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BOAS LEMBRANÇAS

29-04-2024 | 03:07
Por Juvenal Dias

No dia que a Federação Paulista de Basketball completa 100 anos de existência, personagens importantes falam da relevância da entidade no cenário nacional da modalidade

Um século de existência! Nesta segunda-feira (29/04), a Federação Paulista de Basketball completou mais um aniversário em sua longa e rica história dentro do basquete, o centésimo. A Liga Nacional de Basquete ouviu alguns pós-jogadores, que hoje atuam como treinadores ou comentaristas, mas que tiveram relevância no esporte e ligação com o basquete paulista ao longo de suas trajetórias.

Claudio Mortari, Guilherme Giovannoni, Janeth Arcain, Eduardo Agra, Helinho Garcia e Gustavinho Lima conversaram com o site oficial da LNB e parabenizaram a Federação, torcendo para que a entidade continue ajudando o basquete com seus campeonatos e revelando mais talentos para o mundo pelos próximos 100 anos.

Claudio Mortari

Foto: João Pires/LNB

“Falar da importância da Federação Paulista de Basketball para o basquetebol brasileiro é quase uma redundância. Sempre formando a base da seleção brasileira, formando excelentes treinadores, com campeonatos bastante competitivos, que fortalecem o basquete brasileiro como um todo. Tive oportunidade de comandar diversas seleções paulistas, na base e no adulto. Tenho um agradecimento eterno por tudo que ela representou na minha carreira. Desejo parabéns e que ela possa continuar nessa marcha de colaborar com o basquetebol brasileiro”

 

Janeth

FIBA/Divulgação

“Quero parabenizar a Federação Paulista de Basketball pelos 100 anos de dedicação. Para mim ter sido federada lá atrás, em 1983, foi algo diferente, que foi projetado na minha carreira inteira. Sempre lembro dos prêmios individuais que conquistei, ganhando o troféu com uma girafinha, que era dada ao melhor atleta dos campeonatos. Hoje, não é o mesmo símbolo, mas os melhores jogadores continuam sendo homenageados pela Federação Paulista de Basketball. Que venham mais 100 anos!”

 

 

 

Guilherme Giovannoni

Foto: Beto Miller/Corinthians

“A Federação Paulista de Basketball tem um relevância enorme. Os principais campeonatos de base acontecem aqui, a grande maioria dos jogadores é revelada aqui. Eu tive minha primeira oportunidade com 17 anos no Campeonato Paulista adulto. Isso sempre foi fundamental para desenvolver o jogador. Lembro de um jogo que entrei em Bauru e acertei a última bola com um passe do Billy Law, conquistando uma importante vitória em um time (Pinheiros) que tinha muitos garotos”

 

 

Eduardo Agra

Reprodução/Twitter

“Para mim que sou do Recife, o maior desafio era sempre jogar contra a seleção paulista, ir bem e conseguir uma oportunidade. A Federação Paulista de Basketball sempre esteve em destaque no basquete brasileiro, principalmente nas categorias de base. O Oscar veio de Brasília. Eu vim de Pernambuco. O Gilson, da Bahia. Temos outros exemplos até hoje, de jogadores que vêm de outros Estados para jogar em São Paulo. É o campeonato mais forte do Brasil em todas as categorias. Em nenhum lugar do País, os jogadores têm oportunidade de atuar o ano todo. A Federação tem uma enorme importância para o basquete brasileiro. O trabalho é muito relevante há muito anos, já que estou falando da década de 1970, e continua até hoje. Não esqueço de um Campeonato Brasileiro de seleções que disputei por São Paulo em 1984, no Geraldão, no Recife, lá na minha terra, e fomos campeões”

Helinho Garcia

Foto: Léo Lenzi/ Agência NTZ

“Ao longo dos anos, a Federação Paulista de Basketball vem fazendo um trabalho, tanto nas categorias de base quanto no profissional, que garante a ela ter o melhor Estadual do País. Isso, por si só, já é muito importante. São campeonatos nos quais podemos encontrar o fomento do basquete e, por meio disso, a massificação, onde é possível tirar uma maior qualidade de jogadores. É um trabalho que tem sido muito importante para o basquetebol paulista e brasileiro”

 

 

Gustavinho Lima

Beto Miller/Corinthians

“O impacto na Federação Paulista de Basketball na formação é gigantesco. Os campeonatos de base sempre foram muito fortes. Lembro que quando tinha 15 anos, na minha categoria, eram 30 times, sendo 15 da capital e 15 do interior. Você jogava torneio separados e depois tinha o Estadual com os quatro melhores. A quantidade de jogadores formados e que se beneficiaram desses campeonatos foi enorme. O meu primeiro jogo como adulto também foi no Campeonato Paulista. Tive uma chance com o Marcel, campeão pan-americano em 1987 e que era técnico do Pinheiros, que me colocou para jogar com 16 anos, em 2001, em um jogo em São José. Fiz meus primeiros pontos. Era um dos mais novos naquela época. Muitos outros jogadores tiveram oportunidades com a minha no Campeonato Paulista”