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Curiosidades da Final

26-05-2014 | 10:54
Por Liga Nacional de Basquete

Time que dominou os rebotes venceu 11 das 16 partidas válidas pela Final do NBB; veja dados, recordes, informações e curiosidades sobre as decisões

Cercando Brasília? Flamengo pode se igualar ao time candango em títulos do NBB (Brito Júnior/Divulgação)

Cercando Brasília? Flamengo pode se igualar ao time candango em títulos do NBB (Brito Júnior/Divulgação)

Se cuida, Brasília
Três vezes campeão do NBB e time com o maior número de títulos na história do campeonato, o Brasília pode ter sua hegemonia na competição igualada por seu maior rival. Bicampeão e atual finalista, o Flamengo, caso vença a decisão contra o Paulistano, levantará o troféu de campeão pela terceira vez e alcançará o time candango no ranking de maiores campeões.

Dois seguidos?
Campeão na última temporada, o Flamengo ainda pode se igualar ao Brasília em outro quesito.  A equipe do Distrito Federal é a única a conquistar dois títulos do NBB de maneira consecutiva, e caso os cariocas sejam campeões, ficarão com o lugar mais alto do pódio no NBB pela segunda vez em sequência, assim como os brasilienses.

Mandantes ou visitantes?
A Final do NBB passou a adotar o sistema de jogo único a partir da temporada 2011/2012 – antes, o campeão era definido em uma série melhor de cinco –. Desde lá, duas finalíssimas foram decididas em uma só partida, uma vencida pelo time visitante e uma pelo mandante:

NBB4 – (1º) São José 62 x 78 Brasília (3º)
NBB5 – (1º) Flamengo 77 x 70 Uberlândia (3º)

Topo de volta ao topo
Depois de três temporadas, o NBB volta a ser decidido entre os dois primeiros colocados da fase de classificação, o líder Flamengo e o vice Paulistano. Em todas as outras, a disputa pelo título envolveu o primeiro e o terceiro colocado das primeiras fases dos respectivos campeonatos.

NBB1: (1º) Flamengo 3 x 2 Brasília (2º)
NBB2: (1º) Brasília 3 x 2 Flamengo (2º)
NBB3: (1º) Franca 1 x 3 Brasília (3º)
NBB4: (1º) São José 62 x 78 Brasília (3º)*
NBB5: (1º) Flamengo 77 x 70 Uberlândia (3º)*

*Jogo único

Equipe que jogou em casa venceu xxxx

Equipe que jogou em casa venceu 12 das 16 partidas válidas pela Final do NBB na história (João Pires/LNB)

Anfitriões soberanos
Em toda história do NBB, foram disputadas 16 partidas válidas pela Final. Dessas 16, 12 foram vencidas pela equipe que jogou em casa, e apenas quatro terminaram com êxito do time visitante.

31-3
O Flamengo já disputou 34 partidas na HSBC Arena, palco da decisão, na história do NBB. O aproveitamento rubro-negro é quase perfeito, com 31 vitórias e apenas três derrotas.

Boas lembranças
A última vez em que o Flamengo atuou na HSBC Arena foi na primeira partida da atual temporada, no clássico dos campeões contra o seu rival Brasília. Na partida, os rubro-negros levaram a melhor, pelo placar de 84 a 82, em atuação fantástica do armador argentino Laprovittola, que em sua primeira partida no NBB, tomou conta do jogo e anotou 22 pontos e cinco assistências.

Tudo novo
Pela primeira vez finalista do NBB, o Paulistano nunca havia chegado tão longe em toda sua trajetória na competição. O máximo que havia conseguido foi o oitavo lugar na temporada passada, em que foi eliminado nas quartas pelo próprio Flamengo, seu adversário na grande final, por 3 a 0.

Comemoração do Paulistano

Vice- campeão estadual início da temporada, Paulistano vai à mais uma decisão (João Pires/LNB)

Honrando a capital
Com a inédita ida do Paulistano à Final do NBB, a cidade de São Paulo será representada pela primeira vez na decisão do maior campeonato de basquete do país, algo que nunca aconteceu antes.

Agora sim
Dois atletas do Paulistano, enfim, sentirão o gosto de disputar uma Final de NBB: o experiente armador Manteguinha e o ala/pivô Pilar já chegaram às semifinais, porém, bateram na trave e não foram à decisão do título nacional. O primeiro no NBB1, quando defendia o Joinville, foi varrido pelo próprio Flamengo na semi, por 3 a 0. Já o segundo, na temporada passada, quando jogava pelo Bauru, também ficou de fora da finalíssima contra o mesmo Flamengo, ao sofrer outro 3 a 0, para o Uberlândia nas semifinais.

Ele conhece
O único jogador do Paulistano que já disputou uma Final de NBB é o pivô Mineiro, que atuou pelo Brasília nas duas primeiras edições da competição nacional e entrou em quadra por suas decisões. No primeiro ano, o atleta de 2,12m e sua equipe perderam a série melhor de cinco por 3 a 2 e ficaram com o vice, já na temporada seguinte, o placar final foi o mesmo, mas em favor dos candangos, que ficaram com o título do NBB2.

Outra final, outra chance
No início da temporada, o Paulistano foi para a final do Campeonato Paulista, mas foi superado pelo Bauru na série melhor de três por 3 a 0 e ficou com o vice-campeonato estadual. Agora, os comandados de Gustavo De Conti chegaram a mais uma decisão e terão mais uma chance de levantar um troféu de campeão.

Giovannoni MVP Interna

Ala/pivô Guilherme Giovannoni, do Brasília, recebeu o prêmio de MVP da Final duas vezes (João Pires/LNB)

Garrafão MVP?
Desde que o prêmio de MVP das Final foi implantado, no NBB3, somente jogadores de garrafão levaram o troféu de melhor jogador da decisão para casa:

NBB3 – Guilherme Giovannoni (ala/pivô) – Brasília
NBB4 – Guilherme Giovannoni (ala/pivô) – Brasília
NBB5 – Caio Torres (pivô) – Flamengo

Jerome Meyinsse? Mineiro? Olivinha? Renato Carbonari? Shilton?  César? O prêmio de MVP da Final novamente ficará nas mãos de um gigante? Fique ligado!

De volta à Final
Depois de três temporadas, Marcelinho Machado está de volta a uma Final de NBB. A última vez em que entrou em quadra pela decisão do maior campeonato de basquete do país foi no NBB2, no dia 06 de junho de 2010, quando o Flamengo foi derrotado na série melhor de cinco para o Brasília, por 3 a 2. Na ocasião, o capitão do clube da Gávea anotou 16 pontos na derrota da sua equipe no Jogo 5 para os candangos, por 76 a 74.

Na temporada passada, em que os flamenguistas foram para a Final e sagraram-se campeões em cima do Uberlândia, o camisa 4 não entrou em quadra devido a uma contusão sofrida no início do campeonato que o deixou fora de toda a competição.

Mais um retorno, mais uma vez Paulistano
A volta de Marcelinho à Final será contra o Paulistano, mas a equipe da cidade de São Paulo participou de outro retorno do capitão rubro-negro. Depois de uma grave lesão que o fez perder a temporada passada inteira e ficar de fora dos cinco primeiros jogos do Flamengo na sexta edição por estar suspenso pelo STJD, o camisa 4 retornou ao NBB justamente contra o Paulistano, na sexta rodada e, com 19 pontos, foi o cestinha da tranquila vitória rubro-negra sobre os paulista, por 80 a 58.

Dono de três recordes da Final do NBB, Marcelinho retornará à decisão após três temporadas (Marco Aurélio/Divulgação)

Dono de três recordes da Final do NBB, Marcelinho retornará à decisão após três temporadas (Marco Aurélio/Divulgação)

Cestinha
Marcelinho já disputou dez partidas válidas por decisões da competição – cinco no NBB1 e cinco do NBB2 –, e coleciona média de 22,8 pontos em jogos da disputa pelo título, a maior entre todos os jogadores.

E recordista
Além disso, o camisa 4 rubro-negro é o recordista de pontos e de bolas de 3 em uma partida válida pela Final do NBB. No Jogo 2 da decisão do título do NBB2 contra o Brasília, fora de casa, no Ginásio Nilson Nelson, na capital federal, Marcelinho anotou incríveis 41 pontos, com incríveis dez bolas de 3 pontos, outro recorde.

Fora
O jogador que mais fez pontos em todas as decisões, no entanto, é o ala Alex Garcia, novo reforço do Bauru, que disputou quatro Finais de NBB pelo Brasília e registrou 245 pontos nas 15 partidas que disputou, média de 16,3 pontos.

Afiado
Além de ser o detentor do recorde de pontos e de bolas de 3 pontos, Marcelinho também é o jogador que mais acertou lances livres em uma partida de Final de NBB. No Jogo 3 da decisão da primeira edição do NBB, o capitão rubro-negro acertou 17 de 18 lances livres tentados (94,4% de aproveitamento), na vitória carioca sobre o Brasília, por 99 a 78.

Duplamente
A vitória rubr0-negra citada acima, por 99 a 78, contém, além do recorde de lances livres de Marcelinho, mais duas marcas históricas das decisões de NBB: o maior número de pontos de uma equipe (99), e a maior diferença (21 pontos).

