Força coletiva

Nenê foi o cestinha brasileiro, com 12 pontos, contra os franceses (Colin Foster/Divulgação)

A Seleção Brasileira masculina fez seu penúltimo amistoso antes das Olimpíadas de Londres, na tarde deste sábado (21/07). Na estreia no triangular amistoso da França, o Brasil foi superado pela equipe anfitriã por 78 a 74 (41 a 39 no primeiro tempo). Apesar da derrota na Rhenus Sport Arena, a equipe comandada pelo técnico Rubén Magnano teve uma bela atuação coletiva e dominou boa parte do jogo, sendo superado apenas no fim, graças a um aproveitamento acima da média dos franceses. Neste domingo (22/07), às 14h30 (horário de Brasília), é a vez de enfrentar a Austrália, no teste final antes dos Jogos Olímpicos.

O cestinha da partida foi o francês Tony Parker, com 22 pontos. Pelo Brasil, os destaques foram o armador Marcelinho Huertas, o pivô Nenê, que marcaram 12 pontos cada, e Anderson Varejão, com oito pontos e 12 rebotes.

“Não soubemos controlar o placar do jogo e tivemos um último quarto ruim. Vacilamos num momento decisivo, mas amistosos servem para consertar erros para que não aconteçam nas Olimpíadas. A derrota não me preocupa, mas temos de encontrar o equilíbrio necessário para vencer as partidas”, analisou o técnico Rubén Magnano.

O jogo

Magnano mandou à quadra uma formação nova, para dar rodagem a alguns jogadores. Larry Taylor substituiu Marcelinho Huertas, e Marquinhos, que voltou a jogar depois de se recuperar de lesão no abdômen, entrou no lugar de Alex. Uma sequência de pontos de Leandrinho e Tiago Splitter colocou o Brasil seis à frente no placar (8 a 2), e a troca de cestas foi a tônica, até que a França virou o jogo com Tony Parker e fechou o primeiro quarto em 19 a 15.

No segundo quarto, Guilherme Giovannoni mostrou bom aproveitamento dos três pontos e converteu três bolas em cinco tentativas. Nenê e Kevin Seraphin, companheiros de Washington Wizards, travaram duelo particular no garrafão, enquanto Rony Turiaf, também da NBA, não conseguiu segurar nenhum dos pivôs brasileiros. Huertas empatou com uma bandeja e virou para 26 a 23 com uma bola de três pontos. O placar se manteve favorável ao Brasil, que fez 30 a 25 e obrigou o técnico francês a pedir tempo. Na volta, o time da casa melhorou e foi para o intervalo vencendo por 41 a 39.

No terceiro período, a equipe verde-amarela seguiu à risca as orientações táticas de Magnano, de muita marcação e contra-ataques rápidos, abrindo vantagem. Faltando três minutos para o fim do terceiro período, Nenê, com uma bela cesta, aumentou a vantagem do Brasil, que através de Huertas abriu 9 a 0 e placar geral de 58 a 51. O terceiro quarto se encerrou em 65 a 55.

Os últimos dez minutos de jogo, no entanto, foram mágicos para a França. Comandados por Nando de Colo e Tony Parker, os “bleus” tiraram a vantagem, empataram em 67 a 67 e viraram quando o placar marcava 72 a 70. Duas bolas brasileiras quase entraram, e por pouco o time não saiu com a vitória. Depois de algumas faltas para parar o jogo, a França converteu lances livres e chegou à vitória por 78 a 74.