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Rio 2016

Despedidas históricas!

18-08-2016 | 04:22
Por Liga Nacional de Basquete

Derrotados nas quartas de final dos Jogos Olímpicos, argentinos Ginobili, Nocioni e francês Tony Parker anunciam a aposentadoria de suas seleções

Manu Ginobili, da Argentina

Tetracampeão da NBA, principal jogador da história do basquetebol argentino, Manu Ginobili se aposentou da seleção, após eliminação nos Jogos Olímpicos (Divulgação/FIBA)

Os Jogos Olímpicos do Rio de janeiro ainda não chegaram ao fim, mas o evento já contou com muitas despedidas emocionantes. Nesta quarta-feira (17/08), após serem derrotados nas quartas de final e eliminados da competição, os jogadores Manu Ginobili e Andrés Nocioni, da Argentina, e Tony Parker, da França, nomes mundialmente respeitados no âmbito do basquetebol, anunciaram suas aposentadorias de suas seleções por definitivo.

Campeões olímpicos em Atenas (2004), Ginobili e Nocioni fizeram parte da geração mais vitoriosa do basquete argentino. Além da medalha de ouro nas Olimpíadas, os dois juntos conquistaram um segundo lugar no Campeonato Mundial de 2002, nos Estados Unidos, e uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Andrés Nocioni, da Argentina

Campeão olímpico em 2004, Andrés Nocioni também se retirou da seleção argentina, após a derrota para os Estados Unidos (Divulgação/FIBA)

“Eu espero que a próxima geração olhe para cima e acredite que eles podem sonhar. Nós sonhamos que poderíamos vencer os melhores times do mundo e nós fizemos. Hoje é um sonho que virou realidade. Eu venho de uma pequena cidade, estar aqui, ao lado destes gigantes, é impensável”, afirmou Andrés Nocioni, que atua pelo Real Madrid (ESP).

Nesta edição das Olimpíadas, os argentinos fizeram uma primeira fase muito equilibrada com as demais seleções de seu grupo. Foram três vitórias, para Nigéria (94 a 66), Croácia (90 a 82) e Brasil (111 a 107), e duas derrotas, para Lituânia (81 a 73) e Espanha (92 a 73). Com a campanha, a Argentina se classificou ao mata-mata com o quarto lugar de sua chave e teve que encarar logo nas quartas de final os Estados Unidos. Após um bom início de partida, a seleção não conseguiu segurar os americanos e acabou derrotada, por 105 a 78.

“Já completei 20 anos atuando pela seleção argentina. Estou muito orgulho e ao mesmo tempo feliz. Triste e feliz, por ter a oportunidade de jogar esta partida (contra os Estados Unidos) com 39 anos, não é algo que acontece frequentemente”, disse Manu Ginobili, da Argentina, após a derrota para os Estados Unidos.

Tony Parker, da França

Já pela França, o armador Tony Parker, principal nome do país no esporte, também se aposentou da seleção, após a eliminação no Rio de Janeiro (Divulgação/FIBA)

O maior nome da história do basquete francês também fez do Rio de Janeiro o seu último palco com o uniforme de sua seleção. Com a França, o armador foi o MVP do Campeonato Europeu de 2013, na Eslovênia, onde os franceses conquistaram seu principal título em toda a história da seleção. Parker também fez parte dos elencos que subiram no pódio da competição em 2011, na Lituânia, medalha de prata, e em 2015, como anfitriões, medalha de bronze.

Os franceses também tiveram um torneio olímpico com altos e baixos no Rio de Janeiro. Na primeira fase, a seleção teve o mesmo desempenho da Argentina. Três vitórias, diante da China (88 a 60), Sérvia (76 a 75, com arremesso vencedor de Parker) e Venezuela (96 a 56), e duas derrotas, para a Austrália (87 a 66) e Estados Unidos (100 a 97). Segunda colocada de seu grupo, a França seguiu enfrentou a Espanha nas quartas de final e acabou eliminada, assim como em 2008, pelos rivais espanhóis, por 92 a 67.

“Nos últimos 16 anos tem sido ótimo e eu não me arrependo um segundo. Estou obviamente desapontado que perdemos o jogo e penso que poderíamos ter feito muito melhor, mas a Espanha estava em uma grande noite. Nós tomamos a decisão de parar o Pau Gasol e o Nikola Mirotic foi preciso, isto é o basquete”, falou Tony Parker, em sua despedida da seleção francesa.