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Filme repetido

04-06-2017 | 05:55
Por Liga Nacional de Basquete

Assim como na reação contra o Pinheiros, Bauru usa terceiro quarto para sobreviver a cenário de “vida ou morte” no Jogo 3 e prorrogar série contra Paulistano

História mudou completamente no segundo tempo, assim como no Jogo 3 contra o Pinheiros (Fotojump/LNB)

O enredo da caminhada do Gocil/Bauru Basket nas Finais contra o Paulistano/Corpore está, por enquanto, idêntico ao da série semifinal contra o EC Pinheiros. Depois de ver o adversário abrir 2 a 0, a equipe bauruense explodiu no terceiro quarto do Jogo 3 novamente e usou o período pós-intervalo para abrir vantagem e garantir a sobrevivência na decisão do NBB CAIXA, com vitória por 90 a 79.

“Essa situação de vida ou morte é vivida desde o primeiro jogo. Nas derrotas parece que não tivemos reações, mas na verdade, além dos nossos erros, o mérito foi do Paulistano, não podemos esquecer. O choque no intervalo é quando percebemos o que treinamos e o que realmente deve ser feito. Se depois disso o Paulistano for melhor, parabéns para eles, mas hoje conseguimos executar o que treinamos e saímos com a vitória”, declarou o pivô Shilton.

No Ginásio Gigantão, em Araraquara (SP), o esquadrão da Cidade Sem Limites emplacou uma incrível corrida de 16 a 1 nos últimos seis minutos e meio do terceiro quarto. Naquele momento, o duelo estava empatado em 47 a 47, mas a vantagem bauruense pulou para 15 pontos ao final da parcial (63 a 48) através de uma defesa firme e vários contra-ataques certeiros.

“Em uma final tão equilibrada como essa os dois times chegam confiantes. O Paulistano está jogando muito bem e tivemos que nos superar para tirar a confiança deles. Dominamos os rebotes no segundo tempo e isso fez total diferença. Fizemos trocas na defesa em relação ao bloqueio na bola, isso nos deixou um pouco vulneráveis. Mas todos se superaram e conseguimos tirar essa força deles no rebote”, disse Demétrius Ferracciú, técnico do Bauru.

Já na semifinal contra o Pinheiros, o Dragão foi para o vestiário no Jogo 3 perdendo por 12 pontos em pleno Panela de Pressão (46 a 34). Com Jefferson e Alex combinando para 24 pontos (12 cada), os bauruenses venceram a parcial por 34 a 17 e completaram a grande reação ganhando o período por 26 a 14, o que deixou a diferença final em 17 pontos (94 a 77).

Mas afinal, o que é passado à equipe no vestiário para tal mudança de postura? Contra o Pinheiros, a mudança foi incrível, com contra-ataques, ajudas na marcação e, é claro, o apoio incondicional dos torcedores. Neste sábado em Araraquara não foi diferente, e os fãs bauruenses fizeram uma linda festa no Gigantão.

“Todos que estiveram aqui hoje acreditaram, mesmo perdendo a série por 2 a 0. Os jogadores sabiam disso e novamente mostraram experiência em um momento difícil. Conseguimos permanecer vivos na série e ganhamos ainda mais confiança para o Jogo 4 em São Paulo”, completou o comandante do Bauru.

A sequência desta história não há como supor como será, mas o Bauru mostrou mais uma vez que “desistir” não é um termo presente em seu vocabulário. Com a moral lá em cima, o Dragão lutará pelo empate e novamente pela sobrevivência no próximo sábado (10/06), no Ginásio Wlamir Marques (Corinthians), em São Paulo (SP), às 14 horas, com transmissão simultânea dos canais Band e SporTV.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, Nike e Avianca e o apoio do Ministério do Esporte.