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Dia de Marcelinho?

03-02-2016 | 11:32
Por Liga Nacional de Basquete

Prestes a alcançar duas marcas no NBB, Marcelinho Machado pode ter noite histórica nesta quinta-feira; veja curiosidades do duelo entre Flamengo e Paulistano

Já foi Final
Flamengo e Paulistano não é um confronto qualquer. Na temporada 2013/2014, as duas equipes fizeram a Final do NBB, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Em jogo único, o time carioca levou a melhor, pelo placar de 78 a 73, e conquistou seu terceiro título da competição na história.

Os caras
Os principais nomes da decisão de 2013/2014 ficaram por conta do ala Marcelinho Machado, autor de 16 pontos, mesma marca do pivô norte-americano Meyinsse, que ainda pegou quatro rebotes e foi eleito o MVP daquela Final. Pela equipe paulista, os maiores anotadores foram Holloway, hoje no Pinheiros, com 15 pontos, e Dawkins, ainda remanescente no elenco alvirrubro, com 14 tentos e seis rebotes.

Com maior poder de decisão, Flamengo garantiu seu terceiro título do NBB, sendo o segundo de maneira consecutiva (Luiz Pires/LNB)

Com Meyinsse MVP, Flamengo foi campeão do NBB 2013/2014 do NBB em cima do Paulistano (Luiz Pires/LNB)

Bem mais Flamengo
Por falar em histórico, rubro-negros e alvirrubros se enfrentaram em 19 oportunidades no NBB. Destes, 17 foram vencidos pela equipe do Rio de Janeiro e apenas duas pelo clube da capital paulista.

Foi no 1º turno
Uma destas vitórias do Paulistano sobre o Flamengo foi no primeiro turno da atual temporada do NBB. Em duelo válido pela quinta rodada, realizado no Ginásio Antonio Prado Jr, a equipe do técnico Gustavo De Conti bateu os atuais tricampeões, por 67 a 61, e quebrou um jejum de dez jogos e quatro temporadas sem vencer o clube da Gávea no NBB.

Caio Torres é um dos grandes responsáveis pela boa campanha do Paulistano (delima/dubem)

Destaque do Paulistano, Caio Torres foi MVP da Final do NBB 12/13 pelo próprio Flamengo (delima/dubem)

Dominou e levou
Para sair de quadra com a vitória sobre o Flamengo no primeiro turno e quebrar o incomodo jejum, o Paulistano contou com grande atuação do pivô Caio Torres, responsável por 22 pontos, sete rebotes e 24 de eficiência. Pelo lado rubro-negro, o destaque ficou por conta do ala Marquinhos, com 13 pontos.

Marcante demais
Caio Torres, por sua vez, disputou seus dois primeiros NBB’s na carreira justamente com a camisa do Flamengo, nas temporadas 2011/2012 e 2012/2013. Na segunda, o pivô não só conquistou o título como também faturou o prêmio de MVP da Final, ao anotar um expressivo duplo-duplo de 23 pontos e dez rebotes (26 de eficiência) no triunfo rubro-negro sobre o Uberlândia, na HSBC Arena, por 77 a 70.

Soberano
Ainda falando nele, Caio Torres é o líder em bolas de 2 pontos convertidas nesta temporada do NBB, com média de 5,7 por partida. De quebra, o camisa 13 do Paulistano é o quarto cestinha do campeonato, com média de 16,7 pontos por partida, além de ser o reboteiro de sua equipe, com 6,2 sobras de média por duelo. Que fase!

Já passou por lá
Por falar em reencontro, o ala/pivô Rafael Mineiro, do Flamengo, iniciou sua trajetória no NBB com a camisa do Paulistano, em 2008/2009, quando tinha apenas 21 anos. Na mesma temporada, o jogador, agora com 27 anos, registrou em média 11,2 pontos e 5,3 rebotes por partida.

Valtinho, do Paulistano, e Larry, do Mogi

Valtinho, do Paulistano, enfrentou o Flamengo 27 vezes no NBB e tem seu recorde pessoal de pontos justamente contra os rubro-negros (delima/dubem)

Conhece bem
O experiente Valtinho, armador do Paulistano, fez história enfrentando o Flamengo. O jogador já disputou 27 jogos, com direito a três Finais de NBB contra a equipe rubro-negra – ganhou uma e perdeu duas. Além disso, seu recorde pessoal de pontos na competição nacional foi anotado justamente contra o clube da Gávea:

Na temporada de abertura do NBB (2008/2009), no primeiro dérbi entre Flamengo e Brasília na história do campeonato, o “Maestro” registrou incríveis 32 pontos, sendo 17 deles vindos de 18 lances livres tentados (94,4% de aproveitamento), e totalizou 33 de eficiência. Valtinho só não foi cestinha deste duelo, vencido pelo próprio Brasília, por 82 a 78, porque do outro lado estava Marcelinho Machado, autor de 34 pontos.

A fase é boa
No atual momento, o Flamengo é o líder isolado do NBB, com 15 vitórias, sendo nove delas nas últimas nove rodadas, e só três derrotas (83,3% de aproveitamento). De quebra, na última semana, a equipe do técnico José Neto venceu as três partidas que fez na primeira fase da Liga das Américas 2016 e ficou com a liderança do Grupo C, ao vencer Gimnasia Indalo (ARG), Aguilas de Tunja (COL) e Correcaminos de Colón (PAN).

Neste jogo, Marcelinho pode chegar a 800 bolas de 3 e 1.000 rebotes no NBB (Alex Tavares/LNB)

Neste jogo, Marcelinho pode chegar a 800 bolas de 3 e 1.000 rebotes no NBB (Alex Tavares/LNB)

Dia de Marcelinho
Pode ser um dia histórico para Marcelinho Machado. Líder absoluto em bolas de 3 pontos na do NBB, o experiente ala de 40 anos precisa de quatro tiros longos para ser o primeiro jogador na história a chegar à marca de 800 convertidas. Além disso, o capitão do Flamengo está a apenas dois rebotes de completar 1.000 na competição e ser o 19º atleta a registar este feito.

Alvo certo
Ainda falando nele, Marcelinho possui média de 19,4 pontos em duelos contra o Paulistano no NBB (253 pontos em 13 jogos). Já na atual temporada, o jogador tem média de 12,3 pontos e é o terceiro cestinha do Flamengo no campeonato.

Arsenais potentes
Flamengo e Paulistano possuem dois dos melhores ataques deste NBB: os cariocas o terceiro (84,7 pontos por jogo) e os paulistas o quinto (81,2 pontos por jogo).

Coletividade vencedora
Dono de um fortíssimo elenco, o Flamengo vem se destacando pelo jogo coletivo e este estilo vem dando muito certo. O time do Rio de Janeiro é líder em assistências deste NBB, com média de 19,3 por partida. Uma das provas da extrema coletividade da equipe é o curioso fato de nenhum atleta rubro-negro figurar no Top 10 de assistências do campeonato. Os principais garçons da equipe são Rafa Luz (3,9 por jogo), Marquinhos (3,4 por jogo), Marcelinho Machado (3,1 por jogo) e Gegê (3,1).