#JOGAJUNTO

NBB Caixa

Grande início

Mogi MOG 82
x
99 Paulistano CAP
14
1ºQ
X
30
19
2ºQ
X
22
32
3ºQ
X
24
17
4ºQ
X
23

Gin. Prof. Hugo Ramos

19 de maio de 2018
Por

Paulistano abre larga vantagem no 1º quarto, controla restante do jogo e vence Mogi na abertura das Finais

DOCUMENTOS:
Súmula Borderô Relatório +/- Análise de Quntetos
82
X
99
82
PTS
99
9
A3C
16
17
A2C
19
21
LLC
13
35
RT
31
9
ASS
20

Pts: Pontos RT: Rebotes ASS: Assistências A3C: Arremessos de três certos A2C: Arremessos de dois certos LLC: Lances livres certos
(*) Colocação refere-se a rodada em que esta partida foi realizada

O Paulistano/Corpore venceu o Jogo 1 com propriedade e largou na frente nas Finais do NBB CAIXA. Neste sábado (19/05), em pleno Ginásio Hugo Ramos, a equipe abriu grande vantagem logo no início da partida e superou o Mogi das Cruzes/Helbor, pelo placar de 99 a 82.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

Grande início: Para vencer de maneira imponente, o Paulistano teve um primeiro quarto praticamente perfeito e abriu 16 pontos de frente (30 a 14). Depois disso, a equipe ditou o ritmo do jogo, segurou sempre uma boa diferença no placar e venceu com tranquilidade nos minutos finais.

Todo mundo junto: O jogo coletivo imperou no time da capital paulista e dez atletas diferentes pontuaram. Os cestinhas foram Deryk Ramos e Kyle Fuller, com 23 e 20 pontos, respectivamente. Autor de 15 pontos, Lucas Dias foi outro a ter boa produção, assim como Elinho e Jhonatan, que marcaram dez cada.

Fala aí, Lucas Dias: “O Mogi não é esse time que jogou o primeiro quarto. Eles tiveram uma infelicidade com o aproveitamento no primeiro quarto e nós estávamos em um bom dia, tanto no ataque quanto na defesa. Se a gente quisesse sair daqui com a vitória hoje precisávamos de uma defesa muito forte e isso ocorreu”, explicou.

“O Fuller foi fundamental principalmente no início, mas em cada momento do jogo foi um jogador diferente que apareceu, Elinho, Deryk principalmente no último quarto. Mas acho que o Mogi não é essa equipe. Na próxima partida tenho certeza que eles vão entrar diferente. Nós precisamos nos ajustar a isso e evitar alguns erros que tivemos hoje”, completou o atleta do Paulistano que mais atuou neste sábado (34:30 minutos).

Fez de tudo: O armador Elinho teve grande importância não só pelos pontos marcados. Em quadra por mais de 33 minutos, o camisa 5 ditou o ritmo de jogo e ainda totalizou oito assistências e sete rebotes (20 de eficiência) em sua primeira partida de Finais, justamente diante de sua ex-equipe.

Fala aí, Elinho: “A gente foi muito bem no começo, achei que o Mogi estava um pouco atípico e nosso ritmo, transição foi aquela que fizemos durante toda a temporada. Fizemos um começo muito forte, nossas bolas caíram e conseguimos uma grande vantagem. Mogi ainda encostou ali no terceiro quarto, mas nós tivemos tranquilidade para jogar na frente. Quando eles fazem uma sequência boa, a torcida vem junto e é complicado”, disse.

“Eu acho que o primeiro quarto encaixou. Foi atípico do Mogi e até nosso. Com certeza isso nos deu uma ‘gordurinha extra’. Em uma série final, com certeza você não vai abrir 20 de diferença e manter isso durante todo o jogo, ainda mais fora de casa. Quando eles vão bem a torcida vem junto e nós tivemos muita tranquilidade. Conseguimos converter bolas importantíssimas no estouro do cronômetro”, completou.

