HOJE
De igual para igual
Por Liga Nacional de Basquete
Brasil não se intimida com as estrelas da NBA e faz uma partida extremamente equilibrada com os EUA na preparação para as Olimpíadas

Nenê enterra bola sobre o olhar de LeBron James (Colin Foster/Divulgação)
A Seleção Brasileira Adulta masculina deixou uma boa imagem no seu desafio mais difícil até agora na preparação para as Olimpíadas de Londres, na noite desta segunda-feira (16/07). O Brasil jogou contra os EUA, time recheado de estrelas da NBA, e os encarou de igual para igual no Verizon Center, em Washington. A equipe verde e amarela chegou a terminar o primeiro quarto com dez pontos de vantagem sobre os norte-americanos — que puderam conhecer a força daquele que promete ser um dos principais adversários na briga por medalhas –, mas por causa de um segundo quarto complicado, foi superada pelos donos da casa por 80 a 69. Foi apenas a segunda derrota em oito amistosos já disputados desde junho.
O cestinha do confronto foi LeBron James, com 30 pontos, mas quem roubou a cena foi Marcelinho Huertas. O armador brasileiro superou os americanos Chris Paul e Deron Williams em todos os fundamentos, terminando a partida com 11 pontos, 13 assistências, cinco rebotes e muitos olhares de surpresa da torcida no Verizon Center. Já conhecido pelos americanos, Anderson Varejão também brilhou, com 12 pontos e 13 rebotes. Alex fez 14.
“O jogo foi muito físico, talvez até mais do que será permitido nas Olimpíadas. A arbitragem tolerou muitas faltas, mas sabíamos que seria assim. Foi bom o jogo num geral, com exceção do segundo quarto, em que perdemos muitas bolas, ficamos ansiosos e entramos na correria deles”, analisou Huertas.
Agora, a delegação viaja nesta terça-feira (17/07) para Estrasburgo, na França. Lá, o Brasil disputa, nos dias 21 e 22, um triangular contra os donos de casa e a Austrália, adversário de estreia no grupo B das Olimpíadas, dia 29 de julho.
O jogo
Mesmo repleto de astros da NBA e com quase 21 mil pessoas nas arquibancadas, o time dos EUA não intimidou o Brasil em nenhum instante. A verdade é que, no começo do jogo, foram os jogadores treinados por Rubén Magnano, comandados por um implacável marcador e letal finalizador Alex, que abriram vantagem. O primeiro quarto terminou com dez pontos de vantagem brasuca (17 a 27), após cesta de Anderson Varejão.
O segundo quarto, no entanto, foi mais para NBA do que para o basquete que será jogado nas Olimpíadas. A arbitragem permitiu o contato físico mais forte, que privilegiou os norte-americanos, e a vantagem que o Brasil havia construído caiu. O EUA fez 20 a 5, principalmente em contra-ataques finalizados por LeBron James, Kevin Durant e Kobe Bryant, e virou o placar no intervalo, para 37 a 32.
A partir do terceiro quarto, o jogo voltou a ficar equilibrado, apesar de um início melhor dos EUA. Nenê conseguiu superar a duríssima marcação dobrada quando pegava a bola, e as trocas de cestas se mantiveram frequentes, mas a vantagem ainda subiu mais três pontos (59 a 51).
Nos dez minutos finais, a defesa brasileira voltou muito agressiva, a atuação de Huertas ganhou ainda mais brilhantismo, Leandrinho fechou contra-ataques importantes e a vantagem caiu para quatro pontos. O técnico Mike Kryzewski não hesitou em parar o jogo e ter sua força máxima em quadra. Sete pontos seguidos de LeBron James fecharam o placar em 80 a 69.
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca