#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Dragão vivo!

Paulistano CAP 59
x
70 Bauru Basket BAU
14
1ºQ
X
18
19
2ºQ
X
16
17
3ºQ
X
20
9
4ºQ
X
16

Gin. Antonio Prado Jr

5 de maio de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

À frente desde o início, Bauru tem Hettsheimeir inspirado, segura Paulistano em São Paulo e empata série semifinal em 1 a 1

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
59
X
70
59
PTS
70
11
A3C
12
10
A2C
12
6
LLC
10
37
RT
49
13
ASS
13

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Está tudo igual na série semifinal entre Paulistano/Corpore e Sendi/Bauru Basket. Na tarde deste sábado, em pleno Ginásio Antonio Prado Jr, em São Paulo (SP), os atuais campeões do NBB CAIXA foram agressivos do início ao fim e saíram de quadra com uma imponente vitória fora de casa, pelo placar de 70 a 59. Com isso, empataram a série em 1 a 1.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

E agora: Com tudo igual no placar do confronto, as equipes farão o Jogo 3 da série nesta terça-feira (08/05), novamente no Ginásio Antonio Prado Jr, em São Paulo (SP), às 19h30 (de Brasílía), com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Hett é o cara: Ninguém foi capaz de segurar Rafael Hettsheimeir. Muito ativo e confiante, o pivô do Dragão estava com a mão quente e foi responsável por nada menos que 23 pontos (6/11 nas bolas de 3). Além disso, apanhou expressivos 14 rebotes e completou sua atuação de gala com um duplo-duplo que lhe rendeu 28 de eficiência.

Fala aí, Hett: “A defesa foi o fator primordial da nossa vitória hoje. Depois de uma derrota dura dentro de casa, nós conseguimos reverter e vencer este jogo aqui em São Paulo. Mas não tem nada definido ainda. É uma série muito dura e temos mais um jogo aqui na casa deles para tentarmos vencer também. Vamos focar nesse Jogo 3 para levar a série de volta para Bauru em vantagem”, disse Rafael Hettsheimeir.

Grandes contribuições: Quem também se sobressaiu e merece todos os aplausos no Bauru é o ala Isaac, que dominou a primeira parte do duelo e totalizou 18 pontos. Com 15 pontos, o sempre agressivo armador norte-americano Kendall Anthony foi outro grande nome da equipe bauruense. O garoto Gabriel Jaú foi um monstro na defesa e contribuiu com nove pontos e dez rebotes.

Que defesa: Não é fácil parar a máquina que é o Paulistano no quesito pontuação. Mas na tarde deste sábado, o Bauru não só “conseguiu” como limitou o melhor ataque do NBB CAIXA a nada menos que 59 pontos, menor marca ofensiva da equipe do técnico Gustavo De Conti na temporada. O aproveitamento do CAP nas bolas de 3 foi de apenas 27,1% (11/40) e nas bolas de 2 foi de 35,7% (10/28).

O antídoto? #1 Para frear o ímpeto do forte ataque alvirrubro, os comandados do técnico Demétrius Ferracciú adotaram algumas estratégias fundamentais. Uma delas foi apostar em um jogo mais cadenciado, praticamente sem contra-ataques – foram apenas cinco pontos de contra-ataque. Com um ataque mais controlado dos bauruenses, o Paulistano não conseguiu ter a bola nas mãos para correr e jogar em uma rápida transição, como fez durante a temporada toda.

O antídoto? #2 Além disso, na defesa, dobras nos corta-luzes com os armadores permitiram alguns chutes livres dos pivôs da equipe paulistana, que não tiveram bom aproveitamento. Outro fator diferencial foram os rebotes. O Bauru apanhou 49 sobras, contra 37 do adversário. Desta forma, o Dragão conseguiu minar a força ofensiva do CAP e ficar praticamente todo o duelo em vantagem.

Fala aí, comandante: “No Jogo 1 saímos mais para o jogo. O Paulistano teve mérito de jogar da maneira que eles gostam e tiveram sucesso conquistando a vitória lá. Já aqui, conseguimos controlar mais o jogo, visto que passamos grande parte dele na frente do placar. Hoje o placar foi baixo, o que era nosso objetivo. Praticamente não fizemos contra-ataques, limitamos muito o jogo de 5×5 e o Paulistano, consequentemente, também não teve contra-ataques. Além disso, dominamos os rebotes. Então, acho que todos estes foram aspectos que conseguimos arrumar de um jogo para o outro e conquistamos esta grande vitória, igualando a série”, declarou o técnico do Bauru, Demétrius Ferracciú.

