92

X

90

COMPARE AS EQUIPES

92

PTS

90

10

A3C

12

22

A2C

18

18

LLC

18

35

RT

37

14

ASS

12

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

Que jogo. Neste domingo, Basquete Curitiba/Círculo Militar do Paraná e Paschoalotto/Bauru fizeram uma partida de tirar o fôlego e acirrada do início ao fim. No final, melhor para o clube paranaense, que contou com um roubo de bola do ala/armador Toka a três segundos do fim do jogo e levou a melhor sobre os bauruenses, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG), por 92 a 90.

Restando 20 segundos para o fim, o placar era de 92 a 90 para o time do Paraná. Em seu ataque, o Bauru deixou o jogo na mão de Carioca, que gastou o tempo para decidir apenas nos instantes finais. O jogador tentou dois cortes para cima de Toka, que cresceu pra cima do armador bauruense, roubou a bola crucial para a vitória com três segundos no cronômetro e decretou a vitória da equipe da Região Sul.

Toka, por sua vez, saiu do banco e registrou 12 pontos e cinco rebotes no total. Quem também se destacou e teve grande parcela de contribuição na vitória paranaense foi o pivô Matheus, responsável por 26 pontos, oito rebotes e 31 de eficiência, junto do ala Rafael Mauro, que superou uma torção no tornozelo sofrida no início do duelo e totalizou 20 pontos e quatro assistências.

“Todo mundo esperava um jogo forte, difícil, mas nossa equipe treinou forte, unida. A gente quer se classificar pra próxima fase, e nessas horas não tem camisa. Agora todos os jogos serão pegados do início ao fim, mas felizmente conseguimos nos sobressair. Meu desempenho é reflexo do treino. Desde a hora que acordo até a hora de dormir só penso em basquete e tudo isso reflete na quadra”, disse Matheus.

Matheus, do Basquete Curitiba, e Javier, do Bauru

Rafael Mauro, do Basquete Curitiba, e Javier, do Bauru

Matheus, do Basquete Curitiba, e Léo Eltink, do Bauru

Matheus, do Basquete Curitiba, e Léo Eltink, do Bauru

Comemoração do Basquete Curitiba

Biloca, do Bauru

Léo Eltink, do Bauru

Rafael Mauro, do Basquete Curitiba, e Gabriel, do Bauru

Carioca, do Bauru

Biloca, do Bauru, e Ivan, do Basquete Curitiba

Biloca, do Bauru, e Ivan, do Basquete Curitiba

Ivan, do Basquete Curitiba

Matheus, do Basquete Curitiba, e Gabriel, do Bauru

Gabriel, do Bauru

Toka, do Basquete Curitiba, e Carioca, do Bauru

Biloca, do Bauru

Biloca, do Bauru

Biloca, do Bauru

Biloca, do Bauru

Léo Eltink, do Bauru

Carioca, do Bauru, e Batata, do Basquete Curitiba

Léo Eltink, do Bauru

Gabriel, do Bauru

Ivan, do Basquete Curitiba

Pelo lado do Bauru, os destaques ficaram por conta do armador Carioca, responsável por 26 pontos, seis rebotes e quatro assistências,  e do ala Biloca, que deixou a quadra com 25 pontos, seis rebotes e cinco roubos de bola, além do armador Lucas Vezaro, autor de 16 pontos, e de Gabriel, com 11.

Agora, o time do técnico Daniel Lazier conquistou mais dois pontos pela vitória e igualou a pontuação do Bauru na classificação, agora com 30 tentos, mesma marca de Franca Basquete e Mogi das Cruzes/Helbor. No desempate entre as quatro equipes, a ordem na classificação ficou Basquete Curitiba, Mogi das Cruzes, Bauru e Franca, em oitavo, nono, décimo e 11º respectivamente.

O jogo

Como já era de se esperar, o duelo entre Bauru e Basquete Curitiba começou a todo vapor e jogado a mil por hora. Quente nas bolas de 3 pontos, o ala Rafael Mauro acertou três tiros de longa distância e colocou o clube paranaense com cinco pontos de vantagem (12 a 7), mas os bauruenses se recuperaram na mesma moeda e passaram à frente no  placar (15 a 12). Bastante físico, o duelo ficou lá e cá, mas no final, o time da Região Sul levou a melhor, por 27 a 25.

Já na etapa seguinte, o panorama da partida seguiu igual, com disputa intensa pelo resultado, mas o Bauru entrou em quadra melhor e conseguiu retomar a liderança do placar. Com boas atuações de Biloca e Lucas Vezaro, autores de sete e oito pontos, respectivamente, o esquadrão paulista chegou a abrir 11 pontos de vantagem, mas os paranaenses foram tirando o prejuízo aos poucos e, com cinco pontos seguidos de Toka no minuto final, viraram o jogo para 48 a 46 e foram para os vestiários empatados, em 48 a 48.

A pausa para o intervalo não acalmou em nada o ânimo das duas equipes, que seguiram disputando ponto a ponto a liderança do placar. Com Matheus e Rafael Mauro bem, o Basquete Curitiba manteve o bom momento dos minutos finais da parcial anterior e chegou a abrir 11 ponto de frente (75 a 64). manteve o bom momento dos minutos finais da parcial anterior e chegou a abrir 11 ponto de frente (75 a 64). O Bauru até se recuperou nos minutos finais, mas não conseguiu reverter sua situação e foi para a etapa final perdendo, por 77 a 71.

Se os três primeiros quartos foram de tirar o fôlego, imagine o último e decisivo período. O Basquete Curitiba chegou a abrir oito pontos logo no primeiro ataque da parcial (79 a 71), mas o jogo ainda era longo. Sob o comando do armador Carioca, autor de nove pontos na parcial, o Bauru voltou a igualar o jogo em 84 a 84, e a partir daí, o duelo começou a ficar dramático.

Para se ter uma ideia da intensidade da disputa no final de jogo, nenhuma equipe abriu mais de um ponto a partir dos cinco últimos minutos do período, o que deixou a parcial ainda mais emocionante. De um lado, o Bauru apostava nas jogadas do armador Carioca, do outro, Ivan, Matheus e Rafael Mauro ditavam o ritmo. Mas outro jogador fez total diferença e teve grande parcela de contribuição na vitória do Basquete Curitiba: o ala/armador Toka.

Entrando nos 20 segundos finais, o time paranaense vencia por 92 a 90 após lance livre convertido por Ivan Falco no ataque anterior, e a bola estava na mão do Bauru. Destaque do time até então, Carioca ficou com a bola e gastou o tempo para decidir nos segundos finais. Ainda com a bola no meio da quadra, o camisa 9 bauruense tentou duas vezes uma infiltração pra cima de Toka, que resistiu bravamente à velocidade do atleta adversário. Restando três segundos, quando Carioca tentou o segundo corte, Toka roubou a bola de maneira incrível e deu números finais à partida.