HOJE
Legado eterno
Por Liga Nacional de Basquete
Após ganhar busto na sede do clube na Gávea, Olivinha é eternizado com documentário "Deus da Raça, o legado de Olivinha!", lançado pelo Flamengo
A trajetória de Olivinha pelo Flamengo agora está eternizada em um documentário. Nesta sexta-feira (29/11), pouco dias depois de homenageá-lo com um busto na Gávea, o clube lançou “Deus da Raça, o legado de Olivinha”, produção com quatro episódios de 40 minutos com depoimentos e imagens icônicas do ex-jogador.
O documentário completo está disponível para os assinantes da FlaTV+ e Globoplay. No YouTube da FlaTV também foi disponibilizada uma versão reduzida da obra, com um pouco mais de uma hora de duração. As duas produções contam com o depoimento de Olivinha, dos familiares e, claro, daqueles que conviveram com 0 “Deus da Raça”.
Olivinha colecionou diversos títulos pelo Flamengo, sendo seis vezes campeão do NBB CAIXA, só não estava presente na primeira conquista, logo na temporada de estreia da competição. Também levantou a taça duas vezes da Copa Intercontinental (2014 e 2022), além da Basketball Champions League Americas e da Liga das Américas.
O ala-pivô terminou sua carreira com 16 edições de NBB CAIXA no currículo e como o líder de partidas (564), sendo 429 com pelo Flamengo e de rebotes (3,996) da história, com uma margem considerável para o segundo colocado. Com o time rubro-negro, Olivinha registrou médias de 10,8 pontos e 6,4 rebotes por partida para uma eficiência de 13,9 por jogo no maior campeonato de basquete do País.
A lenda é ainda o líder em jogos com duplo-duplo na história do NBB CAIXA, com 134 vezes em que teve dois dígitos em dois quesitos diferentes, mas não registrou nenhum triplo-duplo. Foi também MVP das Finais de 2015/16 e 2018/19 e três vezes o reboteiro da temporada (2009/10, 2012/13 e 2016/17). Não à toa, o prêmio para quem tem o melhor desempenho nos rebotes recebe o nome de Olivinha.
Foram 30 anos de sua vida dedicados ao basquete, sendo 19 deles jogando pelo Flamengo. Foi lá que tudo começou e também se encerrou. “Eu nunca quis sair do Flamengo. Eu tive de sair em 2004 porque o time acabou. Meu pensamento sempre foi esse: quero voltar para o Flamengo, quero escrever minha história no Flamengo, quero ficar marcado como jogador do Flamengo”, afirmou Olivinha, em uma passagem do documentário.