Fala aí, comandante #2: “O objetivo era cadenciar o jogo. Se a gente não tivesse um contra-ataque ‘puro’ de quatro contra um ou quatro contra dois, por exemplo, era para segurar. Ainda assim erramos algumas vezes, porque na hora a mão do jogador ‘coça’ para querer atacar, mas nós tivemos a personalidade do controle do jogo e isso que foi importante. Isso nos traz uma confiança grande dentro da série, sabendo que ela está aberta e, pelo equilíbrio das duas equipes, consequentemente irão haver jogos equilibrados”, concluiu Demétrius.


Marca quebrada: Único invicto como mandante na temporada, então com 16 vitórias em 16 partidas, o Paulistano teve seus 100% de aproveitamento ao lado da torcida quebrados pelo Bauru na tarde deste sábado. Curiosamente, a abertura da atual edição do NBB CAIXA entre CAP x Bauru foi realizada no mesmo Ginásio Antonio Prado Jr, mas com mando bauruense devido a uma suspensão ao Dragão. O resultado também foi favorável ao time do técnico Demétrius, por 72 a 71.

Eles tentaram: Pelo lado do Paulistano, que não teve bons aproveitamentos ofensivos – foram 27,1% nas bolas de 3 pontos e 35,7% nas bolas de 2 –, os destaques ficaram por conta do ala/armador Kyle “Zoom” Fuller, com 13 pontos, do armador Yago Mateus, com 12 pontos, sendo sete deles no terceiro quarto, e do ala/pivô bahamense David Nesbitt, autor de 11 pontos e cinco rebotes. Com seis pontos, dois roubos de bola e três tocos, o pivô Du Sommer foi, como sempre, muito voluntarioso na defesa.

Fala aí, Du: “Tudo começa pelas nossas falhas defensivas. Nós pecamos muito, então, sem essa defesa boa, a gente não consegue sair rápido para o ataque. Hoje o nosso aproveitamento não foi aquele que temos costume de apresentar. São pequenos detalhes que em um jogo de playoffs fazem diferença. Vamos sentar, ver os erros e tentar corrigir para o próximo jogo”, lamentou Du Sommer.


Início bauruense: O Bauru começou a partida com bastante agressividade dos dois lados da quadra. Na defesa, o Dragão travou o ataque do Paulistano e se beneficiou do baixo aproveitamento dos donos da casa. No ataque, contou com um inspirado Isaac para abrir uma vantagem de dez pontos (18 a 8) e fechar o primeiro quarto na frente, por 18 a 14.

Melhora alvirrubra: Já na parcial seguinte, os bauruenses permaneceram com bom volume no ataque, desta vez liderado pela mão quente de Rafael Hettsheimeir. Com isso, segurou a diferença favorável próxima de sete pontos. Mas o Paulistano reagiu na partida. Aproveitando os erros da equipe do técnico Demétrius Ferracciú, os alvirrubros conseguiram correr e ter mais volume no ataque, “do jeito que gostam”. Assim, cortou o prejuízo para apenas um ponto antes da ida para o vestiário.

Segurou a vantagem: O Paulistano até virou a partida (34 a 33) no início do terceiro quarto, mas o Bauru, muito seguro, não permitiu e logo tomou a ponta do placar. Ainda com Hettsheimeir quente nas bolas de fora, o Dragão segurou a vantagem e caminhou para o último quarto com quatro pontos de frente (54 a 50).

Sequência decisiva: O período final parecia reservar uma emoção a parte até os momentos finais, mas os cinco últimos minutos foram dominados pelo Dragão. Depois de ver o Paulistano cortar a diferença para um ponto (55 a 54), o esquadrão bauruense emplacou uma corrida de 12 a 3 no tempo restante e abriu uma decisiva vantagem de dez pontos (67 a 57) ainda no minuto final, o que decretou de vez a vitória em solo alvirrubro.