#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Gigante,Mogi

Mogi MOG 79
x
62 Flamengo FLA
20
1ºQ
X
15
20
2ºQ
X
21
20
3ºQ
X
13
19
4ºQ
X
13

Gin. Prof. Hugo Ramos

28 de abril de 2018
Por Liga Nacional de Basquete

Com quase cinco mil pessoas no Hugão, Mogi faz grande segundo tempo, vence Flamengo com autoridade e larga na frente na série semifinal

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
79
X
62
79
PTS
62
10
A3C
8
19
A2C
14
11
LLC
10
41
RT
41
20
ASS
15

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Mogi das Cruzes/Helbor fez valer o fator casa e largou na frente na briga por um lugar na decisão do NBB CAIXA. Neste sábado, com quase cinco mil pessoas no Ginásio Hugo Ramos, o time paulista venceu o Flamengo com autoridade, por 79 a 62, e abriu 1 a 0 de vantagem na série semifinal.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

Com autoridade: Depois de um primeiro tempo equilibrado (40 a 36), Mogi foi completamente dominante na segunda metade da partida. Já no terceiro quarto, a equipe levou sua vantagem para dígitos duplos. Depois, na última parcial, os donos da casa seguiram controle do jogo e fecharam a partida com tranquilidade nos minutos finais.

Fala aí, Fabrício: “Estávamos jogando um pouco errado no ataque no começo, isso deu a eles alguns contra-ataques. Tínhamos que reduzir a pontuação do Flamengo para menos de 70 pontos para termos alguma chance de ganhar. Fomos para o intervalo vencendo e entramos voando no terceiro quarto, pois sabíamos que seria um momento chave. Conseguimos limitá-los a apenas 62 pontos e essa defesa com certeza foi o diferencial dessa grande vitória”, comentou Fabrício, um dos destaques do Mogi.

Os caras: Tyrone e Jimmy foram os grandes personagens da vitória mogiana e juntos somaram para 33 pontos, 18 rebotes e oito assistências. O norte-americano foi o cestinha do jogo, com 17 pontos, e ainda teve um duplo-duplo ao pegar dez rebotes. Já o camisa 18 registrou 16 pontos, oito rebotes e quatro assistências.

Voltou e ajudou: Depois de ficar de fora de toda a série quartas de final, por conta de uma lesão muscular, Caio Torres voltou à ativa neste sábado e teve boa participação para o êxito do Mogi. Em 16 minutos em quadra, o pivô somou dez pontos (4/4 nas bolas de 2) e ainda pegou cinco rebotes.

Fala aí, comandante: “O Caio foi um dos diferenciais do jogo. Tivemos uma nova arma no ataque e ele é um jogador muito experiente. Na hora que o JP e o Varejão estão sendo marcados por ele, não há desvantagem da nossa parte, pois ele é uma referência, que joga no mesmo nível deles. É claro que com um mês fora, ele está em desvantagem física, mas manteve o nível técnico e taticamente é muito inteligente para jogar”, disse o técnico do Mogi, Guerrinha

E agora? As duas próximas partidas da série serão disputadas no Rio de Janeiro. O Jogo 2 acontece na sexta-feira (04/05), às 20 horas. O duelo seguinte será no dia 07/05 (segunda), às 20 horas. Os dois jogos terão transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Defesa sinistra: Com variações defensivas ao longo do jogo, Mogi impôs muitas dificuldades ao ataque dos rivais durante todo o jogo e o Flamengo teve sua menor pontuação nesta temporada. No segundo tempo, o time paulista sofreu apenas 26 pontos.

Hugão pulsou: O Ginásio Hugo Ramos foi palco de uma verdadeira festa neste sábado. Com 4.783 presentes – sexto maior público desta temporada –, a torcida mogiana transformou o Hugão em um verdadeiro caldeirão.

Fala aí: “Jogar aqui no Hugão lotado, torcida empurrando, é sensacional. Só temos a agradecer. Eles vieram, encheram o ginásio, torceram, empurraram a gente o jogo inteiro e foram fundamentais para essa vitória. Agora sabemos que os dois jogos duros lá no Rio. Temos que entrar mais focados do que fomos hoje, defesa mais forte ainda e deixar o ataque fluir naturalmente”, concluiu o mogiano Fabrício.

Fim do jejum: Mogi voltou a derrotar o Flamengo depois de quase dois anos. A última vitória mogiana para cima dos rubro-negros aconteceu em 09 de maio de 2016, no Jogo 3 das semifinaid da temporada 15/16. De lá para cá foram seis partidas e seis triunfos dos cariocas.

Eles tentaram: Com 14 pontos, o ala Marquinhos foi o cestinha do Flamengo. Além dele, outro aytleta da equipe a atingir dígitos duplos na pontuação foi Marcelinho, com 11. Já o pivô JP Batista foi o atleta mais eficiente do time, com nove pontos e dez rebotes.

Fala aí, Marquinhos: “Mogi veio com uma tática de jogar com cinco caras abertos, a defesa trocando, e não conseguimos explorar os caras grandes dentro do garrafão. Vamos para casa, analisar bem e ter calma, confiança. Foi só uma partida, fora de casa, agora vamos fazer de tudo para vencer as duas partidas lá para não vir para Mogi no Jogo 4 pressionados”, disse o camisa 11 do Flamengo.

Começo quente: Com cinco pontos de Cubillán, o Flamengo abriu a partida com 7 a 0. Só que o técnico Guerrinha mudou a defesa do Mogi e o ataque rubro-negro passou a ter dificuldades. Do outro lado da quadra, com quatro bolas de 3 (duas de Tyrone), o time da casa virou o jogo e fechou o primeiro quarto na frente (20 a 15).

Alto nível: No início do segundo quarto, o Flamengo fez uma nova sequência de 7 a 0 e retomou a liderança. Depois disso, as equipes se alternaram na ponta do placar mais cinco vezes, até que o Mogi se firmou novamente na frente. Com uma produção ofensiva mais regular, a equipe paulista chegou ao intervalo em vantagem (40 a 36).

Mogi no comando: O terceiro quarto foi amplamente dominado pelo time da casa. Com sua defesa funcionando muito bem, a equipe conseguiu fazer bons contra-ataques e teve mais tranquilidade para atacar no 5×5. Com destaque para o trio Larry, Jimmy e Tyrone, a equipe chegou a ter 14 pontos de vantagem, mas fechou a parcial com 11 pontos de frente (60 a 49).

Fechou com maestria: No começo do último quarto, o Flamengo marcou quatro pontos seguidos e esboçou uma reação. Só que rapidamente, Mogi se recuperou e recolocou sua vantagem em dois dígitos (65 a 53). Depois disso, a equipe paulista não deu qualquer chance aos rivais e garantiu a vitória sem sustos para fazer a festa de sua barulhenta torcida.

Fala aí: “Estávamos jogando um pouco errado no ataque no começo, isso deu a eles alguns contra-ataques. Tínhamos que reduzir a pontuação do Flamengo para menos de 70 pontos para termos alguma chance de ganhar. Fomos para o intervalo vencendo e entramos voando no terceiro quarto, pois sabíamos que seria um momento chave. Conseguimos limitá-los a apenas 62 pontos e essa defesa com certeza foi o diferencial dessa grande vitória”, finalizou Fabrício.

Vitória gigante: Esta foi a primeira vez na história em que o Flamengo foi derrotado em uma partida das semifinais do NBB CAIXA por uma diferença maior do que dez pontos.