Confronto de opostos

O jogo entre Rio Claro Basquete e o Mogi das Cruzes/Helbor será marcado pela disputa entre times com campanhas antagônicas se confrontando. Em momentos opostos na competição, as equipes se enfrentarão pelo NBB 2015/2016, nesta sexta-feira (27/11), no Ginásio Professor Hugo Ramos, em Mogi das Cruzes, às 20 horas (de Brasília), em duelo remarcado por conta da participação dos mogianos na Liga Sul-Americana.

O Mogi das Cruzes perdeu apenas uma vez na atual edição do NBB, na rodada inicial. Depois disso, a equipe conseguiu três vitórias seguidas e agora tem uma das melhores campanhas do campeonato. Já o Rio Claro possui uma campanha totalmente oposta. A equipe venceu na primeira rodada e depois sofreu quatro derrotas consecutivas.

Para tentar mudar a fase, o técnico Dedé Barbosa foi contratado pelo Rio Claro. Ex-treinador do Winner/Limeira e dono do troféu Ary Vidal da temporada 2014/2015  (melhor técnico), o treinador, no entanto, não poderá fazer sua estreia à beira da quadra nesta sexta, já que cumprirá suspensão por conta de uma incidente ainda quando comandava o time limeirense.

“A gente precisa da vitória de qualquer jeito. Nos últimos jogos não conseguimos sair com o resultado positivo e precisamos mudar o cenário imediatamente. O Dedé já mudou algumas coisas na equipe e esperamos que isso se reflita em uma vitória contra Mogi. Vai ser um jogo duro, vamos atuar fora de casa, mas nossa ideia é sair com a vitória” disse o armador Tatu, do Rio Claro.

Contra a Liga Sorocabana, o Rio Claro Basquete conseguiu sua primeira vitória no NBB 15/16 (Ricardo Prado/Divulgação)

O Rio Claro começou o campeonato vencendo a Liga Sorocabana, no Ginásio Felipe Karam, por 82 a 67. Embalado pelas novas aquisições para o elenco e um bom começo, o Rio Claro recebeu o invicto Paulistano e, pela primeira vez na temporada foi derrotado, por 74 a 67.

“Precisamos ter uma boa defesa. Isso foi uma das coisas que o Dedé mais cobrou desde sua chegada aqui e vamos tentar colocar em prática neste jogo. Mogi tem grandes jogadores, mas vamos entrar concentrados e em busca de um resultado positivo”, afirmou o rio-clarense Tatu.

Após os dois duelos e o aproveitamento de 50% em casa, a equipe do interior paulista viajou ao Rio de Janeiro para enfrentar os times fluminenses do NBB. Em Macaé, perdeu para o anfitrião, por 84 80, e na capital do estado, perdeu para o CR Flamengo, por 102 a 70. No jogo passado, o clube foi derrotado pelo São José Basketball, por 88 a 82.

O caso do Mogi é totalmente diferente: depois de uma derrota para o Solar Cearense, por 83 a 76, no Ceará, mais três partidas foram feitas e o time conseguiu um aproveitamento de 100% nestas disputas, com vitórias sobre Universo/Vitória, Banrisul/Caxias do Sul e EC Pinheiros.

“O máximo de jogos que a gente conseguir ganhar neste início é melhor, ainda mais com esta competitividade, ninguém assumiu a dianteira do NBB 15/16 com muita vantagem”, disse o ala Jimmy, terceiro cestinha do Mogi, atrás apenas dos norte-americanos Shamell e Tyrone.

Ala Jimmy, do Mogi, teve ótimo desempenho em seu último jogo pelo NBB, com 16 pontos (Newton Figueira/Divulgação)

Porém a boa fase do Mogi não teve continuidade na Liga Sulamericana. Em um grupo tinha como integrantes o Franca Basquete, Guaros de Lara (Venezuela) e o San Martín (da Argentina) a equipe paulista acabou com uma campanha de duas vitórias e uma derrota e não avançou à decisão.

“Antes de ir para a Venezuela eu falei que o meu objetivo era tentar motivá-los. Temos bons jogadores e o mais importante é trabalhar a cabeça deles. Infelizmente não conseguimos um bom resultado lá e eles estão cientes que tudo que eles têm agora é o NBB”, disse o treinador mogiano Padovani.

“Temos que jogar cada jogo como se fosse o último e contra o Rio Claro, amanhã em casa, temos que jogar com toda a nossa raça e a nossa garra para conseguir sair com uma vitória. É uma equipe com bons atletas, experientes e com a chegada de um treinador novo (Dedé), o que deve motivá-los mais ainda”,completou o treinador.

Na história do confronto entre as equipes, o Mogi ganhou os dois jogos que fizeram. No primeiro jogo entre os times, em Rio Claro, o time mogiano venceu, por 82 a 77, e depois, em Mogi, o anfitrião conseguiu outra vitória diante dos rio-clarenses, por 93 a 80.

Confira mais informações e curiosidades sobre a partida

Cenário antagônico
Após uma derrota fora de casa para o Basquete Cearense na primeira rodada, por 83 a 76, o Mogi fez três partidas pelo NBB e venceu todas. Já o Rio Claro tem um desempenho inverso: em seu primeiro jogo conseguiu uma vitória, por 82 a 67, diante da Liga Sorocabana, em casa, e nas outras quatro partidas que fez pelo campeonato foi derrotado.

Histórico
Os times fizeram apenas dois confrontos na história do NBB, sendo que o Mogi venceu os dois. O primeiro, em Rio Claro, por 82 a 77, e o segundo aconteceu em Mogi das Cruzes, quando o anfitrião triunfou, por 93 a 80.

300
Mais cinco bolas de 3 pontos no NBB e o armador Larry Taylor, do Mogi, alcançará a marca de 300 em sua história no campeonato.

O primeiro
Com mais oito assistências, o Rio Claro será o primeiro time a alcançar 100 assistências nesta edição do NBB.

Top 3
O Mogi é o terceiro time com mais pontos de eficiência (98,25) nesta edição 2015/2016 do NBB.

Ala/pivô Teichmann pode alcançar a marca de 200 tocos no NBB (João Pires/LNB)

Logo atrás #1
Se acertar mais duas bolas de 3 pontos no NBB, o ala Shamell, do Mogi, será o segundo jogador na história do campeonato a alcançar 600. O outro jogador a atingir esta marca é o ala/armador Marcelinho Machado, do Flamengo, que já possui 761.

Logo atrás #2
Mais três tocos do ala/pivô Teichmann e o jogador será o segundo a chegar na marca de 200 no NBB. Murilo Becker, pivô do Bauru, foi o primeiro a ultrapassar esta marca e já está com 207 bloqueios em sua carreira na história do campeonato.

Reencontro
O ala Caio de Souza, do Rio Claro, reencontrará sua ex-equipe nesta próxima partida. O jogador vestiu as cores do Mogi na temporada 2012/2013 do NBB em 34 partidas disputadas.

200
Faltam apenas três roubos de bola para o armador Tatu, do Rio Claro, chegar à marca de 200 bolas recuperadas em sua história no NBB.