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NBB Caixa

Espetacular!

Mogi MOG 67
x
64 Fortaleza B. C. / CFO FOR
14
1ºQ
X
18
21
2ºQ
X
19
16
3ºQ
X
14
16
4ºQ
X
13

Gin. Prof. Hugo Ramos

16 de abril de 2016

Estrela de Shamell brilha, Mogi vira nos segundos finais e inicia série quartas de final contra o Basquete Cearense com emocionante vitória no “caldeirão” Hugo Ramos

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô
67
X
64
67
PTS
64
8
A3C
8
18
A2C
12
7
LLC
16
45
RT
43
12
ASS
14

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

As quartas de final do NBB CAIXA 2015/2016 começaram em grandíssimo estilo. Neste sábado, o Mogi das Cruzes/Helbor contou com o brilho de Shamell nos momentos finais, virou pra cima do Solar Cearense de maneira impressionante e abriu a série melhor de cinco com um emocionante triunfo no “caldeirão” Hugo Ramos, pelo placar de 67 a 64.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

The heroe: Com 25 pontos e nove rebotes, Shamell foi o grande nome da partida de abertura das quartas de final. Mas mais do que somente o posto de cestinha, o camisa 24 mogiano teve papel decisivo na virada da equipe da casa. Responsável pela bola da virada e pelos dois lances livres que deixaram a diferença em três pontos, o norte-americano ainda deu duas assistências, roubou duas bolas e teve sua atuação coroada com o posto de atleta mais eficiente da quadra, com 23 de valorização.

Fala aí: “Esse é o meu trabalho. A defesa estava forte, eles dobraram muito em cima de mim e eu tive que escolher as bolas certas. Não conseguimos caprichar no nosso jogo hoje e muitas bolas não caíram. Mas faz parte de um playoff. É uma melhor de cinco jogos e sabemos que ainda há muito pela frente. Foi um jogo de defesas, tanto que o placar foi baixo. Mas valeu pela vitória. Agora vamos estudar os nossos erros e tentar buscar uma vitória lá no Ceará”, comentou Shamell.

E agora: Depois da partida de abertura, a série entre Solar Cearense e Mogi rumará para a Região Nordeste do país, onde as equipes farão os dois próximos jogos do confronto no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza (CE). O primeiro deles será nesta terça-feira (19/04) e o outro na quinta-feira (21/04), ambos às 20h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Carta na manga: Outro atleta crucial para o triunfo mogiano foi o pivô Gerson. Vindo do banco, o jogador explorou muito bem seus arremessos curtos para 2 pontos, esbanjou raça e dedicação e deixou a quadra com 12 pontos, oito rebotes e 19 de eficiência, sua melhor marca no quesito nos últimos sete jogos.

Fala aí: “O que deu certo foi não desistir do jogo. Em alguns momentos a gente ficou muito atrás, mas mesmo assim a gente continuou buscando, defendendo e conseguiu a vitória. É sempre bom ajudar a equipe de alguma forma. No banco a gente ajuda gritando mas quando está na quadra a gente tenta fazer um lance para colocar a equipe para cima. Conseguir colocar o trabalho em quadra é maravilhoso”, comemorou Gerson.

Grande passo? Segundo o histórico das quartas de final do NBB CAIXA, o time que venceu o Jogo 1 fechou a série com a vaga nas mãos em 21 dos 28 confrontos já realizados em toda a história da competição. Será que o Mogi mantém a escrita ou o Basquete Cearense contrariará a estatística?

Eles tentaram: Incansável, o ala Marcus Toledo foi um dos grandes nomes do Basquete Cearense na partida. Sem descansar um minuto sequer, o ex-jogador do Mogi ficou bem próximo de um duplo-duplo e deixou a quadra com 13 pontos e nove rebotes. Quem também apareceu bem foi Duda Machado, que fez 14 pontos, 12 deles vindos de quatro bolas de 3 pontos, todos eles no primeiro tempo.

Fala aí: “Isso é playoff. Sabemos que temos que jogar os 40 minutos na mesma intensidade, ainda mais contra uma equipe de qualidade como o Mogi. No final tomamos algumas decisões erradas. Mas isso é basquete, o jogo é assim. Vamos levantar a cabeça, pois temos dois jogos em casa. Vamos buscar as vitórias e tentar trazer a série de volta para Mogi”, comentou Marcus Toledo, do Basquete Cearense, que defendeu o Mogi na temporada 2013/2014.

Belo início: Depois de ver o Mogi começar quente nos arremessos de fora e abrir sete pontos nos primeiros cinco minutos (12 a 5), o Basquete Cearense fechou as portas na defesa, ficou quatro minutos e meio sem sofrer cestas e emplacou uma corrida de 13 a 0, o que o deixou com seis pontos de vantagem (18 a 12) e o ajudar ganhar o primeiro quarto por 18 a 14.

Respondeu: Os donos da casa entraram melhor no segundo período e, através das bolas de 3 pontos novamente, emplacou uma corrida de 9 a 0 que os deu a vantagem de três pontos (33 a 30) nos minutos finais. No entanto, os nordestinos não deixaram a alegria mogiana durar muito e recuperaram a ponta após magnífico arremesso longo de Duda Machado, autor de 14 pontos no primeiro tempo, a dois segundos do fim da parcial: 37 a 35.

Tudo igual: Na volta do intervalo, o Mogi entrou em quadra determinado a mudar sua situação na partida mais uma vez. Com Shamell inspirado, o time do Alto Tietê chegou a ver o Basquete Cearense abrir seis pontos (51 a 45), mas se recuperou mais uma vez e, com cesta de Gerson no estouro do cronômetro, empatou o duelo ao final do terceiro período, placar de 51 a 51.

Que sufoco: Sem pontuar durante os cinco primeiros minutos, o esquadrão mogiano viu o time de Alberto Bial começar o último quarto com uma sequência de 11 a 2 que o deixou nove pontos atrás (62 a 53). Mas a partir daí, a equipe da casa iniciou uma verdadeira pressão pra cima dos nordestinos. Sob o comando da intensidade de Larry Taylor e a raça de Gerson, os paulistas reduziram a diferença para um ponto (64 a 63) já no minuto final.

Sempre ele: Quando o cronômetro já apontava seus momentos finais, Shamell pegou um rebote defensivo, cruzou a quadra, fez uma linda bandeja e virou o jogo para o Mogi, para delírio da torcida presente no “caldeirão” Hugo Ramos (65 a 64). Depois, com 21 segundos de posse, o Basquete Cearense teve a chance de se recuperar, mas Duda Machado errou o arremesso e Shamell sofreu uma rápida falta. Nos lances livres, o camisa 24 não titubeou, converteu os dois tiros e colocou três pontos de frente para sua equipe (67 a 64) restando quatro segundos para o fim.