HOJE
Brutality!
Por Liga Nacional de Basquete
Abrindo pequenas vantagens nos três primeiros quartos, França domina Venezuela e finaliza o jogo com massacre em pontos no último período
A França vem crescendo na competição e a principal figura de seu time, Tony Parker, vem junto com muita fome de basquete. No último jogo desta sexta-feira olímpica, dominando a partida no garrafão, a França abriu pequenas vantagens durante os três primeiros quartos, anotou uma brutal corrida de 30 a 9 no último período e finalizou o jogo contra Venezuela na frente, por 96 a 56.
Deixa o garoto brincar: Rudy Gobert trabalhou bem em 16 minutos na tentativa de conter Gregory Echenique, mas quem brilhou mesmo nesta partida foi Joffrey Lauvergne. O ala/pivô da equipe gaulês anotou 17 pontos, errando apenas dois chutes e um lance livre, pegou quatro rebotes e, sempre que saiu do banco, entrou bem para dar outro ritmo e outra força ofensiva na partida.
Não alimente a fera: Tony Parker se encontrou feroz nos 20 minutos que participou desta partida. O atleta que vinha sendo bastante criticado nestas Olimpíadas, anotou 14 pontos, errou apenas dois tiros em quadra, roubou duas posses de bola e ainda deu três passes assistidos.
Como sempre: De Colo e Diaw atuaram muito bem nos 18 minutos e dez segundos que os dois jogaram. Ambos anotaram dez pontos, pegaram quatro rebotes e o armador ainda deu quatro assistências na partida.
Como sempre #2: Colmenares e Echenique foram, novamente, os atletas que seguraram a Venezuela sempre perto da França no placar. Foram os únicos jogadores a anotarem mais de dez pontos, respectivamente, dez e 12 tentos na partida.
Põe na conta: Com esta vitória, a França empata com a Austrália em pontos (7), mas se mantém na terceira colocação do Grupo A. Do outro lado, a Venezuela está fora da classificação para a próxima fase, mas resta uma oportunidade na última fase, caso vença e a Sérvia perca.
Arrancou: No segundo período da partida, a França passou a ampliar sua vantagem, que era de três pontos, para 12 tentos ao final do segundo quarto (42 a 30). Isto veio pela boa performance do armador Tony Parker, que já acumulava 12 pontos, em seis chutes, de sete tentados, e de Josh Lauvergne, que agarrou três rebotes e ainda pontuou para oito tentos.
Confirmou: No fim do terceiro quarto, a França colocou toda sua potência ofensiva em quadra: Parker, Diaw, De Colo, Lauvergne e Batum. Os armadores passaram a pontuar mais junto com o ala/pivô e o controle pra cima da Venezuela aumentou para 19 pontos.
Momento da partida: Este cenário apenas se intensificou no último quarto e a equipe gaulesa dilatou o placar com muita facilidade. Diot desencantou neste momento e anotou a maioria dos seus pontos neste quarto. O último quarto teve o incrível placar de 30 x 7 que não refletiu a situação dos outros períodos jogados.
Deixa com eles: O comboio, Heurtel, Diot, Kahudi, Pietrus e Tillie, foi o time da França no último quarto e não houve problema algum em colocar os atletas sem nomes de peso planetário. Os atletas deram conta e foram os principais personagens da incrível corrida por 30-9 diante da seleção venezuelana. Heurtel terminou a partida com 11 pontos, três rebotes e oito assistências. Diot acumulou 14 tentos e Kahudi dominou o garrafão com 12 rebotes e seis pontos.
Números comprovam: A França dominou o garrafão e consequentemente o jogo, principalmente com o pivô Kahudi, que atuou massivamente no último quarto e pegou 12 rebotes. Os bleus totalizaram 42 rebotes enquanto a Venezuela somou 26 sobras.
E agora? Desta vez a equipe venezuelana terá o difícil confronto diante da Austrália, segunda colocada do Grupo A, às 19 horas, neste domingo. Neste mesmo dia a França terá sua última disputa no conjunto contra a invicta equipe dos Estados Unidos, no mesmo dia, às 14h15 (horário de Brasília).