Cabeça erguida, Brasil!

Em sua primeira partida nos Jogos Olímpicos de 2016, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Lituânia, por 82 a 76. Neste domingo (07/08), na Arena Carioca 1, os comandados de Magnano tiveram um primeiro tempo muito difícil e mesmo com grande reação na segunda metade jogo, não conseguiram reverter o placar.

Eles tentaram: Apesar do primeiro tempo muito vantajoso para a Lituânia, a Seleção Brasileira voltou do intervalo disposta a reagir e fez seu melhor. Os principais destaques do Brasil foram: Leandrinho, cestinha da partida com 21 pontos; Raulzinho, que saiu do banco para jogar praticamente todo segundo tempo, com 14 pontos e três rebotes; e Nenê, que fez 11 pontos e pegou oito rebotes, em quase trinta minutos jogados.

Chamou a responsabilidade: Obstinado a buscar a reação brasileira, Leandrinho fez um terceiro quarto de partida muito bom e marcou 13 pontos na parcial. Sendo agressivo à cesta e forçando faltas defensivas da Lituânia, o ala/armador brasileiro foi um dos principais responsáveis pelo belo desempenho da Seleção no segundo tempo.

E agora? As duas Seleções descansarão segunda-feira (08/08) e voltarão a jogar na terça (09/08). O Brasil enfrenta a fortíssima Espanha, no mesmo horário de hoje, 14h15 (de Brasília). Já a Lituânia terá pela frente a Nigéria, às 19 horas (de Brasília).

Desequilibrou: Em mais de 36 minutos dentro da quadra, o armador Kalnietis ditou o ritmo ofensivo da seleção lituana. Sempre trabalhando com bloqueios e servindo todos os companheiros de time, o atleta teve tranquilidade para ser o cestinha da Lituânia, com 16 pontos e o melhor passador da partida, com oito assistências distribuídas.

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De todos os lados: Em especial no primeiro tempo, a Lituânia contou com grande participação coletiva para sair com a vitória. Além de Kalnietis, outros três titulares anotaram pelo menos dez pontos: Seibutis (11), Maciulis (dez) e Sabonis (dez). Vindo muito bem do banco de reservas, principalmente no segundo quarto, o ala Kuzminskas (oito pontos e cinco rebotes) e o ala/pivô Jankunas (15 pontos e sete rebotes) também se destacaram.

Marquinhos, da Seleção Brasileira

Leandrinho, da Seleção Brasileira

Marquinhos, da Seleção Brasileira

Leandrinho, da Seleção Brasileira

Nenê, da Seleção Brasileira

Marquinhos, da Seleção Brasileira

Marquinhos, da Seleção Brasileira

Marcelinho Huertas, da Seleção Brasileira

Hettsheimeir, da Seleção Brasileira

Leandrinho, da Seleção Brasileira

Marcelinho Huertas, da Seleção Brasileira

Nenê, da Seleção Brasileira

Raulzinho, da Seleção Brasileira

Raulzinho, da Seleção Brasileira

Nenê, da Seleção Brasileira

Começo difícil: Em um começo de primeiro quarto nervoso para os dois times, a Seleção Brasileira se aproveitou dos contra-ataques e manteve o placar equilibrado nos primeiros minutos. Após a saída de Leandrinho, com problemas de falta, a Lituânia se encontrou em quadra. Pressionando muito o homem da bola e forçando erros do Brasil, os lituanos tiveram confiança no setor ofensivo e venceram a parcial por 27 a 17.

Domínio lituano: No segundo quarto tudo deu certo para a seleção lituana. Sempre intensos na defesa, os jogadores lituanos passaram a ter ainda mais confiança para arriscar ofensivamente e foram muito felizes nas tentativas. Com mais de 70,0% de aproveitamento nos arremessos, a Lituânia voltou ao vestiário vencendo por 58 a 29.

Começo de reação: O terceiro quarto se iniciou equilibrado, com a Seleção Brasileira imprimindo muita velocidade e trocando pontos com a Lituânia. Na segunda metade do período, o Brasil passou a defender melhor, contou com Leandrinho inspirado (13 pontos na etapa) e terminou a parcial com 18 pontos de desvantagem (70 a 52).

Faltou pouco! : Empurrada pelo torcedor empolgado, a Seleção Brasileira fez um quarto final excelente. Defensivamente muito sólidos, os jogadores brasileiros passaram a arriscar mais jogadas e forçar mais faltas lituanas, diminuindo a diferença no placar a cada posse. A desvantagem brasileira chegou a ser de apenas quatro pontos (75 a 71), mas a Lituânia teve frieza nos momentos decisivos para controlar a reação e garantir a vitória, por 82 a 76.