76

X

79

COMPARE AS EQUIPES

76

PTS

79

5

A3C

9

21

A2C

22

19

LLC

8

40

RT

43

11

ASS

10

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

A atmosfera do Ginásio Vasco da Gama não poderia estar melhor para a abertura da Liga Ouro na manhã deste sábado (27/02). Lotado, cheio de bandeiras e tomado pela euforia dos torcedores cruzmaltinos. No entanto, quem fez a festa no final foi o Ginástico/Olympico, que na prorrogação, contou com o brilho de Lucas “Locke” e levou a melhor sobre Vasco da Gama, pelo placar de 79 a 76.

Locke clutch: Para sair de quadra vencedor, o Ginástico contou com o brilho de um “novo herói”. Vindo do banco, o armador Lucas Avelino, o “Locke”, vinha tendo atuação discreta antes da prorrogação e estava com apenas três pontos na conta. No entanto, a chama reacendeu no tempo extra, e Locke foi responsável por nove dos 12 pontos do time mineiro na parcial adicional.

Fala aí: “A gente treina para isso, né? O gostoso do basquete é esse finalzinho de jogo, essa prorrogação. Quem não quer estar na quadra em um momento como este? No Ginástico estou tendo mais uma oportunidade de trabalhar e mostrar meu basquete. Sempre fiquei mais no banco, mas sempre me imaginei nesta posição de decidir, e sempre tive em mente que quando eu estiver em quadra preciso estar pronto. Hoje fui eu, mas poderia ter sido qualquer outro do time. Fico feliz por termos saído com a vitória”, disse o herói do jogo, Lucas “Locke”.

A união faz a força: Além de Lucas, outros três atletas registraram dígitos duplos na pontuação e colaboraram diretamente para o triunfo do Ginástico: o armador Fred, com 15 pontos e ainda mais cinco assistências, o ala/pivô Fabrício, que marcou 12 pontos e pegou sete rebotes, e o ala/armador Perez, que saiu do banco e foi responsável por dez pontos.

Pegou fogo: Pelo lado do Vasco, o destaque ficou por conta do ala/armador Marcellus, que através de sua ótima condição física, saiu do banco, colocou fogo no jogo e comandou a reação carioca no segundo tempo. No final, o camisa 11 foi o cestinha da partida, com 17 pontos, além de ter pegado sete rebotes e roubado três bolas.

Fala aí: “Foi nosso primeiro jogo oficial juntos. Ainda estamos pecando em algumas coisas, como não saber bem onde cada um gosta de jogar e outras coisas. Para mim é o conjunto, não faltou nada mais que isso. Fizemos um bom jogo e estávamos com o controle da partida no último quarto, então perdermos aí. No basquete é assim, não matou, morreu”, comentou o nome do Vasco na partida, Marcellus.

E agora: Depois desta partida, Vasco e Ginástico voltarão a se enfrentar já nesta segunda-feira (29/02), novamente no Ginásio Vasco da Gama, no Rio de Janeiro (RJ), às 19h30 (de Brasília).

Moisés, do Ginástico, e Jeff Agba, do Vasco

Jeff Agba, do Vasco, e Moisés, do Ginástico

Luisinho, do Ginástico

Hélio, do Vasco

Fred, do Ginástico

Hélio, do Vasco, e Fred, do Ginástico

Hélio, do Vasco, e Fred, do Ginástico

Christiano Pereira, técnico do Vasco

Jefferson Teixeira, técnico do Ginástico

Ginásio Vasco da Gama

Marcellus, do Vasco

Vasco x Ginástico

Christiano Pereira, técnico do Vasco

Jefferson Teixeira, técnico do Ginástico

Lucas, do Ginástico, e Marcellus, do Vasco

Luisinho, do Ginástico, e Collum, do Vasco

Adyb, do Ginástico, e Marcellus, do Vasco

Fabrício, do Ginástico, e Jeff Agba, do Vasco

Fabrício, do Ginástico, em entrevista ao #NBBnaWeb

Fabrício, do Ginástico

Hélio, do Vasco, e Moisés, do Ginástico

Collum, do Vasco, e Fabrício, do Ginástico

Marcellus, do Vasco, e Moisés, do Ginástico

Marcellus, do Vasco, e Moisés, do Ginástico

Torcedor do Vasco

Hélio, do Vasco, e Lucão, do Ginástico

Torcedor do Vasco

Gaúcho, do Vasco

Pérez, do Ginástico

Pérez, do Ginástico, e Marcellus, do Vasco

Comemoração Alef e Lucas, do Ginástico

Lucas, do Ginástico, e Hélio, do Vasco

Comemoração do Ginástico

Nem aí: Apesar de toda festa feita pela torcida do Vasco, quem começou o jogo a todo vapor foi o Ginástico. Com defesa fulminante e sem dar espaço algum ao ataque carioca, o time mineiro abriu 6 a 0 logo de cara e manteve sua superioridade até o final do primeiro quarto, que terminou com placar de 16 a 9 para a equipe visitante.

Sem tirar o pé: No segundo quarto, o clube de São Januário até voltou mais vibrante e com sede de virada, mas apresentou um baixo aproveitamento mediante à fortíssima defesa mineira. Desta forma, os comandados do técnico Jefferson Teixeira permaneceram firmes na ponta do placar e foram para o vestiário com cinco pontos de vantagem, placar de 32 a 27.

Voltou com tudo: Mas na volta do intervalo, o Vasco voltou com tudo e mudou a história da partida. Com grandes participações de Marcellus, Robby Collum e Gaúcho, a equipe da casa chegou a ter 20 a 10 de vantagem na parcial e não só virou o jogo como ainda abriu cinco pontos (47 a 42). No final do período, vitória parcial do time da casa, por 53 a 49.

Longe de acabar: Já na parcial final, o clube carioca chegou a ter sete pontos de vantagem (61 a 54), mas o Ginástico reagiu e, em um piscar de olhos, emplacou uma corrida de 7 a 0 e empatou o confronto em 61 a 61. Mas depois de abrir quatro pontos logo em seguida (65 a 61), o time de Minas Gerais voltou a encostar no placar e deu ainda mais dramaticidade ao confronto, que mesmo restando pouco menos de dois minutos para acabar, estava longe de acabar.

Vamos ao tempo extra: O Ginástico correu atrás no minuto final e tornou a empatar o jogo, em 65 a 65. E quando o time mineiro teve a bola no ataque novamente, Pérez fez a jogada e acionou o garoto Alef, que embaixo da cesta, não titubeou e fez a bola da virada restando 15 segundos para acabar (67 a 65). Mas no ataque carioca, o jogo foi empatado graças a dois lances livres de Drudi (67 a 67), que após rebote ofensivo, por pouco não fez a cesta sofrendo falta. Tudo igual ao final do quarto período, e prorrogação!

Dramático: O tempo extra foi de tirar o fôlego. O armador Lucas “Locke” estava impossível e, com oito pontos em oito tentados, colocou o Ginástico em vantagem na partida (75 a 73). Com um lance livre de Douglas Nunes restando 30 segundos para acabar, o Vasco cortou para um (75 a 74) a margem e ainda se manteve no jogo, mas uma nova bola de 3 do clube mineiro, desta vez com Fred, levou a diferença para quatro pontos (78 a 74) restando 11 segundos para o fim.

Foi por pouco: Depois de falta sofrida, o vascaíno Hélio foi para a linha dos lances livres e converteu as duas cobranças, o que reduziu a vantagem mineira para dois pontos, faltando dez segundos para acabar (78 a 76). Na saída de bola, Fernando Mineiro sofreu o contato faltoso e também foi para a linha dos tiros livres, mas errou as duas tentativas e deu esperanças ao Vasco, que só não virou o jogo pois a bola de 3 pontos de Hélio faltando dois segundos para o fim não caiu.

Fala aí: “Foi nossa estreia depois de sete meses se preparando. A ansiedade nos atrapalhou um pouco no começo, mas acho que conseguimos controlar. Nossa ideia era jogar um jogo bem físico em cima do Vasco, pois eles se prepararam apenas dois meses e não estão tão bem fisicamente. Mas jogar aqui, contra essa torcida, que é show de bola, é difícil. Quero parabenizar também a volta do Vasco ao basquete. Eles conseguiram se impor no terceiro quarto, mas tivemos cabeça no final. Erramos, deixamos eles empatarem. Na prorrogação mantivemos a calma. Felizmente matei as bolas que chutei, Fred também finalizou e saímos com essa grande vitória. Está todo mundo de parabéns”, comentou Lucas, do Ginástico.