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Seleção Brasileira

Com o pé direito

27-06-2012 | 09:24
Por Liga Nacional de Basquete

Na estreia do armador Larry Taylor, Seleção Brasileira vence o primeiro jogo, contra Nova Zelândia, no Torneio Eletrobras

O armador Larry Taylor fez sua estreia na Seleção Brasileira (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

A primeira partida da Seleção Brasileira Adulta Masculina na preparação rumo às Olimpíadas de Londres (ING) foi marcante. Nesta terça-feira, no ginásio Milton Olaio Filho, em São Carlos (SP), os comandados de Rubén Magnano venceram a Nova Zelândia por 73 a 49 (33 a 16), na estreia no Torneio Eletrobras de Basquete. Foi também a primeira partida de Nenê em sua cidade-natal, que o ovacionou a cada toque na bola e foi brindada com uma grande atuação – nove pontos, cinco rebotes, quatro assistências e dois tocos.

Outro que atraiu olhares foi Larry Taylor, norte-americano naturalizado brasileiro, que cantou o hino nacional antes do jogo e honrou a bandeira quando chamado a entrar em quadra para substituir Raulzinho. Foram quatro pontos, duas belas assistências e dois rebotes. Os cestinhas da partida foram os alas Marquinhos, com 14 pontos, e Marcelinho Machado, com 10. Pela Nova Zelândia, o maior pontuador foi Webster, com oito. Na preliminar, a Grécia venceu a Nigéria por 88 a 76. A próxima partida do Brasil é contra os nigerianos, nesta quarta-feira (27), às 21h30, com transmissão ao vivo do Sportv.

Em casa, Nenê teve boa atuação (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)

O estilo de jogo intenso do técnico Rubén Magnano foi a marca do jogo. Desde o início, a Seleção Brasileira marcou a Nova Zelândia, pressionando-a ainda no campo de defesa, e conseguiu importantes recuperações de bola. O jovem Raulzinho, de 20 anos, começou como titular substituindo o poupado e recém-apresentado Marcelinho Huertas e não sentiu o peso da camisa amarela. Com muito vigor físico, o armador do Lagun Aro (ESP) foi primordial para que a primeira vantagem no marcador se abrisse, de 19 a 9 no primeiro quarto.

“Dono da casa”, Nenê foi ovacionado pela torcida de São Carlos do primeiro ao último toque na bola. O jogador impediu qualquer aproximação dos pivôs da Nova Zelândia e seu domínio nos rebotes facilitou para que o ala Marquinhos pontuasse em diversos contra-ataques. A tônica se manteve com as entradas dos jogadores do Flamengo, Caio Torres e Marcelinho Machado. A rotação constante dos jogadores sem diminuir o ritmo fez o Brasil ir para o vestiário com 33 a 16 no placar.

O terceiro e o quarto períodos não foram tão fáceis para a Seleção Brasileira, que também não pode contar com Tiago Splitter – outro poupado por ter se recém-apresentado – e Leandrinho, que define as questões finais do seguro contratual, já que é free agente (sem contrato) na NBA. Mesmo assim, foram duas vitórias, por 21 a 16 e 19 a 17.

“Acho que o trabalho dos jogadores foi ótimo. Sabemos que estamos no início da preparação. Foi muito importante fazemos essas rotações, colocar todos para participar. Defensivamente, trabalhamos muito bem”, comentou o técnico da Seleção, Rubén Magnano.

O ala Marquinhos foi o cestinha da partida com 14 pontos (Gaspar Nóbrega/Inovafoto)