Selo Paulistano: Como de costume, as bolas de 3 pontos fizeram a diferença a favor do Paulistano e foram 16 acertos em 32 tentativas (50% de aproveitamento). Com praticamente a metade de seus pontos vindos de arremessos de 3 (48), a equipe impôs a maior pontuação sofrida pelo Mogi nesta temporada e também em toda a história dos playoffs do NBB CAIXA.

Eles tentaram: Com 24 pontos, Tyrone comandou o ataque do Mogi e foi o cestinha da partida. Responsáveis por 14 e 13 pontos, respectivamente, Larry Taylor e Shamell tiveram alguns bons momentos no jogo. Quem também apareceu bem foi o pivô Caio, autor de 11 pontos – todos no segundo tempo – em pouco mais de 13 minutos em quadra.

Fala aí, Shamell:  “Nós começamos devagar. Contra o Paulistano você não pode começar devagar. O Guerrinha já havia falado para a gente que eles viriam com tudo no primeiro quarto e, de vez em quando você não acredita até acontecer. Na sequência da partida, eles precisaram apenas administrar”, disse.

“Nós tínhamos bons lances, tentávamos voltar pro jogo, mas sabe aquelas partidas em que tudo dá errado? Nós tivemos oportunidades de abaixar tanto no segundo quanto no terceiro quarto, mas quando era a hora de chegar, nós desperdiçávamos ataques. Nada contra o Paulistano, mérito deles. Nós não jogamos o nosso melhor basquete, mas temos que aprender com isso. Não tem nada perdido, vamos para o Jogo 2”, completou.

E agora? As duas próximas partidas serão disputadas no Ginásio Wlamir Marques (Corinthians), em São Paulo. O Jogo 2 acontece na quinta-feira (24/05), às 19h30, ao vivo no SporTV. Dois dias depois, no sábado (26/05), as equipes fazem o Jogo 3, às 12h35, com transmissões de Band e SporTV.

Fala aí, Caio: “Da forma que estava a  partida seria muito difícil da gente conseguir reverter a situação. Eles estavam muito confiantes, todos já haviam entrado e contribuído de alguma forma, então nós sabíamos que seria muito complicado. O importante é que nós tentamos. Precisamos melhorar nosso começo de jogo, hoje isso foi chave. Mas nos playoffs uma derrota, de vinte pontos ou um é a mesma coisa. Não podemos nos abater com este jogo. Agora eles precisam de duas vitórias e nós de três”, explicou o pivô mogiano.

Caiu tudo: O primeiro quarto do Paulistano foi um “absurdo”. Com 12/17 nos arremessos de quadra (6/7 nas bolas de 3), a equipe visitante teve um desempenho ofensivo espetacular e não demorou a abrir vantagem. Autor de 15 pontos, sem errar nada, Fuller foi o destaque da parcial, que terminou em 30 a 14 para o clube da capital paulista.

Segurou bem: No segundo período, o Mogi melhorou e chegou a ensaiar uma reação, graças a Shamell e Tyrone, que somaram para 13 pontos. Só que na reta final da parcial, o Paulistano voltou a acelerar o ritmo e chegou ao intervalo com 19 pontos de frente (52 a 33).

Teve emoção: No embalo de boas jogadas de Tyrone, Mogi voltou melhor do intervalo e, pouco a pouco, foi baixando a diferença no placar. No final do terceiro quarto, a vantagem do Paulistano caiu para sete pontos, mas em um piscar de olhos foi para 13, graças a cesta seguida de falta de Deryk e bola de 3 de Jhonatan.

Soube controlar: Com 11 pontos de frente (76 a 65), o time da capital não deu chances aos mogianos no último quarto. Autor de dez pontos, Deryk comandou a boa produção ofensiva da equipe e a vitória veio com folga.

Hugão lotado: Com uma atmosfera incrível, o Ginásio Hugo Ramos contou com a presença de 5.207 pessoas e teve um de seus maiores públicos na história.