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Combate ao racismo
Por Liga Nacional de Baquete
Com intuito de melhorar o basquete no estado, Federação Paulista recebe LNB para adotar o Tratado Antirracista pela Diversidade e implementá-lo em suas competições
Logo após da Liga Nacional de Basquete celebrar um ano da existência do Tratado Antirracista pela Diversidade, mais uma entidade manifesta sua intenção de adotar as condutas do documento para implementar em suas competições. Na última semana, o diretor executivo da Federação Paulista de Basketball, Enyo Correia, recebeu na sede da Federação Paulista de Basketball (FPB) o diretor executivo da Liga Nacional de Basquete, Sérgio Domenici, e o coordenador de ESG da entidade, Rafael Garcia. om a implementação, a FPB se juntará a mais três outros órgãos que aderiram ao Tratado, cada um com suas especificidades, como modelo para suas condutas contra atitudes discriminatórias.
Primeiro foi a Associação Nacional de Basquete 3×3 (ANB 3×3), depois serviu de inspiração para a criação de medidas preventivas no futebol na Federação Paulista de Futebol (FPF) e, em seguida, a Liga de Basquete Feminino (LBF) que adotou ao Tratado na íntegra. Todas se juntaram à LNB para combater o racismo e outros tipos de discriminações que podem ocorrer em suas praças esportivas. Agora, na reunião que ocorreu na última quarta-feira (09/04), os representantes da LNB e da FPB conversaram sobre como a Federação pode implementar em suas competições as diretrizes previstas no Tratado Antirracista pela Diversidade, garantindo assim que o movimento pela diversidade se fortaleça em âmbito regional.
Durante o encontro, foi acordada a realização de uma reunião com oficiais de quadra e representantes de clubes na próxima quarta-feira, com o intuito de apresentar oficialmente o Tratado. Posteriormente, o documento será apresentado aos membros do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação. A FPB se comprometeu a trabalhar com os clubes paulistas, aplicando as ações preventivas e educativas e o protocolo descrito no Tratado, além de reforçar o compromisso de respeito dentro das quadras e em todo o ambiente do basquete do estado de São Paulo.
Mais do que servir para outras organizações esportivas, o Tratado visa trazer uma conscientização para todos dentro da sociedade de que não é mais cabível tratar outras pessoas de forma distinta e agressiva porque tem um tom de pele ou uma orientação sexual diferente de quem profere palavras criminosas. Ele vem para ficar e mostrar que é possível conviver com tolerância e respeito ao próximo.
É um posicionamento contundente contra a discriminação. O documento tratou de discutir e trazer pautas importantes de comportamentos sociais e questões de mostrar a inclusão de minorias injustiçadas no ambiente do basquete. Foi abordado, por exemplo, a questão LGBTfobia, a inclusão de paratleta em um evento como o Jogo das Estrelas, a importância do letramento racial e a conscientização desde a formação dos atletas de base.