HOJE
Faíscas na área pintada
Por Liga Nacional de Basquete
Xerifes dos garrafões do NBB, Felipe Ribeiro, Bábby e Olivinha falam sobre a disputa pela liderança do ranking de rebotes da temporada

O líder Felipe Ribeiro, Bábby e Olvinha duelam jogo a jogo pelo posto de reboteiro da temporada (Montagem/LNB)
Não é só a temporada em si que está acirrada nesta quinta edição do NBB. Outra disputa também chama a atenção: a de rebotes. Três jogadores duelam jogo a jogo pela liderança no fundamento. São eles, o atual líder do ranking, Felipe Ribeiro, do SKY/Basquete Cearense, o segundo, Bábby, do Mogi das Cruzes/Helbor, e o maior reboteiro da história da maior competição do basquete brasileiro da atualidade, Olivinha, do líder Flamengo.

Felipe Ribeiro é o atual líder do ranking, com média de 9,09 rebotes por jogo (João Pires/LNB)
Os três jogadores já tiveram a melhor média do torneio, que no momento, pertence ao ala/pivô Felipe Ribeiro. O camisa 33 da equipe do Ceará tem média de 9,09 sobras por jogo, e um total de 236.
“Eu não me preocupo muito com a minha posição do ranking de rebotes. Estou mais preocupado com a minha equipe, em ajudar minha equipe. O que eu puder fazer para ajudar meus companheiros, com certeza eu vou fazer”, comentou Felipe Ribeiro.
Mas não é só na defesa que o atleta tem o domínio do garrafão. O jogador, de 2,01m de altura, é o jogador que mais pegou rebotes de ataque até agora na competição: 70, mesmo número de Bábby, seu concorrente direto na disputa na área pintada.
“Eu treino rebotes todos os dias, mas o principal para dominar isso é a força de vontade. Procuro brigar o tempo inteiro,pelo rebote, não pode ter bola perdida. O rebote é o primeiro fundamento do basquete, pois se você não tiver a bola dominada, não tem contra-ataque, não há como ter segurança em quadra”, disse o ala/pivô do Basquete Cearense.
Falando em Bábby, o pivô do Mogi tem média de 8,92 rebotes por jogo, a segunda maior da temporada. O atleta, de 2,12m, que já teve passagens por Utah Jazz e Toronto Raptors, da NBA, vive um de seus melhores momentos e tem sua melhor média no fundamento em toda sua trajetória no NBB.

Bábby é o segundo reboteiro do campeonato, com média de 8,9 rebotes por partida (João Pires/LNB)
“É muito legal essa disputa. Isso faz parte do trabalho de cada um. Olivinha é um jogador de alto nível, conseguiu espaço fazendo no basquete brasileiro fazendo vários duplos-duplos, Felipe é um cara de muito volume de jogo, excelente jogador, importante para a equipe dele. Mas não fico olhando muito para isso não. No final é importante ajuda meu time a sair com a vitória. Eu prefiro não fazer um duplo-duplo mas sair vencedor da partida”, afirmou Bábby.
Assim como Felipe Ribeiro, Bábby também se destaca no garrafão adversário. O camisa 66 do time paulista tem 70 sobras ofensivas até agora na competição, empatado com o jogador da equipe cearense. Apesar deste bom número no ataque, o gigante do Mogi destacou que seu forte é na defesa. “É importante o pivô proteger o garrafão. Meu forte, por exemplo, é na defesa. Pegar rebotes com segurança, dar a bola na mão do armador, como um verdadeiro xerife”, falou o atleta do Mogi.
“O tipo de treinamento me ajuda bastante. Começamos a pegar bastante na condição física com o Paco (técnico do Mogi). Começamos a ter treinos mais condicionados, meu condicionamento físico ficou melhor, e isso ajudou muito. Mas isso também já é característica minha, sempre peguei muitos rebotes, já joguei em muitos lugares, mas com o técnico exige muito nos treinos, e isso é fundamental”, revelou o pivô.

Dono de uma média de 8,78 rebotes por jogo, Olivinha ocupa a terceira colocação no fundamento (João Pires/LNB)
Já Olivinha, do Flamengo, foi líder no fundamento por várias rodadas da atual temporada. No momento, o ala/pivô rubro-negro tem a terceira melhor média (8,78). Mesmo não sendo o líder, o camisa 16 do time carioca é o jogador que mais pegou rebotes até agora no campeonato, 237, apenas um a mais que Felipe Ribeiro.
“Esse ano está bem complicada essa disputa. Passei um bom tempo na liderança, mas o Bábby e o Felipe chegaram. Os dois são ótimos jogadores, com características parecidas com as minhas, e também são muito importantes para suas equipes. Mas espero que esse ano eu consiga ser o reboteiro do campeonato, e em primeiro lugar, ajudar o Flamengo”, comentou o ala/pivô rubro-negro.
A palavra “rebote” poderia até estar no sobrenome de Olivinha. Ninguém na história do NBB pegou mais rebotes que o camisa 16 do rubro-negro carioca. O atleta de 2,03m já pegou 1457 sobras em sua carreira na maior competição do basquete brasileiro, o líder absoluto no quesito.
“Não tem segredo, não tem como explicar, não tem um treinamento específico. Trabalhei bastante durante toda a minha carreira, tem que ter bastante raça em todos os momentos do jogo. Pra mim não tem bola perdida, e também tenho um bom posicionamento, que é essencial para eu pegar tantos rebotes. O rebote é uma das coisas fundamentais no jogo de basquete. Acabo passando confiança para o grupo, pois quando sai um arremesso eles já sabem eu estarei lá”, finalizou Olivinha.
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