.

Ainda pelo lado da equipe do técnico Marcel de Souza, que conheceu sua segunda derrota seguida e agora acumula campanha de uma vitória em três jogos no NBB 7 (33,3% de aproveitamento), o armador norte-americano Jason Smith e o ala Ted Simões, que atuaram pelo Mogi das Cruzes na última edição do NBB, também apareceram bem no reencontro com o Hugo Ramos e registraram 15 e 12 pontos, respectivamente.

Depois de vencer o ‘clássico’ paulista, o Mogi terá como próximo adversário a Winner/Limeira, na próxima quarta-feira, fora de casa, no Ginásio ‘Vô’ Lucato, no interior do Estado de São Paulo, às 20 horas (de Brasília). No mesmo dia, mais cedo, às 19 horas (de Brasília), o Pinheiros recebe o Basquete Cearense, com transmissão ao vivo através do site da LNB (www.lnb.com.br/tempo-real )

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O jogo

O primeiro quarto do duelo foi bastante acirrado, e as equipes ficaram muito próximas no placar durante quase todo o tempo, mas sempre com o Mogi à frente. No entanto, nos três minutos finais, um atleta entrou em cena para mudar o cenário do jogo: o ala norte-americano Shamell, que em seu primeiro reencontro com seu ex-clube, acertou três bolas de 3 pontos em sequência, e colocou oito pontos de frente para os mogianos (26 a 18), que fecharam o período inicial com 26 a 21 a seu favor.

Já na segunda parcial, o Pinheiros resolveu reagir e, sob o comando dos armadores Paulinho Boracini e Jason Smith, autores de oito e sete pontos, respectivamente, ajudaram a equipe visitante a não só encostar no placar, como virar, para 36 a 34, nos quatro primeiros minutos da etapa. Porém, a reação dos comandados de Marcel de Souza não ganhou força, e o time da casa rapidamente retomou a liderança do marcador (41 a 36).

Após levar a virada, o clube da capital paulista logo reagiu e igualou a partida, no entanto, não conseguiu ficar à frente novamente e a partida seguiu o mesmo roteiro da etapa anterior: Mogi com a vantagem e Pinheiros, colado no placar, correndo atrás. Desta forma, o esquadrão dirigido pelo técnico espanhol Paco García segurou a pressão dos adversários e encerrou a primeira parte do confronto na frente, por 45 a 42.

Na volta dos vestiários, os mogianos seguiram mantiveram-se superiores em quadra e conseguiram ampliar sua vantagem para sete pontos (55 a 48) com cinco minutos no cronômetro, o que fez o técnico do Pinheiros, Marcel de Souza, pedir um tempo. A parada, pelo jeito, surtiu efeito, e o jogo mudou completamente.

Melhor na defesa, o esquadrão da capital paulista sufocou os donos da casa e não só tirou a vantagem mogiana de sete pontos como virou o jogo para 63 a 59. Restando 40 segundos para o fim, o jovem ala Pedro Macedo, de 21 anos, entrou em quadra e acertou uma bola de 3 pontos que reduziu para um ponto o prejuízo do Mogi (63 a 62), que em seu ataque seguinte, retomou a ponta do placar com dois lances livres de Filipin e foi para a etapa final com 64 a 63 a seu favor.

A etapa final seguiu a mil por hora. A equipe de Mogi das Cruzes segurou bravamente a pressão do Pinheiros e conseguiu manter sua vantagem. Apesar de toda as investidas dos adversários, os comandados de Paco García mostraram mais tranquilidade para ampliar a diferença no placar e abrir seis pontos (74 a 68), com pouco menos de quatro minutos para o fim do jogo. Os pinheirenses bem que tentavam reagir, mas tropeçaram nos próprios erros de finalização e permitiram que os donos da casa caminhassem para o fim do jogo com boa vantagem em mãos.