HOJE
Crescimento profissional
Por Liga Nacional de Basquete
Orientadores técnicos, Dedé Barbosa e Léo Figueiró compartilham experiências e abrem espaço para o debate com os treinadores e auxiliares que estão na disputa da LDB
Adquirir conhecimento é fundamental para qualquer profissão. Com os treinadores e auxiliares das equipes que participam da Liga de Desenvolvimento de Basquete não é diferente. Todos os profissionais que estão na disputa da competição que conta com o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) recebem o suporte de dois orientadores técnicos e, nesta semana, Dedé Barbosa e Léo Figueiró tiveram oportunidade de compartilhar suas experiências com eles.
Na terça-feira (16/07), no Rio de Janeiro, Dedé Barbosa, que é o orientador técnico responsável pelo Grupo B da LDB, fez uma clínica para os treinadores na Gávea, sede que recebe os jogos da segunda janela da primeira fase. Já Léo Figueiró reuniu os técnicos do Grupo A nesta quinta-feira (18/07), no Club Athletico Paulistano, em São Paulo.
A experiência foi bastante positiva, segundo os treinadores. Dedé Barbosa deu mais ênfase ao trabalho do ataque. Já Léo Figueiró trouxe como ponto principal o aspecto defensivo. Além de compartilhar como ambos procuram trabalhar suas equipes, os dois orientadores abriram espaço para uma troca de experiências, já que cada técnico tem uma percepção e passa por situações diferentes em uma partida.
“Foi uma experiência bem incrível. Sempre é bom estar junto de técnicos experientes, que possam nos apoiar e nos fazer crescer”, afirmou Janaína Chianca, técnica da Unifacisa. “A clínica foi muito legal. O Léo falou sobre um assunto que eu sou apaixonado, que é defesa, e, com certeza, vai ser um crescimento muito grande. Vou poder levar muitas coisas para a minha equipe.”
+ Entenda como funciona o trabalho do orientador técnico na LDB
Renan Custódio, técnico do Paulistano, também aprovou essa iniciativa da Liga Nacional de Basquete na LDB. “É super importante essa interação entre os treinadores. Podemos trocar conhecimentos, conversar um pouco, entender um pouco o que cada um está fazendo”, disse. “O Léo é um cara super renomado no basquete brasileiro. Muito bom tê-lo para conversar como orientador e estar numa clínica em que ele possa passar um pouco da experiência, o que ele tem feito, o que ele conheceu por aí. Podemos trocar essa ideia e dar um passo positivo para as nossas carreiras como treinadores.”
O feedback também foi bastante positivo no Rio de Janeiro. Chris Ahmed, treinador do São José Basketball, aprovou o fato de também conseguir expor o seu ponto de vista. “O Dedé Barbosa, que é o nosso orientador, está observando bastante os jogos e conseguiu passar algumas situações importantes, vendo todos jogando. Isso engrandece o nosso basquete, nos engrandece como técnicos e conseguimos trocar algumas ideias, ver o que seria melhor em algumas situações. Falamos, por exemplo, de pick and roll e foi importante ter alguns pontos de vista. Eu coloquei o meu e essa troca de informações é muito boa, porque conseguimos ter outras visões.”
O mesmo sentimento foi compartilhado por Christiano Pereira, treinador do Flamengo. O profissional já teve oportunidade de trabalhar como auxiliar de Dedé Barbosa. “O tópico proposto foi bastante relevante. Sei o quanto o Dedé é metódico e o conhecimento que ele tem sobre o assunto. A participação dos técnicos foi bastante relevante, porque são conceitos, situações, que cada técnico costuma ter o seu ponto de vista, e isso gerou questionamentos”, afirmou. “O basquete é um esporte muito dinâmico, não existe uma receita de bolo certa. Tudo que vem para somar em termos de conhecimento é de fundamental importância para cada um dos treinadores.”
Orientadores deste grupo de 26 treinadores, sendo 13 em cada sede, Dedé Barbosa e Léo Figueiró ficaram bastante satisfeitos com esta troca de vivência. “Foi uma experiência muito boa. Foram quatro dias vendo jogos, praticamente o dia todo, foi realmente muito rico em relação à capacitação, avaliação e análise dos times. Me senti muito bem em compartilhar conhecimento com treinadores e assistentes, sendo uma troca de informações muito valiosa entres nós”, afirmou o treinador, que agradeceu o convite da LNB para atuar nesta função e ao Flamengo, na figura do coordenador da base, Paulo Chupeta.
“A clínica foi muito bacana. A presença dos treinadores é muito gratificante, poder compartilhar conhecimento, escutá-los também, muitos técnicos com grande experiência no basquete e, basicamente, falamos de conceitos defensivos, de como gerar um maior entendimento nos atletas das ações necessárias para uma boa defesa”, completou Léo Figueiró.
A LDB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e Loterias Caixas, bola oficial Penalty, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), EMS, UMP e Genius Sports.