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Segue naAustrália

29-09-2020 | 03:25
Por Liga Nacional de Basquete

Cria do Sesi Franca, Didi Louzada permanecerá no Sidney Kings para a temporada 2020/2021, mas seguirá monitorado pelo staff do Pelicans

Didi vai para sua segunda temporada no Sydney Kings (Divulgação/Sydney Kings)

Didi Louzada está voltando para a Austrália. O capixaba, ala da Seleção Brasileira, acertou sua permanência no Sydney Kings e embarca nesta terça-feira (29/08), para Sydney, onde vai se apresentar à equipe para a disputa da NBL 2020-2021 (ainda sem data de início confirmada). Esta será a segunda temporada de Didi no time, onde jogou ao lado do pivô Andrew Bogut, campeão da NBA pelo Golden State Warriors em 2015, no último campeonato.

Didi foi selecionado pelo Atlanta Hawks na 35ª posição do Draft 2019 e envolvido em negociação com o New Orleans Pelicans na sequência, e segue em contato com a franquia americana, que estará monitorando o atleta na Oceania. Cinco meses depois de retornar ao país em razão da pandemia, Didi se diz pronto para uma temporada cheia de compromissos importantes, que inclui o Torneio Pré-Olímpico, na Croácia, em junho.

“Estou muito motivado para esta temporada, vai ser um ano cheio e a saudade de voltar a jogar é enorme. Estou voltando à Austrália feliz para mais um ano pelo Sydney Kings, uma equipe que me abraçou, me fez sentir em casa, onde os fãs são especiais, é o lugar ideal para eu seguir me desenvolvendo, mais bem adaptado, para evoluir o meu jogo. Espero que a gente faça um grande campeonato para voltar à final e disputar o título”, afirmou o ala.

Durante a pandemia, Didi dividiu o tempo entre Cachoeiro do Itapemirim (ES), ao lado da família, e Vitória (ES), onde passou por períodos de treinamentos, mas investiu também em um mês de treinos de mais qualidade nos Estados Unidos entre julho e agosto.

“Eu tinha limitações no Brasil para treinar, não apenas pela questão do distanciamento social, que era necessário, mas também pela estrutura, que estava longe de ser a ideal. Segui à risca todos os protocolos de segurança e saúde, e preciso agradecer a todos que estiveram me dando suporte, me ajudando, mesmo com tantas dificuldades de quadra e academia, para que eu pudesse me manter ativo e diminuir os impactos nesses cinco meses no país. Nos EUA, os treinamentos foram muito bons, eu e meus agentes tomamos essa decisão pela importância de ter um trabalho de mais intensidade, de mais qualidade e de níveis mais altos de exigência. Foi fundamental para mim”, comentou Didi, que é agenciado pela A11 Sports Management.

Sobre o New Orleans Pelicans, equipe que o selecionou no NBA Draft 2019 – após negociação envolvendo o Atlanta Hawks – Didi segue em contato com a franquia.

“Acompanhei o Pelicans na retomada da temporada, na ‘bolha’, e fiquei feliz em ver como a equipe se comportou, pelo alto nível de competitividade, em especial porque é um time novo. É um grupo de talento e promissor, que tem muito a crescer. Torço para que o Pelicans venha ainda mais forte na próxima temporada. Tenho contato frequente com a equipe e com os amigos que fiz na Summer League, eu e meus agentes conversamos bastante com o GM, sobre futuro, sobre os meus passos, estão me acompanhando e vão estar monitorando a minha temporada na Austrália”, disse Didi.

Falando de Seleção Brasileira, o capixaba espera estar no grupo que vai à Croácia em junho para a disputa do Torneio Pré-Olímpico, que acontece na cidade de Split. Apenas o campeão garante vaga nos Jogos de Tóquio, em 2021, e o Brasil está na mesma chave de Tunísia, Alemanha, Rússia, México e dos anfitriões. Expectativa e confiança.

“Espero ser convocado, estar no grupo, e que o Brasil possa fazer a melhor preparação possível para esse Pré-Olímpico. Temos uma base forte, que mescla jovens de qualidade e jogadores experientes, que já mostrou sua força, e representar o meu país é sempre motivo de orgulho para mim. É uma chave duríssima, mas estou confiante. Sabemos do nosso potencial e vamos lutar pela vaga para o Japão”, finalizou Didi.

Didi elogiou o grupo da Seleção Brasileira para o Pré-Olímpico de 2021 (Divulgação/FIBA)