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Experiência decisiva

23-09-2016 | 11:42
Por Liga Nacional de Basquete

Destaque do Mogi na primeira fase da Liga Sul-Americana 2016, Tyrone revela confiança de Guerrinha e ressalta experiência da equipe: “sabemos fechar partidas”

Comodoro Rivadavia (Argentina) - 22 September 2016 - Mogi das Cruzes (BRA) vs Gimnasia y Esgrima (ARG) , 2016 South American League for Men's Clubs, Preliminary Round. Photo by Jose Jimenez Tirado/FIBA.

Tyrone foi o cestinha do Grupo A da Sul-Americana, com média de 19,7 pontos por jogo (Jose Jimenez-Tirado/FIBA Américas)

O Mogi das Cruzes/Helbor está disputando a Liga Sul-Americana pelo terceiro ano consecutivo, e em todos eles, contou com os serviços de Tyrone Curnell. O ala/pivô norte-americano, que chegou à equipe mogiana em 2014/2015, esteve a todo vapor na primeira fase do torneio sul-americano e foi o grande nome do líder invicto do Grupo A nos três primeiros jogos da competição.

Primeiro, na difícil vitória sobre o Defensor Sporting (URU), Ty chamou a responsabilidade e anotou um duplo-duplo de 21 pontos e dez rebotes. Depois, no triunfo mais tranquilo contra o Regatas de Lima (PER), fez 20 pontos e apanhou oito sobras. Já no duelo final, no êxito sobre o Gimnasia de Comodoro (ARG), deixou a quadra com 18 tentos.

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“No primeiro jogo tive um mal começo. Errei quatro bolas de 3 consecutivas e isso não é normal. Tive que entrar no ritmo e o Guerrinha (técnico) me deu uma grande ajuda. Ele me fala muito ‘siga tentando, jogando duro e assim vai terminar o jogo forte’. Escutei o que ele disse e me mantive motivado”, disse o jogador, em entrevista ao site da FIBA Américas.

Tyrone, do Mogi

“Guerrinha me deu uma grande ajuda”, disse Tyrone (Jose Jimenez-Tirado/FIBA Américas)

Tyrone destacou a experiência da equipe, que na partida de estreia, contra o Defensor, chegou a estar perdendo por 11 pontos no terceiro quarto (66 a 55). No entanto, os mogianos melhoraram a defesa, usaram a força do grupo para reagir e venceu o último quarto por 20 a 6, com triunfo final por 78 a 72. Outra virada aconteceu no duelo contra os donos da casa, quando teve desvantagem de seis pontos no terceiro quarto (43 a 37) e virou com corrida de 16 a 0 (57 a 47).

“Estreias são sempre difíceis. Jogar a fase de grupos significa que é a primeira vez que todos estão se conhecendo, por isso é difícil estar 100% preparado e então temos que nos ajustar. Também há um nervosismo de um início de competição internacional. Começamos muito mal o primeiro jogo, mas temos uma equipe experiente, que sabe como fechar partidas”, apontou Tyrone.

O Mogi estreou em Ligas Sul-Americanas em 2014, quando veio de um NBB CAIXA fabuloso e conquistou a vaga em sua primeira competição internacional na história. Nela, foi vice-campeão, ao perder a final para o Gocil/Bauru Basket, de Larry e Guerrinha. Na edição 2015, foi o segundo brasileiro mais bem colocado – o melhor foi o campeão Brasília –. Agora, tentará avançar ao Final Four pela primeira vez.

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“Todos os times que disputam a Liga Sul-Americana querem ser campeões. Nós não somos diferentes. Ter classificado ao Final Four anteriormente foi uma honra, mas estamos totalmente capacitados a conquistar o título desta vez”, finalizou Tyrone, que foi o cestinha do Grupo A, com média de 19,7 pontos por jogo.

Confira as atuações de Tyrone da primeira fase da Liga Sul-Americana 2016:

– Mogi/Helbor 78 x 72 Defensor Sporting (URU) – 21 pontos e 10 rebotes

– Mogi/Helbor 95 x 69 Regatas de Lima (PER) – 20 pontos e 8 rebotes

– Mogi/Helbor x Gimnasia de Comodoro (ARG) – 18 pontos e 5 rebotes

Tyrone, do Mogi

Presente no vice da Sul-Americana de 2014: “estamos capacitados a conquistar o título desta vez” (Jose Jimenez-Tirado/FIBA Américas)