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31-05-2017 | 05:07
Por Liga Nacional de Basquete

Nascido e criado em Bauru, Lucas Dias volta à cidade natal para o Jogo 2 das Finais do NBB CAIXA 16/17: "motivação maior"

Não será pelo time da cidade, o Gocil/Bauru Basket, mas Lucas Dias, ala do Paulistano/Corpore, estará em sua terra natal no Jogo 2 das Finais do NBB CAIXA 16/17, nesta sexta-feira (02/06), às 19h30 (de Brasília), no Ginásio Panela de Pressão, com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, o patrocínio da SKY e o apoio do Ministério do Esporte, Avianca e Spalding.

Nascido e criado em Bauru, Lucas fará Jogo 2 na cidade, com presença de toda família (Sérgio Domingues/Divulgação)

Nascido e criado em Bauru (SP), Lucas começou a jogar basquete na “Cidade Sem Limites” ainda cedo, muito pela influência do irmão, Diego Dias Silva, que também é jogador, com três NBB’s CAIXA no currículo (08/09 e 09/10 pelo Bauru e 12/13 pelo Paulistano) e que atualmente defende o Basquete Blumenau na Liga Ouro.

“Na minha primeira decisão do NBB CAIXA, jogar em Bauru é algo sem palavras. Eu gosto quando minha família vai assistir os jogos e nesta partida estarão todos lá. O único que não vai estar é meu irmão Diego, em quem eu me espelho muito, mas que estará acompanhando pela TV. Meu outro irmão estará, e mesmo que ele não jogue basquete, é alguém em quem eu me espelho muito também e sempre quando jogo em Bauru ele me dá uma motivação a mais”, comentou o camisa 9 do Paulistano.

Apesar da ligação inevitável com o lugar, Lucas jamais atuou no Ginásio Panela de Pressão quando morava em Bauru (SP) e atuava pelo time da cidade. O local ficou interditado entre 2006 e 2011 e só foi reinaugurado após passar por reforma, com objetivo de receber os Jogos Abertos de 2012. Com a volta das atividades no local, o Ginásio da Luso foi demolido e os treinos dos times de base do Bauru passaram a ser no Panela.

Desde que subiu ao time adulto do Pinheiros, no NBB CAIXA 11/12, Lucas já atuou seis vezes em sua cidade natal, com 50% de aproveitamento. Com os pinheirenses foram três vitórias e apenas duas derrotas, enquanto que pelo Paulistano o ala tem um resultado negativo, na fase de classificação desta temporada, por 78 a 68.

“A sensação é muito boa. Todo jogo com o Bauru tem um peso diferente, eu encaro com uma motivação maior. Eu sei que toda minha família vai estar assistindo, ela é toda de Bauru. Para esse Jogo 2 estamos muito preparados. Sabemos que cometemos alguns erros na primeira partida e da força do Bauru dentro do Panela de Pressão”, completou o ala.

Grande parte da infância e adolescência de Lucas foi passada no Ginásio da Luso, clube bauruense em que o ala treinou na juventude, mesmo palco que recebeu as partidas do Bauru nas quatro primeiras edições do NBB CAIXA (08/09 a 11/12). Ali, o camisa 9 do Paulistano cresceu no basquete, se destacou e ganhou atenção do EC Pinheiros, que o levou para treinar na capital paulista.

Com o Pinheiros, Lucas teve três vitórias e apenas duas derrotas atuando no Ginásio Panela de Pressão (Caio Casagrande/Bauru Basket)

Em São Paulo (SP), Lucas subiu rapidamente para o time adulto do Pinheiros. Foram quatro temporadas como reserva na equipe, até deixar de ser promessa e se tornar realidade no cenário nacional do basquete. No NBB CAIXA 15/16, o ala despontou, com uma temporada incrível, sua melhor individualmente na competição. Ao sair do lado azul e branco e ir para o alvirrubro do Paulistano, o camisa 9 passou a atuar em um time mais coletivo, teve números de menor destaque, mas foi fundamental, principalmente nos playoffs, chegando a sua primeira decisão.

Depois de uma vitória suada no Jogo 1 da decisão, em que o Paulistano chegou a abrir 22 pontos de vantagem, acabou sofrendo reação bauruense e saiu do Ginásio Antonio Prado Jr. com o resultado positivo, por 82 a 78, é a vez de jogar no interior paulista, em Bauru (SP), terra que Lucas conhece bem.

“Nós sabemos da qualidade do Bauru, não podemos cometer os erros do final do Jogo 1. Estávamos 22 pontos na frente, então nunca podemos achar que a partida está ganha. Trata-se de uma equipe muito forte, ainda mais dentro de casa”, declarou Lucas Dias.