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Primeiro ídolo
Por Liga Nacional de Basquete
Ídolo do Flamengo, Zenny de Azevedo, o Algodão, será homenageado na partida contra o Pato Basquete, nesta sexta-feira (28/02), no Tijuca Tênis Clube, pelo NBB CAIXA 2024/25
O ídolo é uma figura amplamente admirada, reverenciada e até mesmo venerada por suas habilidades, conquistas e personalidade. Nesta sexta-feira (28/02), quando enfrenta o Pato Basquete, no Tijuca Tênis Clube, pelo NBB CAIXA, o Flamengo homenageará o primeiro grande personagem da vitoriosa história do basquete rubro-negro: Zenny de Azevedo, o Algodão. Ele abriu caminho para gerações de craques como Oscar Schmidt, Olivinha e Marcelinho Machado, que estão eternizados na memória do torcedor. Um patch especial, na barra da camisa dos jogadores, celebrará os 100 anos de Algodão, que, se estivesse vivo, completaria um século no sábado (01/03). Mais do que um tributo, é um reconhecimento àquele que pavimentou o caminho de uma modalidade vencedora no Flamengo.
Algodão chegou ao Flamengo em 1947. Em sua vitoriosa passagem, conquistou 14 títulos estaduais – e viu de dentro da quadra a hegemonia do clube, ao vencer dez deles de maneira consecutiva, além de ter sido o primeiro atleta rubro-negro a ganhar uma medalha olímpica, o bronze dos Jogos de Londres 1948, repetido em Roma 1960. Em 1953, ele fez parte do elenco que venceu a primeira conquista internacional da história do clube, o Sul-Americano em Antofagasta, no Chile. Pela seleção, integrou a geração de ouro do basquete brasileiro, com o título mundial de 1959. Sua história não é apenas sobre vitórias, mas também sobre abrir caminho para novos tempos e ídolos.

Algodão chegou ao Flamengo em 1947. Foto: Divulgação
O tempo passou, novos jogadores vieram e a semente plantada por Algodão cresceu e frutificou. Hoje, o Flamengo se orgulha de ser uma das maiores potências do basquete sul-americano, colecionando títulos nacionais e internacionais. Cada troféu erguido, cesta decisiva ou jogador que veste o Manto rubro-negro deve um tributo àquele que veio antes.
Jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo no basquete, Pedrinho jogou junto e foi treinado por Algodão e o tinha como referência. “Muito da vontade que eu tinha de jogar e defender o Flamengo era baseado na raça e o amor que o Algodão tinha. Ele realmente representava esse sentimento e passava para nós, uma vontade de ganhar pelo nosso time de coração”, afirmou ao site oficial do clube.
Oscar Schmidt também não poupou elogios ao falar sobre o ídolo do Mengão ao site oficial do clube. “O Algodão foi uma das pessoas mais importantes da história do nosso basquete, ele era o cara. Conversei muito com ele, uma pessoa incrível. Um dos melhores jogadores da seleção bicampeã mundial, influenciou e muito as gerações subsequentes.”
Expoente do basquete feminino brasileiro e rubro-negro, Norminha viu o craque de perto na Gávea. “Eu tinha uma admiração tremenda pelo Algodão, ele fazia milagre na quadra. Foi um jogador que me marcou jogando pelo Flamengo. A habilidade que ele tinha, a raça, a vontade… Me lembro dele falando ‘isso mesmo, Norminha, tem de lutar, tem de fazer, tem de marcar. Assim você será uma grande jogadora.'”
Nesta sexta-feira (28/02), ao entrar na quadra, os atletas do Flamengo estarão representando o legado de Algodão, impresso no uniforme, refletido na memória e, acima de tudo, vivo na essência do clube.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.