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Por Liga Nacional de Basquete
Grandes atuações de Ramon e Larry, toco de Marquinhos e vitória rubro-negra; relembre o Jogo 4 entre Mogi e Flamengo pela semifinal do NBB CAIXA 15/16
O Jogo 4 da semifinal entre Mogi das Cruzes/Helbor e Flamengo não é novidade. No mesmo Ginásio Hugo Ramos, pelo NBB CAIXA 15/16, as duas equipes chegaram à quarta partida da série em situação idêntica, com a equipe paulista vencendo por 2 a 1, e o confronto foi histórico.
O Jogo 4 da semifinal deste ano acontecerá neste sábado (12/05), às 14 horas (de Brasília), no Hugão, em Mogi das Cruzes (SP), com transmissão ao vivo da Band e dos Canais SporTV.
Após uma atuação grandiosa no Jogo 3, com vitória por 83 a 77, em pleno Tijuca Tênis Clube, o Mogi chegou para a quarta partida da semifinal com tudo para fechar a série dentro de casa e se classificar pela primeira vez às Finais do NBB CAIXA. Porém, os mogianos não contavam com a força do futuro tetracampeão consecutivo da competição.

Com grande atuação coletiva, Mogi venceu o Jogo 1 da série dentro do Hugão (Marcelo Zambrana/LNB)
Clima quente
O início de jogo foi de muito equilíbrio. Com as duas equipes com bom aproveitamento ofensivo, a diferença do primeiro quarto foi de apenas três pontos, 23 a 20, favorável ao Flamengo. No segundo quarto, Marcelinho veio muito bem do banco de reservas (11 pontos) e liderou o rubro-negro na vitória por 31 a 25, fechando o primeiro tempo com nove pontos de frente (54 a 45).
O clima não foi nada amistoso, principalmente nos bancos de reservas. José Neto, técnico do Fla recebeu falta técnica. Já Danilo Padovani, então técnico do Mogi e hoje assistente de Guerrinha, acabou desqualificado e o comando da equipe paulista ficou nas mãos de Alexandre Rios, assistente do time naquela temporada.
Mesma intensidade
O segundo tempo se iniciou no mesmo ritmo do primeiro. Muita intensidade e ataques inspirados dos dois lados. O começo foi dominado pelo rubro-negro carioca, que chegou a abrir 14 pontos de diferença (59 a 45), porém, logo o Mogi ‘voltou para o jogo’ e venceu a parcial, por 25 a 24.
Com oito pontos de diferença favoráveis ao Fla no início da parcial final (78 a 69), o Mogi foi gradualmente se aproximando, até cortar a desvantagem para apenas uma posse de bola, a seis minutos do fim (81 a 79). A partir daí, as duas equipes se mantiveram coladas, com o Flamengo sempre à frente. Foi quando, com 59 segundos no relógio, Shamell colocou os mogianos à frente pela primeira vez desde a reta final do primeiro quarto (91 a 89).
Marquinhos salvador
O minuto final pareceu obra de roteiristas de Hollywood. No ataque seguinte a virada mogiana, Marquinhos sofreu falta, foi à linha do lance livre e empatou o jogo em 91 a 91. Na sequência, Shamell tentou arremesso para 3 pontos, não foi feliz, Lucas Mariano manteve o Mogi no ataque com um rebote ofensivo, mas o camisa 24 mogiano acabou perdendo a bola para Rafael Mineiro. Sem pensar duas vezes, o ala/pivô rubro-negro partiu para cesta, sofreu falta e converteu os dois pontos.
Com a chance de colocar o Fla três pontos à frente, Mineiro foi à linha do lance livre, mas errou o arremesso de bonificação. Sem tempo para perder, a equipe paulista conquistou o rebote defensivo. No lance que empataria a partida, Larry Taylor infiltrou, atacou a cesta, mas em uma ação defensiva espetacular, Marquinhos bloqueou o arremesso do armador mogiano, restando um segundo para terminar o jogo, e deu a vitória ao rubro-negro, levando a série de volta ao Rio de Janeiro, para o Jogo 5.
Que isso, Ramon?
Para chegar ao resultado positivo o Fla precisou contar com uma atuação espetacular de Ronald Ramon. Em uma tarde iluminada, o dominicano foi praticamente perfeito. Em 33 minutos de atuação, Ramon converteu todos os sete arremessos de 3 pontos que tentou e deixou a quadra como cestinha da partida, com 27 pontos, e jogador mais eficiente, com 30 no quesito.
“A sensação é muito boa quando você pode ajudar seu time em momentos decisivos como aquele. Esse jogo sempre vai ficar gravado no meu coração”, declarou Ramon, ala/armador do Flamengo.
Não foi só o toco
A contribuição de Marquinhos foi bem além da jogada decisiva da partida. Apesar de sair zerado nas tentativas de 3 pontos (0/3), o ala rubro-negro minou a defesa mogiana, sofrendo seis faltas e indo 13 vezes à linha do lance livre, com aproveitamento perfeito. Com isso, o camisa 11 foi o segundo principal pontuador do Fla, com 15 tentos, além de quatro rebotes e seis assistências.
“Não foi a jogada do toco que deu a vitória. Nós fizemos um jogo muito bom e calhou, no momento em que estávamos vencendo por dois pontos e se a bola caísse o jogo iria para prorrogação, de eu executar ela. Eu usei minha envergadura, meu tamanho, o conhecimento que eu tenho de anos jogando contra o Larry e saber que naquela situação ele iria bater para dentro. Eu tentei fechar o ângulo possível e confiei na minha envergadura”, declarou Marquinhos, ala rubro-negro.

