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NBB Caixa

Chuta, Jimmy!

09-02-2017 | 12:38
Por Liga Nacional de Basquete

Indicado ao prêmio de Melhor Defensor nas duas últimas temporadas, Jimmy passa a ter mais volume nos arremessos e vira uma das armas ofensivas do Mogi

Jimmy, do Mogi

Jimmy tem aproveitamento de 45,7% nas bolas de 3 pontos (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

O poderio defensivo de Jimmy já é uma realidade no NBB CAIXA há anos. Tanto é que nas duas últimas temporadas, o ala da Mogi das Cruzes/Helbor foi indicado ao Prêmio de Melhor Defensor da competição. Só que nesta edição do maior campeonato de basquete do país, o jogador evoluiu ofensivamente e virou uma das armas do ataque da equipe paulista.

Aos 26 anos e cada vez mais maduro, Jimmy vive de longe o melhor momento de sua carreira. Após duas temporadas vindo do banco de reservas do Mogi, o camisa 18 se firmou como titular absoluto da equipe após a chegada do técnico Guerrinha e agora ostenta o posto de terceiro maior cestinha mogiano no NBB CAIXA 2016/2017, atrás apenas dos norte-americanos Shamell e Tyrone.

Nas 18 partidas disputadas pelo Mogi até o momento no campeonato nacional, Jimmy pontuou em dígitos duplos em 11 oportunidades. No título da Liga Sul-Americana, conquistado em meio ao início do NBB CAIXA, o camisa 18 também teve papel importante, inclusive com atuações de destaques nos Jogos 2 e 3 da decisão diante do Bahia Basket, com 11 e 14 pontos, respectivamente.

“Acho que muita convivência com essa equipe fez eu melhor ofensivamente. O Guerrinha também deu mais volume ofensivo e ele nos pede para ser agressivo, para chegar ao ataque arremessando quando estiver livre. Isso acaba criando confiança e o jogo vai fluindo naturalmente”, afirmou o jogador, dono de média de 10,8 pontos por jogo na competição.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.

Jimmy, do Mogi

“Minha evolução é muito pela confiança”, disse Jimmy, que é o 3º cestinha do Mogi no NBB CAIXA (Antonio Penedo/Mogi-Helbor)

Nesta temporada, Jimmy aumentou significativamente seu volume de arremessos por partidas, principalmente nos tiros de três pontos. Comparando com a última edição do NBB CAIXA, o jogador passou de 2,1 bolas tentadas por partida para 3,9 por jogo. O aproveitamento segue alto – 45,7% contra 42,2% na temporada passada.

Nos arremessos de dois pontos, Jimmy também aumentou seu número de tentativas por partida, de 2,7 para 3,5 por jogo, mas com o alto aproveitamento de 60,3%. Nos lances livres o que chama a atenção é que o atleta errou apenas três dos 26 arremessos tentados – aproveitamento de 88,5%.

“Minha evolução é muito pela confiança. O time inteiro está esperando que eu procure mais pontos. Quando eu não faço tantos pontos mell vem falar comigo e me ‘cobra’. Isso ajuda a me sentir confiante. Se eu estiver livre, eu tenho que chutar. O time está esperando isso. O aproveitamento depende muito da confiança e do dia”, declarou Jimmy.em um jogo, o Sha

Jimmy, do Mogi

“Jimmy afirmou que vai “continuar trabalhando para chegar a uma Olimpíada no futuro” (Divulgação/FIBA Americas)

Nascido em Florianópolis, Jimmy disputa o NBB CAIXA desde a primeira edição. Ainda um garoto, aos 18 anos, atuou pelo Joinville na temporada 2008/2009, mas entrou em quadra apenas em quatro partidas. Depois se transferiu para o São José, equipe em que atuou por três temporadas e se sagrou vice-campeão em 2011/2012, mas ainda com pouco tempo de quadra.

Antes de chegar ao Mogi, o atleta ainda defendeu o Solar Cearense entre 2012 e 2014. Em plena evolução, Jimmy representou a Seleção Brasileira em uma competição internacional pela primeira vez na carreira em 2016. Em meio a um time formado apenas por jogadores que atuam no NBB CAIXA, o ala do Mogi disputou o Campeonato Sul-Americano, em junho deste ano.

“Ainda tem muita coisa para acontecer. Quanto mais confiança você adquire, você evolui mais e isso que te dá mais tempo de quadra, mais moral. A cinco, seis anos atrás eu entrava apenas para fazer falta, um ou dois minutos. Nestes três anos aqui em Mogi, eu evolui muito e até cheguei a ser convocado para Seleção. Agora é continuar trabalhando para tentar chegar a um Jogos Olímpicos no futuro”, explicou.