Espelho

Em fase de transição de pivô para ala/pivô, Lucas Cauê aprendeu de perto com Jefferson William no Nike Elite NBB Camp (Caio Casagrande/LNB)

O 1º Nike Elite NBB Camp promoveu um encontro entre um jovem aprendiz e uma de suas referências no basquete. No grupo dos alas/pivôs, o garoto Lucas Cauê, de 19 anos, teve a oportunidade de aprender de perto com um de seus ídolos na posição: Jefferson William, que comandou a equipe que ainda contou com Du Sommer (Paulistano/Corpore), Wesley Sena (Mogi das Cruzes/Helbor) e Gabriel Jaú (Gocil/Bauru Basket).

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Com 2,03m de altura, o jovem atleta do EC Pinheiros vem passando por uma transição de funções em sua carreira. Cauê sempre atuou como pivô (5) ao longo de sua trajetória nas categorias de base, no entanto, atravessa uma migração para a posição de ala/pivô (4). E para ajudar nessa transformação, nada melhor do que seguir as dicas de um dos melhores atletas da posição, Jefferson William, campeão e Melhor Pivô do último NBB CAIXA.

“A transição foi uma coisa muito boa, porque sinceramente nunca gostei de jogar só embaixo da cesta, como ‘cincão’. Ainda tenho pensamento de pivô, cabeça de pivô, por mais que eu jogue em outra posição, mas essa experiência no camp me ajudou muito nessa transição que estou atravessando”, comentou Lucas Cauê.

“Aprender de perto com ele, que é uma referência e um espelho para mim, foi muito bom”, disse Lucas Cauê (Caio Casagrande/LNB)

“Estar do lado do Jefferson nesse camp foi incrível e me mostrou uma coisa que sempre admirei: ele é um cara gigante, que arremessa e joga bem no pivô. Quando fiquei sabendo que estaria no time dele logo pensei: ‘preciso aprender a arremessar com ele’. Ele é um ala/pivô diferente, que todos precisam marcar de perto nas partidas, coisa que não se vê muito nessa posição. Aprender de perto com ele, que é uma referência na posição e um espelho para mim, foi realmente muito bom”, completou o novo ala/pivô.

Nascido em 1998, Lucas Cauê integrou a Seleção Brasileira desde o Sub-17, em que chegou, inclusive, a disputar a edição 2015 da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Naquela ocasião, ainda jogava um pouco mais próxima à cesta, mas já mostrava sinais de que poderia migrar para a posição 4 por possuir uma técnica bastante apurada em relação aos outros pivôs. No ano seguinte, foi campeão da LDB 2016 com o Pinheiros, ao lado de Georginho e Lucas Dias.

Ainda no assunto Seleção, fez parte da equipe que conquistou o vice-campeonato do Sul-Americano de 2015 Sub-17 e ficou com o bronze da Copa América Sub-18 em 2016. Já neste ano de 2017, chegou a se inscrever o Draft da NBA, assim como seu companheiro de equipe Aquiles Ferreira, mas acabou optando por tirar seu nome e aguardar os próximos anos.

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“É um garoto fantástico, com envergadura boa e biotipo bom para jogar basquete. É habilidoso, tem movimentos diferentes dos outros pivôs que treinaram com a gente. Acredito que se ele mantiver a cabeça no lugar e treinar forte tem totais condições de chegar à NBA. Tudo depende só dele”, comentou Jefferson William, novo reforço do Sesi Franca Basquete.

Além dos elogios sobre a parte técnica de Lucas Cauê, Jefferson aproveitou para exaltar outra característica bastante marcante do garoto do EC Pinheiros: o carisma. “Ele tem uma coisa que eu adoro e acho muito importante: o carisma. Enquanto esteve no camp ele se mostrou feliz, conversando com todos os jogadores, se divertindo, mas ao mesmo tempo sendo sério. Vou torcer muito por ele, gostei de ter conhecido mais de perto, e com certeza ele será um dos futuros do Brasil”, apontou Jefferson.

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Uma publicação compartilhada por NBB CAIXA (@nbb) em Jul 28, 2017 às 3:58 PDT

Para a temporada 2017/2018, Lucas Cauê integrará o elenco adulto mais efetivamente em relação à temporada anterior, em que entrou em quadra em apenas oito partidas do NBB CAIXA e atuou por apenas 1,3 minutos em média. Já em seu primeiro jogo da temporada, no Campeonato Paulista, na vitória sobre o Gocil/Bauru, por 67 a 58, atuou por 12 minutos e deixou a quadra com oito pontos.

“Espero que seja uma temporada de muitas conquistas. A meta de qualquer jogador de 19 anos que está em um clube tão grande como o Pinheiros é ter a oportunidade de jogar no time adulto. Vou trabalhar firme, como já faço há muito tempo, sempre pedindo ajuda para os mais experientes, como Marcus (Toledo), Ralfi (Ansaloni), e manter a cabeça sempre aberta para ouvir e seguir evoluindo”, finalizou Lucas Cauê.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.