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Haja coração!


Somente após duas prorrogações, Palmeiras vence duelo emocionante contra Mogi das Cruzes e sobe duas posições na tabela de classificação do NBB
Por Liga Nacional de Basquete


Somente quatro períodos não foram suficientes para definir um vencedor na partida entre Palmeiras/Meltex e Mogi das Cruzes/Helbor, neste sábado. E nem cinco. Somente na segunda prorrogação, o clube alviverde decretou sua suada vitória sobre os mogianos, por 98 a 91, no sempre vibrante e caloroso Ginásio Palestra Itália.
O empolgante triunfo foi muito importante para os palmeirenses. Além de encerrar o jejum de quatro jogos sem vencer, o êxito sobre os mogianos fez com que o time de Parque Antártica saísse da 12ª e pulasse para a décima posição do NBB6, com dez resultados positivos em 22 confrontos (45,4% de aproveitamento). Já os comandados de Paco García ficaram com a posição que era do Palmeiras, ao contabilizarem nove vitória sem 22 partidas (40,9% de aproveitamento).
O Palmeiras contou com atuação monstruosa do pivô Átila Santos, responsável pelo expressivo duplo-dulpo de 25 pontos e 18 rebotes, que culminaram em 38 de eficiência. Decisivo, o armador Neto também merece destaque, ao deixar a quadra com 19 pontos, dez deles na prorrogação. Do outro lado, os principais atletas em quadra foram os pivôs Jeff Agba, com 19 pontos e nove rebotes, e Daniel Alemão, com um duplo-duplo de 15 pontos e 12 rebotes.
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Stanic, do Palmeiras
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Ted, do Mogi, e Wiggins, do Palmeiras
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Tyrone Curnell, do Palmeiras
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Neto, do Palmeiras, e Jefferson Campos, do Mogi
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Jason Smith, do Mogi, e Stanic, do Palmeiras
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Guto, do Palmeiras, e Daniel Alemão, do Mogi
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Átila, do Palmeiras, e Daniel Alemão, do Mogi
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Wiggins, do Palmeiras, e Ted, do Mogi
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Tiagão, do Palmeiras
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Jeff Agba, do Mogi, e Átila e Stanic, do Palmeiras
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Neto, do Palmeiras, e Ted, do Mogi
No primeiro quarto do duelo entre Palmeiras e Mogi das Cruzes, o time visitante começou na frente no placar com um arremesso de 3 pontos de Jason Smith quando o cronômetro marcava menos de 30 segundos do início do jogo. O mandante se recuperou depois de duas jogadas com uma enterrada de Tyrone Curnell (4 a 3). A partida se manteve equilibrada e as equipes chegaram a empatar três vezes, porém, no final do período os representantes da capital paulista fizeram uma corrida de 7 a 0 para fechar a parcial em 23 a 19.
O Mogi entrou no segundo período embalado e começou sua recuperação com dois arremessos de lance livre de Daniel Alemão após uma falta do alviverde Átila dos Santos (25 a 21). Sem permitir que o dono da casa marcasse, os mogianos empataram o placar em 25 a 25. Os visitantes conseguiram manter o jogo aproximado, revezando com frequência a liderança da partida com o time de Palestra Itália. Porém, novamente, os palmeirenses deram conta do recado e fecharam a defesa para não permitir nenhum tento positivo dos comandados e entraram no intervalo vencendo por 40 a 35.
Após o break do segundo quarto o Palmeiras voltou ao jogo com o mesmo ritmo do final do período anterior. Mesmo o Mogi tendo começado na frente com arremessos certeiros de Sidão e Daniel Alemão (40 a 39), não teve quem segurasse a corrida que iniciou com 2 pontos de Átila do Santos (42 a 39) e terminou apenas na metade do terceiro tempo quando o placar marcava 51 a 39, interrompida por uma jogada do norte-americano Jeff Agba. Os mogianos tentaram se recuperar com boas jogadas de Jason Smith, Agba, Daniel Alemão e Patekoski, mas não foi o suficiente para que o terceiro quarto não terminasse com a vantagem de 59 a 50 nas mãos dos donos da casa.
Tudo parecia perdido para o Mogi das Cruzes, mas no último período a equipe uniu forças para fechar a parcial em 21 a 12 e levar a partida para a prorrogação. A retomada foi liderada por Jeff Agba, que marcou sete pontos para os visitantes. No entanto, o nome que ficou marcado na memória dos torcedores da equipe visitante foi Filipin. Quando o placar apontava 71 a 68 para o Palmeiras e 28 segundos para o final do jogo, o ala acertou uma decisiva bola de 3 pontos (71 a 71) e deixou tudo igual. Depois disso, Stanic ainda tentou trazer a liderança de volta para o seu time, mas levou um toco de Jeff Agba. Daniel Alemão pegou a bola para a sua equipe e então o alarme soou para mais um tempo de jogo.
Assim como o Mogi encerrou o tempo regular com uma bola de 3 pontos para empatar o jogo, o Palmeiras deu início à primeira prorrogação com um arremesso de longa distância das mãos de Guto para intimidar o adversário (74 a 71). O período extra foi equilibrado, com ambas as equipes usando seus principais jogadores para tentar ganhar a liderança. Mas não foi o suficiente e o placar final de 83 a 83 obrigou as equipes a mais uma prorrogação.
No segundo tempo extra, os times começaram marcando dois pontos cada um (85 a 85). As defesas estavam tão fortes que durante 1 minuto nenhum dos lados acertou a cesta, porém, depois do hiatus, o Palmeiras fez 10 a 0 sobre o Mogi e praticamente sagrou-se o vencedor do duelo faltando 29 segundos para o fim do jogo. Apesar de tentar avançar no placar, o visitante não conseguiu alcançar a vantagem que o alviverde impôs e a partida terminou com vitória dos donos de casa por 98 a 91.