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Experiênciaedefesa

17-05-2017 | 03:46
Por Liga Nacional de Basquete

Um dos veteranos do Bauru, Shilton destaca bagagem do elenco e acredita no poder da marcação para empatar série contra o Pinheiros

Shilton, de 34 anos, é um dos atletas mais experientes do elenco do Bauru (João Pires/LNB)

O Gocil/Bauru Basket sobreviveu a um cenário que poucos acreditavam. Mesmo com a corda no pescoço ao perder a série por 2 a 0, a equipe bauruense conseguiu uma incrível reviravolta, venceu o EC Pinheiros (94 a 77) e sobreviveu. Tudo isso aconteceu através de muita defesa e, é claro, da experiência do elenco do Dragão, que possui atletas de bagagem respeitada: é o que acredita o pivô Shilton, de 34 anos.

O próprio jogador, inclusive, tem nada menos que dois títulos do NBB CAIXA no currículo, ambos pelo Flamengo – 2012/2013 e 2013/2014. Segundo maior reboteiro da história da competição, com 2164 sobras, o atleta natural de Cuiabá (MT) ainda é dono do recorde de rebotes em um só jogo de playoffs, com 21 contra o Limeira em 2008/2009, quando defendia o Joinville.

O elenco do Bauru tem nada menos que sete jogadores com pelo menos uma Final do NBB CAIXA no currículo: Alex Garcia (6), Jefferson William (5), Valtinho (3), Gegê (4), Gui Deodato (1), Léo Meindl (1) e o garoto argentino Stefano (1), além, é claro, de Shilton (2).

“A grande vantagem da nossa equipe é a experiência. Vários jogadores já passaram por diversas situações. O Alex, por exemplo, tem duas Olimpíadas e anos de Seleção nas costas. Até alguns dos mais novos têm experiência, como o Gegê, que conquistou quatro títulos do NBB CAIXA, têm experiência. Isso com certeza faz a diferença em momentos difíceis como esse”, falou Shilton.

Um dos pilares da forte defesa do Bauru, que foi a melhor da fase de classificação (74,5 pontos sofridos por jogo), Shilton apontou a marcação como decisiva paratodos os resultados da série contra o EC Pinheiros, tanto os negativos nos dois primeiros jogos quanto o positivo, que aconteceu pelo placar de 94 a 77.

Com Shilton como pilar, Bauru teve a melhor defesa da fase de classificação (Brito Júnior/UniCEUB)

“Sempre trabalhamos jogo a jogo. Não fizemos um bom trabalho nos dois primeiros jogos. Sem tirar o mérito do Pinheiros, é claro, eles souberam defender melhor e mereceram as vitórias. Mas o que galgou a gente nesta vitória no Jogo 3 foi a defesa. Conseguimos nos impor defensivamente na partida e o resultado final foi a nosso favor”, disse o pivô, também apelidado de ‘Shiltão da Massa’ por parte da torcida bauruense.

Depois de sobreviver na série após perder por 2 a 0, o Bauru ainda reacendeu a esperança de uma virada, coisa que o Pinheiros já fez diante do Flamengo nas quartas de final e também em outras três oportunidades na história do NBB CAIXA. Será que o feitiço virará contra o feiticeiro?

O Jogo 4 será neste sábado (19/05), no Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim, em São Paulo (SP), às 14 horas, com transmissão simultânea dos canais Band e SporTV. Caso necessário, o Jogo 5 será em Bauru (SP), na terça-feira (23/05), no Ginásio Panela de Pressão, às 19h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV.

“A confiança aumentou, mas o Pinheiros que construiu essa vantagem, então ainda carrega o favoritismo. Eles voltarão para casa com a vantagem nas mãos, estão de parabéns por isso. No Jogo 3 eles também eram favoritos, então para o Jogo 4 pensando em defender bem para empatar a série”, finalizou Shilton.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.