Dominicano foi o grande nome daquele Jogo 4, com 27 pontos e 7/7 nas bolas de 3 (Luiz Pires/LNB)
Duplo-duplo é com ele mesmo
Outra peça fundamental para o Flamengo na partida foi o Mr. Duplo-duplo, Olivinha. Jogador com mais tempo de quadra pela equipe rubro-negra, quase 34 minutos, o ala/pivô deixou seus dois dígitos em pontos e rebotes, como já é tradição, com 14 tentos anotados e 11 sobras alcançadas.
Tentou de tudo
Apesar da derrota, Larry, ao lado de Shamell (28 pontos), fez de tudo para trazer a vitória para o Mogi e classificar a equipe pela primeira vez a decisão do NBB CAIXA. Contribuindo significativamente em todos os quartos, o armador converteu um total de dez cestas de dois pontos na partida, deixando a quadra com 23 tentos, além de cinco rebotes e duas assistências.
“Para mim aquele jogo foi muito disputado. Os dois times queriam muito ganhar. Nós tínhamos 2 a 1 de vantagem, com um jogo em casa, podendo fechar a série, e tudo foi decidido só no final do jogo. Os dois times entraram com muita raça, muita vontade e tudo foi decidido nos detalhes”, declarou o camisa 4 mogiano.
“Desta vez eu acho que será diferente. A gente tem mais experiência e sabemos o que precisamos fazer no jogo, o mais difícil é executar. Nós temos um plano de jogo, principalmente para nossa defesa, para tirar os pontos fortes deles. Vai ser um jogo que precisaremos de muita raça, inteligência e coração. Se conseguirmos realizar isso, vamos ter grandes de sair de quadra com a vitória e fechar a série”, completou Larry.
Deu Fla
Após o Jogo 4 da série, as duas equipes decidiram a vaga para decisão do NBB CAIXA 15/16 na quinta e decisiva partida, no Rio de Janeiro (RJ). Em mais uma partida extremamente equilibrada, o Mogi liderou o placar ao longo do segundo quarto, sofreu com reação do Fla na volta do intervalo e a vitória acabou ficando com o rubro-negro carioca, por 79 a 75, chegando à sua quarta final consecutiva, que posteriormente seria conquistada diante do Sendi/Bauru Basket, também por 3 a 2.
O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a NBA, e conta com o patrocínio master da CAIXA, os patrocínios da SKY, INFRAERO, Avianca, Nike, Penalty e Wewi e os apoios do Açúcar Guarani e do Ministério do Esporte.

Dentro do Tijuca, Flamengo venceu também o Jogo 5 e avançou para as Finais do NBB CAIXA 15/16 (João Pires/LNB)
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca