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26-07-2024 | 10:40
Por Liga Nacional de Basquete

4 jogadores de basquete já foram escolhidos para levar o símbolo do Brasil na Cerimônia de Abertura na história de mais de 100 anos dos Jogos Olímpicos

Os porta-bandeiras da delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris serão Isaquias Queiroz, atleta da canoagem, e Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina de rugby seven, mas o basquete já ocupou essa importante posição em quatro edições das Olimpíadas.

Mário Jorge da Fonseca Hermes em Helsinque-1952. Foto: Divulgação/Domínio Público

O primeiro foi Mário Jorge da Fonseca Hermes, em Helsinque-1952. Natural do Rio de Janeiro, ele começou sua carreira no  Clube Central de Niterói e depois se destacou pelo Flamengo. Entre suas conquistas pela seleção brasileira está uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 1951 e uma prata no Mundial de 1954, dois anos depois de participar de sua única edição de Olimpíada.

Wilson Bombarda em Melbourne-1956. Foto: Divulgação/Domínio Público

Quatro anos depois, em Melbourne, na Austrália, novamente um jogador de basquete foi escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil: Wilson Bombarda. Ele também havia participado da campanha da seleção em Helsinque, mas, apesar de ter tido essa honra na cerimônia de abertura em 1956, não entrou em quadra naquela edição por causa de uma entorse no joelho direito, sofrida em um amistoso contra Cuba poucos dias antes do início da competição.

 

Wlamir Marques como porta-bandeira no desfile dos Jogos Olímpicos de Tóquio-1964. Foto: Divulgação/Domínio Público

Em 1964, em Tóquio, o escolhido foi Wlamir Marques, um dos maiores jogadores brasileiros do esporte da bola laranja. O Diabo Loiro, como era conhecido, chegou ao Japão credenciado pela conquista de dois títulos mundiais pela seleção brasileira, em 1959 e 1963, um vice mundial em 1954, além da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960. A seleção brasileira derrotou Porto Rico por 76 a 60 na disputa pelo bronze e subiu no pódio ao lado de Estados Unidos e União Soviética na Olimpíada do Japão.

Luiz Cláudio Menon em Munique-1972. Foto: Divulgação/Domínio Público

A última vez que um atleta de basquete foi escolhido como porta-bandeira foi em Munique-1972, com Luiz Cláudio Menon. Ele havia conquistado uma medalha de prata no Mundial da Iugoslávia dois anos antes, além de ter participado da conquista da competição em 1963 e sido bronze em 1967. Ele considera aquele momento o mais gratificante da sua trajetória no esporte.

Em Paris-2024, o Brasil não terá um atleta do basquete como porta-bandeira, mas a modalidade vai estar bem representada. São eles: LeBron James (Estados Unidos), Giannis Antetokounmpo (Grécia), Dennis Schröder (Alemanha), Emma Meesseman (Bélgica), Kuany Kuany (Sudão do Sul), Nauris Miezis (Letônia), Worthy de Jong (Holanda) e Przemyslaw Zamojski (Polônia). Os três últimos vão disputar o basquete 3×3.