Mão quente
O Flamengo ainda é dono de outro recorde da Final do NBB: o de bolas de 3 pontos em uma partida, alcançado três vezes. Nos Jogos 1, 2 e 3 da série Final da segunda edição do NBB contra o Brasília, o clube da Gávea converteu 14 tiros de longa distância e cravou a maior marca do fundamento nas decisões.

Ala Duda Machado é o recordista de assistências na história da Final do NBB, com 9 (Cadu Gomes/LNB)

Ala Duda Machado é o recordista de assistências na história da Final do NBB, com 9 (Cadu Gomes/LNB)

Armadores devendo
Nunca um jogador registrou dois dígitos em mais nove assistências em toda história das decisões de NBB. O dono do recorde de servidas em uma partida só, curiosamente, não é um armador, e sim, o ala Duda Machado, autor de nove passes perfeitos no Jogo 4 da Final do NBB2 contra o Brasília, vencido pelo Flamengo, por 94 a 74.

É o maestro
O armador que mais deu assistências em uma decisão é o ‘maestro’ Valtinho, ex- Brasília e hoje é atleta do Uberlândia, autor de oito passes que resultaram em cestas no Jogo 2 da Final do NBB1 contra o Flamengo, vencido pelos candangos, fora de casa, por 81 a 71.

Laprovittola? Dawkins? Gegê? Arthur Pecos? Será que algum armador de Flamengo ou Paulistano conseguirá dar mais de dez assistências na Final?

Xerife das Finais: pivô Estevam é dono de três recordes das decisões do NBB (Cadu Gomes/LNB)

Xerife das Finais: pivô Estevam é dono de três recordes das decisões do NBB (Cadu Gomes/LNB)

Estevam monstro!
Hoje jogador do Rio Claro, o experiente pivô Estevam pode ser considerado um dos reis da Final do NBB. Presente em três decisões, todas com o Brasília, o jogador de 2,11m é dono de três recordes individuais das decisões do maior campeonato do país:

– Rebotes: 14 no Jogo 4 da Final do NBB1, contra o Flamengo. Estevam divide a marca com seu ex-companheiro de time Márcio Cipriano, que apanhou o mesmo número de sobras no Jogo 2 da Final do NBB2, e com Murilo Becker, antes no São José, com 14 rebotes na decisão do NBB4.

– Tocos: 3 no Jogo 2 da Final do NBB1, contra o Flamengo. A marca é dividida com seu ex-companheiro de Brasília Alex Garcia, autor do recorde no Jogo 3 da decisão do NBB2, e com o pivô norte-americano Lewis, do Franca, no Jogo 3 da Final do NBB3 contra Brasília.

– Enterradas: 4 no Jogo 3 da Final do NBB1, contra o Flamengo. Junto dele estão outros dois jogadores: o pivô Lucas Tischer, autor de quatro cravadas no Jogo 1 da decisão do NBB3, e Lucas Cipolini, do Uberlândia, responsável por igualar a marca na finalíssima da temporada passada, contra o mesmo Flamengo.

Jogo coletivo
Das 16 partidas válidas pela Final do NBB já realizadas em toda história, 11 foram vencidas pelo time que distribuiu mais assistências. No cenário atual, o Flamengo é o segundo colocado no ranking de servidas no NBB6, com média de 16,55 por jogo, já o Paulistano não vai bem no fundamento e ocupa a antepenúltima posição (15º), com média de 12,43 passes perfeitos por partida.

Garrafão decisivo
Assim como a assistência, o rebote também é um fator decisivo para as vitórias nas decisões do NBB. A prova disso são as 11 vitórias dos times que pegaram mais ressaltos em 16 finalíssimas já realizadas na história do campeonato.

Dominar os rebotes pode ser algo decisivo para vencer uma Final de NBB (João Pires/LNB)

Dominar os rebotes pode ser algo decisivo para vencer uma Final de NBB (João Pires/LNB)

Aqui não!
Falando em garrafão, o toco, curiosamente, também é um dos fundamentos dominados pelos times vencedores dos duelos da Final do NBB. Dez das 16 partidas válidos o pela decisão do título nacional acabaram com êxito da equipe que deu mais “rejeições”.

Ganha jogo
“Bola de 3 ganha jogo, lance livre ganha campeonato”. O bom e velho ditado do basquete pode ser usado e provado nas decisões do NBB. Somente em oito das 16 Finais de NBB foram vencidas pela equipe que acertou mais tiros de 3 pontos, enquanto dez das 16 terminaram com triunfo da equipe que acertou mais lances livres.

O Paulistano é o segundo time que mais acerta lances livres no NBB6, com média de 21,4 tiros livres convertidos por jogo, enquanto o Flamengo converte em média 21,33 e ocupa a quinta colocação no ranking geral do fundamento.