HOJE
Cabeçano lugar
Por Liga Nacional de Basquete
Aproveitamento, defesa e reações sem sucesso: Paulistano lamenta falhas, mas prega "cabeça no lugar e foco" para Jogo 3 contra Mogi

Paulistano cometeu diversos erros na derrota para o Mogi, mas pregou foco para o Jogo 3 (João Pires/LNB)
Aquele desempenho avassalador no Jogo 1 no Hugo Ramos não se repetiu no segundo duelo no Ginásio Wlamir Marques, e o Paulistano/Corpore acabou derrotado pelo Mogi das Cruzes/Helbor de maneira parecida do primeiro duelo, por 84 a 70. Agora, a série melhor de cinco das Finais do NBB CAIXA está empatada em 1 a 1.
Foram muitas as diferenças de um jogo para outro. No primeiro, o time alvirrubro dominou o início da partida e abriu 16 pontos ainda no primeiro quarto (30 a 14). Além disso, teve 50% de aproveitamento nas bolas de 3 e registrou 99 pontos – pior marca defensiva do Mogi na temporada.
Já no Jogo 2 na capital paulista, o Paulistano foi dominado no primeiro período (21 a 10) e não ficou à frente no placar em momento algum. Teve 33% nas bolas de 3 pontos e somente 38% nos arremessos de 2 pontos. Viu o Mogi abrir 24 pontos de diferença e terminou a partida com apenas 70 pontos – quarta pior marca ofensiva na temporada.
“Mogi trabalhou muito bem a bola, soube ler a nossa defesa e teve bom aproveitamento. Não tivemos o aproveitamento que temos normalmente e precisamos trabalhar isso para sábado. Temos um dia para descansar e voltar com o foco que tivemos no Jogo 1”, disse o capitão do Paulistano, Jhonatan Luz.
Jhonatan pra #cravadamonstra e colocar o @BasqPaulistano de novo no Jogo!#FinaisNBB pic.twitter.com/uzmLvyAAiu
— NBB CAIXA (@NBB) May 24, 2018
Defesa
Para o técnico Gustavo De Conti, o problema maior não foi o aproveitamento ofensivo, que segundo ele, não foi tão abaixo das médias da equipe. Na visão do renomado treinador, dono de dois Troféus Ary Vidal de Melhor Técnico do NBB CAIXA, o fator diferencial foi a defesa.
“Não acho que o aproveitamento tenha sido o diferencial. Temos 35% de aproveitamento nas bolas de 3 no campeonato, tivemos 33%. Nas bolas de 2, sim, foi péssimo, com 38%, sendo que a gente tem próximo de 44%. Mas também não é tão péssimo assim, como os 25% que tivemos no primeiro tempo. Para mim, foi nossa defesa que foi muito ruim”, analisou De Conti.
“Vocês (LNB) destacaram em uma matéria que nosso time é o que força o pior aproveitamento dos adversários nas bolas de 3 e de 2 no campeonato, e nesse jogo isso foi horrível. Eles (Mogi) tiveram 55,6% nas de 2 e 36,4% nas bolas de 3. São porcentagens muito altas. Acho que em um resumo geral a nossa defesa é que não foi boa ”, completou o comandante do Paulistano.

Gustavo De Conti viu na defesa o principal problema do Paulistano na derrota para o Mogi no Jogo 2 (João Pires/LNB)
Reações sem sucesso
Assim como o Paulistano fez no Jogo 1, o Mogi dominou o primeiro quarto e abriu 11 pontos de frente (21 a 10). A partir daí, consolidou sua liderança no placar e não permitiu as várias tentativas de reação do time alvirrubro.
Foram diversos os momentos em que o CAP tentou reverter o placar, mas o Mogi, muito confiante e preciso, sempre respondia com cestas rápidas. Isso aconteceu não só no primeiro período, mas durante toda a partida.
“Não achei que o primeiro quarto foi determinante. É claro que é importante tudo o que acontece no começo para dar mais confiança para um time e menos para o outro. Mas depois dessa situação, chegamos a ficar quatro atrás no segundo quarto e no terceiro quarto tivemos bons momentos também”, declarou o comandante do CAP.
É pra chover bola de #3PontosSKY?
💦💦💦 pic.twitter.com/ID84HcKaJf— NBB CAIXA (@NBB) May 24, 2018
De Conti ainda citou alguns momentos específicos em que o Paulistano tentou reagir, mas sofreu respostas rápidas do Mogi, que funcionaram como baldes de água fria para sua equipe.
“No momento em que cortamos para quatro, o Yago perdeu uma bola no meio da quadra, cesta e falta do Tyrone. O Lucas Dias foi dar um passe para o Guilhermão, livre, embaixo da cesta, mas a bola tocou na mão de alguém, bateu na ponta do aro e deu a eles o contra-ataque, cesta e falta do Jimmy. No segundo tempo, quando estava seis pontos, o Larry errou um arremesso de 3 pontos, o Shamell pegou o rebote, passou para o Tyrone, que fez a cesta”, disse.
“O basquete é assim, alguns momentos que a gente falha e a outra equipe aproveita. Dei alguns exemplos aqui, mas muitas vezes a gente conseguia abaixar a diferença, eles vinham e convertiam uma bola de 3 rápida, uma bola de 2 rápida. Isso vai minando. Você rema, rema, rema e sofre bolas fáceis”, completou Gustavo De Conti.
Foco no Jogo 3
Apesar da derrota, a ordem no Paulistano é uma só: manter a cabeça no lugar para o Jogo 3, que será neste sábado (26/05), no Ginásio Wlamir Marques (Corinthians), às 12h35, com transmissão ao vivo dos canais Band e SporTV.
“Sabíamos que não seria fácil e que Mogi viria com tudo. Não tem jogo fácil. Eles fizeram o trabalho deles, agora precisamos voltar a fazer o nosso. Vamos virar a página, colocar a cabeça no lugar e manter o foco, até porque não estamos perdendo, está 1 a 1 a série”, finalizou o capitão Jhonatan.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.
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