HOJE
Impressionados
Por Liga Nacional de Basquete
Com quase 100% de participação, atletas da LDB se mostram impressionados com a qualidade dos treinamentos e dos ensinamentos dos treinadores durante as clínicas
Já foi visto anteriormente na LDB que não é somente na quadra que jogadores, técnicos, árbitros e todos os profissionais que trabalham com basquete brasileiro se desenvolvem profissionalmente. Nesta etapa, as famosas ações sociais em hospitais, asilos, escolas, orfanatos e outras entidades foram substituídas por três dias de clínicas, como uma tentativa de melhorar ainda mais e também acelerar o processo de evolução destes garotos das categorias Sub-22.
Ministradas pelos especialistas norte-americanos Bryan Gates, assistente técnico do New Orleans Pelicans, e Kevin Burleson, técnico de desenvolvimento do Houston Rockets, as clínicas foram um verdadeiro sucesso entre todos os atletas, que interagiram a todo o momento com os dois técnicos e puderam aprender novas formas de treinamentos.
“Essa clínica agregou na melhora de jogo de todo mundo que participou. As vezes acho que a forma agressiva de jogar do norte-americano faz falta aqui e o treinador Kevin nos passou diversas maneiras de jogar forte, de como proteger a bola e alguns métodos de treinamento que são diferentes dos passados para a gente no Brasil”, analisou Coelho, do Minas.
“Esses treinamentos agregam muito mais na parte técnica do que na tática do jogo. Com isso, acho que esse melhora ajuda até para quem assiste aos jogos, deixando os duelos muito mais equilibrados e com o número de erros cada vez mais baixo”, concluiu o armador, eleito o Destaque Jovem do NBB 2013/2014 e um dos principais nomes da nova safra do basquete nacional.
Como temos 24 equipes nesta edição do maior campeonato de base do Brasil, as clínicas foram divididas em três dias, para que o máximo de jogadores pudessem ter a experiência de participar de todos os treinos para suas posições. E isso aconteceu. Durante os exercícios das clínicas, somente os jogadores que estavam indisponíveis por lesão não participaram, ao contrário, todos os 12 jogadores das 24 equipes foram presença garantida na clínica.
“Vir treinar com técnicos norte-americanos, fazer exercícios que os jogadores da NBA também fazem é uma experiência nova para praticamente todos nós da LDB, é um aprendizado muito grande. Eu sei que se a gente conseguir ter sucesso nestes treinamentos, só iremos fazer nosso jogo crescer. Eu trabalho muito com treino de drible em Franca, mas aprendi alguns métodos novos aqui que com certeza darei sequência em meus treinamento”, declarou Alexey, armador e um dos destaques do Franca na LDB.
A Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) é um campeonato nacional de base organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com o Ministério do Esporte e chancelado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB).
+ Clique aqui e confira mais fotos das clínicas com profissionais da NBA para os jovens da LDB
Para uma melhor organização, os dias de treinamento foram desmembrados em dois períodos: seis grupos na parte da manhã e seis no período da tarde. Com isso, ao final dos três dias de treinamentos, seis grupos de armadores, seis de alas e também seis de pivôs realizaram todos os treinamentos, cada um deles com uma média de 15 participantes.
“Participar de um evento assim é sensacional. Ele (Bryan) foca muito em conceitos simples que não percebemos na hora dos treinos e dos jogos, mas que se começarmos a praticar, com certeza vamos melhorar muito nosso desempenho em quadra. Foi muito bom e gratificante para todos nós, tomara que tenha mais clínicas nas próximas edições, pois aqui todos nós tivemos uma aula de como melhorar e expandir nossos talentos”, comentou o ala Paulo, do Brasília.
Os grupos dos atletas foram divididos em duas quadras, com armadores ou alas treinando em uma e os pivôs em outra. Controle de bola, vários formas de fazer bandeja e uma série de treinamentos de habilidades foram o foco da clínica para os armadores e alas. Já para os pivôs, posicionamento, movimentação, técnica de arremesso, passe e outros tipos de fundamentos foram trabalhados.
“O treinador nos ajudou muito com seus treinamentos, principalmente pelo trabalho duro em ensinar alguns movimentos diferentes, como sair rápido do bloqueio do pivô. Já no final do treino ele viu que eu tenho um pouco de dificuldade em meus arremessos e chamou no final do treino para me ajudar a consertar isso. Com certeza esse meu trabalho individual com ele será uma coisa que levarei comigo para o resto da minha carreira”, comentou Gabriel Jaú, ala/pivô da Seleção Brasileira Sub-17.
“O Bryan nos passou muitos treinos que focam em pequenos detalhes que não trabalhamos aqui no Brasil, mas que com certeza ajudam muito no trabalho de um bom pivô. Trabalhamos muito duro nos treinos de movimentação, de saber usar bem o gancho com as duas mãos, de passes e uma série de outras coisa, com certeza saio dessa clínica com o sentimento que aprendi muita coisa”, comentou Maique, pivô do Macaé e um dos principais destaques da primeira etapa da LDB 2015.