HOJE
maturidade e sangue frio
Por Marcius Azevedo
Com emoção até o fim, seleção brasileira mostra maturidade e sangue frio e abre campanha na AmeriCup 2025 com vitória sobre o Uruguai, neste sábado (23/08), em Manágua
Em um jogo tenso, o Brasil fez da estreia na AmeriCup 2025 uma demonstração de maturidade e sangue frio para confirmar uma importante vitória e iniciar sua caminhada na competição com confiança. Com brilho individual em momentos-chave e força coletiva, a seleção brasileira superou o Uruguai por 81 a 76, neste sábado (23/08), pelo Grupo A, no Poliesportivo Alexis Argüello, em Manágua, capital da Nicarágua.
Bruno Caboclo foi o jogador mais eficiente em quadra pelo Brasil, terminando o jogo com um duplo-duplo. Foram 13 pontos e 10 rebotes para o pivô, além de quatro assistências e três roubos de bola para 23 de eficiência. Georginho de Paula também teve uma atuação consistente, com 12 pontos, seis rebotes e quatro assistências. O segundo jogo será neste domingo (24/08), às 18h40, diante de Bahamas.

Bruno Caboclo lutou muito com os uruguaios na vitória do Brasil na estreia da AmeriCup. Foto: FIBA
O Brasil entrou em quadra de forma avassaladora no primeiro período, imprimindo um ritmo intenso, com alta eficiência ofensiva e ótimo desempenho defensivo. A seleção brasileira abriu vantagem sobre o Uruguai com autoridade, mostrando organização e confiança. Bruno Caboclo foi dominante nos dois lados da quadra, com 100% de aproveitamento do perímetro e uma presença marcante na defesa, contestando arremessos e protegendo o garrafão. Alexey Borges também saiu do banco para uma escalada na pontuação e garantir sete pontos de frente: 27 a 20.
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No segundo período, o Uruguai conseguiu impor seu ritmo e encaixar melhor o jogo em quadra. A seleção celeste cresceu ofensivamente, explorando bem a movimentação de bola e encontrando espaços na defesa brasileira. O Brasil, por sua vez, atravessou momentos de instabilidade, com algumas falhas no ataque e dificuldade para manter a mesma intensidade do quarto inicial. Nesse cenário, foi Gui Deodato quem apareceu como peça fundamental. Com personalidade, o ala assumiu o protagonismo, converteu arremessos importantes e manteve o Brasil à frente no placar, mesmo diante da pressão uruguaia, antes do intervalo: 46 a 44.
O terceiro período foi marcado pelo equilíbrio. O Brasil voltou com muita intensidade, convertendo duas bolas triplas em sequência, mas o Uruguai continuou consistente, explorando bem suas peças ofensivas. A seleção brasileira conseguiu ser ligeiramente mais eficiente na parcial. Com execuções eficientes no ataque e maior solidez defensiva nos momentos importantes, o time de Aleksandar Petrovic fechou o quarto com uma vitória por 19 a 18 e foi para os derradeiros 10 minutos com três pontos de frente: 65 a 62.
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O último período foi de pura emoção. O Uruguai pressionou, exigindo maturidade da seleção brasileira nos momentos decisivos. Sob pressão, o Brasil demonstrou sangue frio para controlar o ritmo, executar bem as jogadas e manter a dianteira no placar. O destaque da reta final foi Georginho de Paula. O armador mostrou personalidade, distribuiu o jogo com inteligência e ainda chamou a responsabilidade nas infiltrações e arremessos. Na defesa, também foi efetivo, contribuindo para frear a reação uruguaia e garantir o primeiro triunfo na AmeriCup 2025.
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