Guerreiro, Brasil!

Em um jogo espetacular e com muita emoção, a Seleção Brasileira bateu a Argentina, por 88 a 82, e está na final do Campeonato Sul-Americano 2016. Nesta sexta-feira (01/07), em Caracas (VEN), o Brasil teve atuação fantástica durante grande parte da partida, mas chegou a ficar atrás do placar no quarto decisivo. Mesmo sem Fúlvio, um dos grandes nomes da equipe no jogo, os comandados por Gustavo De Conti cresceram no momento decisivo, encontraram forças para virar o duelo e confirmar a vaga na final. A grande decisão será disputada contra Venezuela, neste sábado (02/07), às 20h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo da ESPN.

Decisivo: Todo elenco brasileiro teve atuação grandiosa na reta final da partida, mas um nome ganhou ainda mais destaque, pela frieza e precisão no momento decisivo. O ala/pivô Jefferson, que tinha até então uma atuação discreta, cresceu nos segundos finais e com uma bola de 3 pontos espetacular e outro arremesso (pressionado e fora do garrafão) certeiro, anotou cinco pontos fundamentais para o triunfo da Seleção.

“Magic” Fúlvio: Outro nome essencial para a classificação do Brasil foi Fúlvio. O armador teve problemas de falta e com isso ficou apenas 18 minutos dentro de quadra, mas neste tempo ditou o ritmo da partida e comandou a Seleção Brasileira. Muito intenso no ataque, o experiente jogador converteu seis dos sete arremessos que tentou (85,7% de aproveitamento), foi o cestinha da equipe, com 19 pontos, e ainda distribuiu seis assistências.

Todos de parabéns! : A Seleção Brasileira teve atuação impecável e dominou o placar durante quase todo o jogo. Além de Fúlvio, outros nomes se destacaram individualmente. Foram eles: Olivinha, com 16 pontos e seis rebotes; Rafael Mineiro, que anotou 16 tentos e ficou com três sobras; Léo Meindl, responsável por 12 pontos, quatro rebotes e cinco assistências; Marcus Toledo, que contribuiu com dez tentos; e Jefferson, que além de ser decisivo, fez dez pontos.

E agora? : Com a vitória, a Seleção Brasileira novamente a Venezuela, na final do Sul-Americano 2016, amanhã (sábado, 02/07), às 20h30 (de Brasília), novamente em Caracas (VEN), com transmissão ao vivo da ESPN.

Banco de reservas da Seleção Brasileira

Léo Meindl, da Seleção Brasileira

Davi Rossetto, da Seleção Brasileira

Davi Rossetto, da Seleção Brasileira

Marcus Toledo, da Seleção Brasileira

Gustavo De Conti, técnico da Seleção Brasileira

Jefferson, da Seleção Brasileira

Davi Rossetto, da Seleção Brasileira

Olivinha, da Seleção Brasileira

Davi Rossetto, da Seleção Brasileira

Gui Deodato, da Seleção Brasileira

Davi Rossetto, da Seleção Brasileira

Olivinha, da Seleção Brasileira

Fúlvio, da Seleção Brasileira

Sem tempo pra perder: A Seleção Brasileira iniciou a partida de maneira acelerada. Com menos de quatro minutos, o Brasil já liderava o duelo por nove pontos (11 a 2). O restante do primeiro quarto não foi muito diferente. Com Fúlvio extremamente inspirado e agressivo em relação à cesta, os comandados de Gustavo De Conti fizeram uma parcial notável e terminaram na frente, por 28 a 18. O destaque brasileiro na etapa foi justamente o armador, que foi para o banco de reservas com dez pontos e três assistências.

Reação hermana: O segundo quarto da partida foi bem diferente para a Seleção Brasileira. Com muita dificuldade em encontrar espaços no garrafão argentino, o Brasil sofreu para produzir ofensivamente e não conseguiu parar de forma efetiva o contra-ataque adversário. Com isso, a Argentina conseguiu se igualar no placar (44 a 44) e só não foi ao intervalo à frente, ou com jogo empatado, pela bela atuação individual de Léo Meindl, que anotou cinco pontos seguidos nos segundos finais e que manteve os brasileiros em vantagem ao fim do período (49 a 46).

Equilíbrio mantido: O terceiro quarto foi ditado por momentos distintos das duas Seleções. Na primeira metade, o Brasil teve maior intensidade, chegou a liderar o período por 11 a 4 e voltou a ter boa margem no placar (60 a 50). A parte final da etapa foi dominada pela Argentina, que mesmo com a ausência do armador Balbi (pendurado com quatro faltas), foi superior, equilibrou novamente o duelo e terminou a parcial apenas três pontos atrás no marcador (65 a 62).

Na raça! : O quarto final começou ditado pelo equilíbrio. Com Fúlvio e Léo Meindl ausentes por problemas de falta, a Argentina aproveitou seu bom momento e assumiu a liderança pela primeira vez na partida. Mesmo assim, a Seleção Brasileira encontrou forças para voltar para jogo e fez uma reta final incrível, com destaque para Jefferson, que anotou cinco pontos fundamentais nos segundos decisivos, e ajudou o Brasil a avançar à grande decisão do Sul-Americano 2016.