HOJE
Live comJoão Vitor
Por Liga Nacional de Basquete
Arrogante? João Vitor discorda: “sou uma pessoa tranquila, apaixonado por basquete e feliz”
A Live #BasqueteEmCasa, no Instagram oficial do NBB, não parou. Três vezes por semana, às 20 horas, um nome do basquete brasileiro participa de uma conversa com nossos repórteres e, nesta sexta-feira (17/04), foi a vez do pivô João Vitor bater um papo com Rodrigo Lazarini.
A conversa se iniciou com um pedido incomum: se introduzir para o público. O jogador da Unifacisa aproveitou então para responder a opiniões alheias sobre si mesmo.“Muitas pessoas têm opinião formada sobre mim, mas ninguém realmente me conhece. Eu sou uma pessoa que transmite arrogância, mas sou tranquilo, tento fazer o certo e o justo o máximo que posso. Sou apaixonado por basquete e feliz”, contou.
Essa paixão por basquete começou lá atrás, após muita insistência da tia para que ele desse uma chance ao esporte. Valdice Barreto, que também atuou como atleta de basquete e inclusive já jogou ao lado de Hortência, via no sobrinho a promessa de um jogador. João Vitor decidiu então escutar a tia e fez o seu primeiro treino no Jacarepaguá Tênis Clube, onde foi acolhido pelo técnico já no primeiro dia.
Gigante no garrafão
Uma de suas características mais marcantes e que permite verdadeiros shows dentro de quadra é a sua altura. Com 2,15 metros, o carioca é o líder em tocos na temporada 2019/20 do NBB. Para ele, porém, bloquear a bola não é tudo. “Eu só penso em fazer o melhor. Quando tinha a oportunidade de dar o toco, eu dava, mas tentava ir além. Ter uma proteção no garrafão é diferente. Alguns tocos foram evitados porque o cara me vê e passa a bola. Eu gosto de ver que existe uma dificuldade de pontuar em cima de mim. A ação de me ver e ter que mudar o movimento por causa disso é melhor do que dar o toco”, disse.
Com a pausa nesta temporada do campeonato devido ao surto do COVID-19, João Vitor não têm praticado os blocks e revela do que tem mais saudade: dos treinos. “Jogo é legal, mas treinar em quadra é totalmente diferente. Eu não imaginava que iria sentir tanta falta. Sempre enxergava o jogo como o momento máximo, mas o jogo tem que ser como o treino para que você tenha tranquilidade e possa exercer tudo o que se treinou em quadra”, afirmou.
De quarentena em casa, João tem tentado adaptar sua rotina para se manter em forma. “O nosso preparador físico faz um acompanhamento e a gente faz atividade física por chamada de vídeo mesmo. Aqui em casa, sou eu e meu irmão, que joga vôlei profissionalmente, então a minha mãe tem que fazer um cardápio nutritivo. Ela acaba comendo bem para todo mundo comer bem, pois temos que adaptar a nossa alimentação para nos manter”, disse.
Vida em Campina Grande
A conversa tocou ainda em pontos como a trajetória do atleta no basquete até a chegada à Unifacisa e a importância da LDB para seu crescimento enquanto atleta. “Na minha época de LDB, joguei com muitos jogadores que hoje estão no NBB, como o Georginho e o Lucas Dias, e eu tive que defendê-los e dar o meu jeito de marcá-los. Foi aí que aprendi como era o nível do basquete brasileiro e acho que foi onde meu basquete começou a mudar. Não é só porque você é alto que você vai fazer tudo – aí tive meu choque de realidade e comecei a me esforçar mais”, contou.
Hoje na equipe paraibana, que disputa o NBB pela primeira vez, João se diz satisfeito com a escolha que fez e com o que vive. “Eu sabia que era onde eu teria tempo de quadra, porque o Filet tinha falado que eu iria jogar e não precisaria ficar no banco. Se eu fizesse por onde, iria jogar. E casou. Foi um lugar em que recebi muita oportunidade e me senti muito feliz”, disse.
O pivô completou agradecendo à torcida de Campina Grande. “Quando você entra no início do jogo para o aquecimento, não tem muitas pessoas na arquibancada. A gente volta do vestiário e está todo mundo lá. É uma torcida muito apaixonada porque é um time que representa a Paraíba na primeira divisão. E a torcida é incrível, não tenho o que falar. Eles cobram na medida o que têm que cobrar e estão lá para apoiar sempre”, falou.
Um outro tópico da Live foi a relação entre os jogadores da Unifacisa dentro de quadra e a participação de cada um nos jogos. “Nosso time tem a sua hierarquia mas, ao mesmo tempo, não tem. Respeitamos os mais velhos, mas, em quadra, todo mundo é igual. Tem muito time que não é assim. Lá, se você está na quadra, tem que resolver. Você faz o que veio aqui para fazer. Não temos um jogador que faz 20 pontos por jogo, todos têm um número bom de pontuação porque a rotação é muito grande. Acho que essa responsabilidade compartilhada fez com que a gente deixasse a hierarquia de lado”, disse.
Ao fim da conversa, João Vitor deixou ainda uma dica valiosa para quem deseja começar a vida no basquete. “Não é nada além de treino. Você pode até ter o seu talento, mas o treino vai te ajudar a aperfeiçoar tudo. Ninguém, nem mesmo o Michael Jordan ou o Lebron James, é perfeito. Acho que se você se esforçar ao máximo para fazer tudo o que quer, vai chegar lá. É isso que você tem que buscar: evoluir todos os dias”, aconselhou.
Importante!
O momento agora é de proteção ao próximo. Por isso, a conscientização para que o COVID-19 não se espalhe ainda mais é extremamente importante.
Lave bem as mãos, higienize elas com álcool em gel e limpe o seu celular também. Não esqueça de cobrir a boca com o cotovelo se for espirrar ou tossir e evite contato físico com as pessoas, principalmente idosos. Além disso, tente sair de casa apenas para ir a locais essenciais como mercado, farmácia e hospital.
Fique em casa, mas não deixe o basquete parar. Vem com a gente na campanha #BasqueteEmCasa!
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