HOJE
Cariocas da gema
Por Liga Nacional de Basquete
Novato no NBB, Tijuca se prepara para estrear na temporada 2011/2012 e aposta em trio nascido e criado no Rio de Janeiro: Manteguinha, Arnaldinho e Coloneze
O Tijuca Tênis Clube abre a temporada 2011/2012 do NBB contra o Pinheiros/SKY, neste sábado, às 10h. Será a primeira vez que a equipe entrará em quadra em uma partida do NBB. Apesar de novato, o clube aposta na forja de um trio ?calejado?, formado por verdadeiros cariocas da gema.
Manteguinha, 30 anos, Arnaldinho e Coloneze, ambos de 33, nasceram no Rio de Janeiro e, em 2011, retornam à Cidade Maravilhosa para reforçar o Tijuca, que conquistou o direito de entrar no NBB após faturar o título da Super Copa Brasil.
André Luiz Brugger de Mello Rodrigues, ou simplesmente Manteguinha, é uma das crias da base tijucana. O armador, dono da camisa 5, começou a carreira no clube alvirrubro e depois rodou por várias equipes do país. Antes de chegar ao Tijuca, defendeu o Joinville, mas últimas três temporadas do NBB. No Rio, sua última equipe foi o Vasco da Gama, em 2002.
“Quando surgiu a oportunidade de voltar ao Rio, fiquei muito satisfeito. Foi uma boa proposta, então decidi vir para o Tijuca”, contou o armador.
Com o status de principal reforço do time para a temporada, Manteguinha não teme a responsabilidade de liderar a equipe estreante no NBB.
“Acho que já me acostumei com isso. Em Joinville foi assim. Sempre gostei de jogar com a responsabilidade e aqui não vai ser diferente”, disse o camisa 5, que no último NBB foi o oitavo cestinha da competição, com média de 17,1 pontos por jogo.
Pontuar também deve ser uma das missões do ala/armador Arnaldinho. O camisa 6 tijucano iniciou a carreira no Botafogo também passou por diversos clubes do Brasil. A última vez que jogou em um time carioca foi no Fluminense, em 2007.
No NBB, defendeu o Araraquara nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010 e na última estava no Minas Tênis Clube. Em 64 partidas na história da competição, acumula média de 12,3 pontos por jogo.
“Estou muito feliz por poder retornar a um time carioca e estar participando desse projeto, que vem para ficar. O Tijuca está voltando de uma época que ficou fora do cenário nacional. Fazer esporte aqui no Brasil é difícil, sabemos disso. Mas a organização da LNB e a visibilidade do campeonato vão trazer novos patrocínios”, disse o ala/armador que, mesmo após tantas temporadas longe do Rio, não perdeu o típico sotaque carioca.
A chegada do Tijuca à elite do basquete nacional também trouxe de volta outra ?prata da casa?. O pivô Coloneze, que deu seus primeiros passos na modalidade dentro do clube, chega para reforçar o garrafão carioca.
“Um dos motivos de eu ter voltado ao Rio foi esse retorno do Tijuca. Foi onde comecei a jogar. Então, é um orgulho muito grande poder ajudar a reerguer o basquete do clube”, declarou Coloneze.
No Tijuca, ele continuará usando sua tradicional camisa 45 e promete ajudar o time carioca a desempenhar um bom papel em sua primeira temporada no NBB.
“Posso adicionar com minha experiência de ter sido campeão, quando atuava pelo Flamengo [em 2010]. Espero poder ajudar também na defesa, nos rebotes e no ataque, sendo uma das referências no garrafão”, comentou.
Questionados sobre os objetivos da equipe na temporada de estreia no NBB, a resposta foi unânime: a classificação para os playoffs.
“É o primeiro ano no NBB, o investimento não é tão alto, então nosso objetivo, primeiro é classificar para os playoffs. Mas claro que queremos chegar o mais longe possível”, contou Manteguinha.
O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a Rede Globo e patrocínio Eletrobras, Caixa, Penalty e Netshoes.