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Coroada

19-06-2013 | 01:27
Por Liga Nacional de Basquete

Em cerimônia realizada na cidade de Genebra, na Suíça, Magic Paula é eternizada no Hall da Fama da Fiba

Paula discursou durante a cerimônia da Fiba (Divulgação)

A manhã desta quarta-feira foi de festa para o basquete brasileiro. Em cerimônia realizada na House of Basketball (Casa do Basquete), na cidade de Genebra, na Suíça, Maria Paula Gonçalves da Silva, eternizada nas quadras da modalidade da bola laranja como Magic Paula, foi eternizada no Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquete).

Entre os anos de 1977 e 1996, Paula brilhou com a camisa da Seleção Brasileira. Entre diversas conquistas com a camisa canarinho, a armadora foi uma das protagonistas do histórico título mundial do time verde-amarelo em 1994, no Austrália. Outro marco importante na carreira da atleta foi a medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996.

“São momentos que nunca esperamos. Recordei meus pais, minha infância, irmãs, técnicos, companheiras de equipes, a imprensa, os torcedores e um time que me emociona, que traz ótimas recordações sempre e que me trouxeram aqui para este prêmio. Minha gratidão a todos”, disse Paula.

No mesmo evento em que a brasileira foi condecorada, também passaram a integrar o Hall of Fame da FIBA os ex-jogadores Jean-Jacques Conceição (Angola), Teresa Edwards (Estados Unidos), Andrew Gaze (Austrália), David Robinson (Estados Unidos) e Zoran Slavnic (Sérvia), os técnicos John “Jack” Donohue (Canadá) e Cesare Rubini (Itália), e Pat Summitt (Estados Unidos), os ex-árbitros Valentin Lazarov (Bulgária) e Costas Rigas (Grécia) e Aldo Vitale (Itália), como cooperador.

Com a entrada de Paula, o Brasil passa a contar com cinco representantes no Hall da Fama da FIBA. Antes da ex-jogadora, que recebeu o mesmo apelido de um dos maiores jogadores da história, “Magic” Johnson, por conta de seu estilo de jogo arrojado, sua ex-companheira Hortência, o “Mão Santa” Oscar Schimidt, o bicampeão mundial Amaury Pasos e “Kanela”, treinador da Seleção masculina entre 1951 e 1971, já haviam sido indicados e estão eternizados no memorial da entidade máxima do basquete mundial.

Paula recebeu a homenagem ao lado de outras lendas do basquete mundial (Divulgação)