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Jogo das Estrelas

Interação

01-03-2013 | 04:48
Por Liga Nacional de Basquete

Atletas do Jogo das Estrelas visitam Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que receberá abertura da Copa das Confederações

Jogadores do NBB tiveram acesso às obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Lula Lopes/Divulgação)

Jogadores do NBB tiveram acesso às obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Lula Lopes/Divulgação)

Alguns jogadores que participam do Jogo das Estrelas do NBB 2013 viveram uma manhã inusitada nesta sexta-feira. Dez atletas do esporte da bola laranja participaram de uma visita às obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em Brasília, e foram recebidos pelo secretário de esportes do Distrito Federal, Júlio Ribeiro, e pelo responsável pelo projeto, Sérgio Graça.

O local abrigará a abertura oficial da Copa das Confederações de Futebol, a ser realizada no mês de junho em solo brasileiro, além de ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.

Os privilegiados em conhecer as instalações foram Victor Correia (Cia. do Terno/Romaço/Joinville), Gustavinho (Helbor/Mogi das Cruzes), Marcellus (Tijuca/Rio de Janeiro) e Fernando Penna (Pinheiros/Sky), todos participantes do Desafio de Habilidades, e Helinho (Unitri/Universo), Rossi (Uniceub/BRB/Brasília), Matheus Dalla (Winner/Kabum/Limeira), Bruno Irigoyen (Icatu/Minas), Guto (Palmeiras) e Matheus (Basquete Cearense), que irão duelar no Torneio de 3 Pontos.

“O coração começou a bater mais forte quando entrei aqui,emocionado. Já imagino os torcedores lotando o estádio, gritos de torcidas, aquela festa bonita que se vê nos estádios de futebol. Sinto orgulho e felicidade em ver de perto e saber que as obras serão entregues no prazo. Brasília merece um estádio assim”, disse Rossi, atleta da casa, que ainda afirmou que tentará estar presente na abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho deste ano.

Outro que também se disse impressionado com o tamanho do estádio foi o experiente armador Helinho. “Tive uma surpresa quando entrei aqui, pelo tamanho do estádio. É realmente impressionante, sensacional”, disse o jogador uberlandense.

A empolgação dos atletas do NBB foi tanta que eles já começaram a imaginar como seria uma partida de basquete em um estádio tão grande. Porém, o “sonho” dos jogadores não está longe de ser concretizado. O “Mané Garrincha” será uma arena multiuso e a realização de uma partida da modalidade da bola laranja está nos planos dos responsáveis pelo local.

“O basquete está cada vez mais popular aqui em Brasília. Acho que vale a pena colocar uma quadra de basquete aqui dentro do Estádio, desse gigante. A torcida do Brasília está preparada para lotar o estádio. Tenho certeza que a torcida toparia esse desafio de lotar o estádio e apoiar o time”, afirmou Rossi, ao imaginar como seria contar com o apoio dos fãs de sua equipe em uma partida no estádio.

Saiba detalhes da obra

A construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha está 90% concluída. A obra segue em ritmo acelerado e cumpre o cronograma estabelecido pela FIFA. Atualmente, está em andamento a terceira fase da cobertura – que consiste na instalação da membrana. Os 90 mil m² de material serão divididos em duas camadas: uma superior e outra inferior, como uma espécie de forro. A película principal está sendo instalada no topo da cobertura, repartida em 48 módulos. Sete já estão posicionados.

A montagem da lona está sendo realizada por duas equipes, com cerca de 100 operários. A previsão é que a cobertura seja concluída até o fim de março.

A cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das inovações tecnológicas que a obra exibe. Funcionando como sistema de “roda de bicicleta invertida”, ela é composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas e revestida por uma membrana.

Com propriedades especiais, a membrana é autolimpante. Ela é revestida de PTFE (politetrafluoretileno) com TiO2 (dióxido de titânio) – uma combinação de fibra de vidro (material base) revestido de PTFE com propriedades fotocatalíticas.

“Isso significa que, quando a membrana entrar em contato com o sol, ocorrerá a decomposição da sujeira Ela é capaz de capturar a poluição de mil carros por dia. A membrana é autolimpante, não pega fogo e reflete os raios ultravioleta. Ela é um ingrediente a mais em toda a sustentabilidade aplicada no Estádio Nacional”, explicou o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro.