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Por Gustavo Marinheiro
LDB 2024 começou em sua maior edição na história e, por aqui, reunimos o nome de 12 prospectos para o fã de basquete acompanhar de perto
Ao todo, 26 equipes disputam a maior Liga de Desenvolvimento de Basquete da história e, com tantos times, surgem ainda mais promessas. Reunimos 12 nomes que podem chamar a atenção na competição que acontece com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). A lista tem espaço para aqueles jogadores que ainda têm potencial para ser explorado e outros que já estão praticamente prontos para desfilar o talento na próxima temporada do NBB CAIXA.
Léo Abreu (2002) – Cruzeiro – Armador
Maestro clássico. Léo Abreu é o protótipo de armador que nós nos acostumamos a ver em equipes vencedoras: inteligente e plástico. Com média de 6,4 assistências na última edição, quando defendeu o São José Basketball, mostrou muita facilidade para servir seus companheiros. Deve seguir a mesma pegada jogando agora pelo Cruzeiro, uma equipe que conta com bons arremessadores e pontuadores. Teve como “treinador” pessoal em temporadas passadas o atual vencedor do prêmio de Melhor Armador do Ano no NBB CAIXA: Elinho Corazza.

Léo Abreu foi campeão da última LDB com o Paulistano. Foto: Cruzeiro/Divulgação
Cauã Euler (2003) – Vasco/Tijuca – Armador
O nome “Euler” e a camisa vascaína combinam muito, mas as coincidências não param por aí: muito veloz na transição ofensiva e nas infiltrações, Cauã poderia muito bem também ser um “filho do vento”. Na última edição da LDB, demonstrou muita facilidade em controlar o ritmo do jogo, acelerando e diminuindo conforme necessário. Conseguiu uma vaga no elenco adulto do R10 Score Vasco da Gama e treinou durante uma temporada inteira com dois bons armadores: Cauê Verzola e Matheus Eugeniusz.

Cauã Euler tem facilidade para pontuar e sabe controlar o jogo. Foto: Mauricio Almeida/LNB
Kauê Gelascov (2003) – São José Basketball – Ala
Chutador nato. Com 1.93 de altura, Kauê consegue flutuar muito bem entre a armação e a ala, mas é no perímetro onde ele mais brilha. Desde seus primeiros anos de base, sempre chamou a atenção pelo sua mecânica (e aproveitamento) de arremesso, se mostrando um jogador muito capaz de pontuar por meio de suas próprias criações ou até atuando em uma posição de “pegar e chutar”. Eficiente da zona morta, Kauê é um dos melhores chutadores dessa edição da LDB.

Kauê Gelascov chegou à fase final da LDB 2023 com o São José Basketball. Foto: Fabio Lapa / LNB
Cauã Pacheco (2005) – Pinheiros – Armador
Filho de Alvaro Pacheco e irmão de Caio Pacheco, Cauã carrega o DNA do basquetebol. Inclusive, o estilo de jogo é algo que vem passando de geração para geração. O jovem armador é veloz e tem muita facilidade para armar o jogo, consegue encontrar bons passes nas infiltrações e tem se tornado cada vez mais atlético. Na última temporada, treinou na Veritas Academy, um centro focado em desenvolver jogadores para o College e NBA. Aos 19 anos, já é o armador mais experiente do Pinheiros e deve contar com uma boa minutagem para demonstrar o seu valor.

Antes de se aventurar pelo basquete norte-americano, Cauê Pacheco jogou no Pinheiros e foi campeão da LDB 2022. Foto: Alê da Costa/Portrait
Léo Cravero (2002) – Caxias do Sul – Ala
Léo reúne o que há de mais esperado para um ala: defesa, atleticismo e arremesso. Com um corpo perfeito para “jogar na posição 3”, ele demonstra muita maturidade e inteligência no seu jogo há anos, o que o fez inclusive conquistar uma vaga importante no elenco caxiense do último NBB CAIXA, quando reuniu médias de 6,5 pontos e 4,2 rebotes, e alcançou a indicação ao prêmio de Destaque Jovem da edição. É um dos melhores defensores dessa edição, possui muita agilidade para marcar no mano a mano no perímetro e, devido a sua altura e envergadura, também não faz feio dentro da área pintada.

Léo Cravero disputou com Daniel Onwenu e Marcio Henrique o troféu de Destaque Jovem do NBB CAIXA 2023/24. Foto: Fotojump/LNB
Thaylor Gabriel (2006) – União Corinthians – Armador
Thaylor é um dos mais jovens dessa lista, porém, conta com um dos estilos de basquete mais maduros dessa edição da LDB. Possui um ótimo QI de jogo para trabalhar com e sem a bola, além de tomar ótimas decisões do lado defensivo, entendendo bem como atuar nas trocas e dobras. Trabalha muito bem como armador primário e secundário, possui um estilo de jogo que encaixa muito bem com o basquete jogado na categoria adulta.

Thaylor Gabriel fez parte do elenco da seleção brasileira sub-18 que disputou a última Americup. Foto: Vinicius Molz Schubert/União Corinthians
Wini Braga (2005) – Minas Tênis Clube – Pivô
É fácil de identificar as valias de Wini Braga. Com 2,04 metros de altura e uma enorme envergadura, o pivozão mineiro consegue dominar o garrafão ofensivo e defensivo, sempre sendo muito presente. Agora, o grande diferencial do Wini é sua mobilidade. Ele não sente dificuldades em se mover pela quadra, seja ajudando o armador com bloqueios muito inteligentes e se posicionando na área pintada, ou fluindo muito bem do lado defensivo, em dobras e trocas. Ainda por cima demonstra um potencial para encontrar passes extras e arremessas de longas distancias.

Wini Braga fez parte da seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo sub-19 em 2023. Foto: Fotojump/LNB
N’Tio Diarra (2002) – Flamengo – Pivô
Após uma temporada de estreia muito impressionante na LDB, quando atuou pelo Minas Tênis Clube e atingiu médias de 7,2 pontos e 8,8 rebotes, o pivô malinês logo despertou o interesse do atual finalista do NBB CAIXA, o Flamengo. Com 2,02 de altura e muita força dentro do garrafão, Diarra briga por todos os rebotes e promove muitas segundas chances para sua equipe. Além disso, demonstra uma eficiência muito grande para finalizar perto do aro.

N’Tio Diarra participou de 11 jogos no último NBB CAIXA e contou com uma média de 3,5 pontos e 3,3 rebotes. Foto: Mauricio Almeida/LNB
Felipe Gregate (2003) – Mogi Basquete – Armador
“Atleticismo” é a definição perfeita para Gregate. Capaz de jogar os 40 minutos do jogo, marcar com maestria os armadores e laterais adversários e ainda por cima atacar com muita agressividade, o jovem mostra um físico incomum e muito valioso para um armador brasileiro. Conseguiu minutos valiosos no último NBB CAIXA pela equipe mogiana, terminou com médias de 6,2 pontos. 1,8 rebotes e 1,2 assistências.

Felipe Gregate jogou a última LDB pelo São José, onde conseguiu médias de 8.1 pontos, 3.3 rebotes e 3.4 assistências. Foto: Suelenn Ladessa/Mogi Basquete
David Chaves (2005) – São Paulo – Ala
Esse é um projeto moldado pelo basquete tricolor. Originalmente pivô, David Chaves demonstrou um enorme potencial pela sua visão de jogo e habilidade, funções não tão características de jogadores de 1,99 de altura. Ao longo das últimas duas temporadas, migrou da posição 5 para a 1, se tornou um ótimo “ball handler” e, por muitas vezes, o armador primário da equipe. Demonstra um enorme potencial para se tornar o moderno “armador grande”, com muita capacidade física e defensiva. Pontua muito fácil.

Em sua última LDB, David Chaves conseguiu médias de 10,6 pontos, 6,0 rebotes e 2,6 assistências. Foto: Pedro Greene/LNB
Gabriel Lopes (2003) – Botafogo – Ala-pivô
Esse é um prospecto moderno e que segue muito a linha dos novos “grandões” que estão chegando no basquete mundial. Lopes é um ala-pivô de 2,00 metros de altura e muita mobilidade pra se deslocar lateralmente e verticalmente dos dois lados da quadra. Além disso, conta com um ótimo molde de arremesso, que o torna uma arma ofensiva do perímetro e também dentro do garrafão. Trabalha muito bem no “Pick N’ Roll” e “Pick N’ Pop”.

Gabriel Lopes fez parte do elenco do Botafogo que chegou às oitavas de finais do NBB CAIXA 2023/24. Foto: Mauricio Almeida/LNB
Kauan Raymundo (2005) – Corinthians – Pivô
Esse já não é mais um prospecto, mas sim uma realidade do basquete brasileiro. Durante o NBB CAIXA 2023/24, Kauan demonstrou uma enorme imposição física no garrafão, se destacando principalmente na disputa dos rebotes e pela sua enorme variedade de finalizações. Na LDB, sua presença será ainda mais marcante, o jovem se tornou um dos mais dominantes da base brasileira e é um dos mais eficientes dentro da área pintada. O pivô ainda por cima é garantia de highlights, foram 20 enterradas e 31 tocos na última LDB, quando ainda tinha 18 anos e uma menor minutagem. Entretenimento certo para quem gosta de acompanhar um bom basquetebol.

Kauan Raymundo terminou com a terceira colocação na LDB 2023, quando também defendeu o Corinthians (Fotojump/LNB)
A Liga de Desenvolvimento de Basquete de 2024 começou na última quinta-feira (20/06). Confira o calendário de transmissões para não perder nenhum confronto da maior LDB da história. São 26 equipes na disputa do título. Em quadra, teremos o desfile de jogadores que no futuro serão destaque no NBB CAIXA.
+ Tabela de jogos e transmissões
A LDB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e Loterias Caixas, bola oficial Penalty, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), EMS, UMP e Genius Sports.
Bauru Basket
Botafogo
CAIXA/Brasília Basquete
Caxias do Sul Basquete
Corinthians
Flamengo
Fortaleza B. C. / CFO
Sesi Franca
KTO Minas
Desk Manager Mogi Basquete
Pato Basquete
Paulistano/CORPe
Pinheiros
Farma Conde/São José Basketball
São Paulo
Ceisc/União Corinthians
UNIFACISA
R10 Score Vasco da Gama
Basket Osasco
Cruzeiro
E.C. Pinheiros (B)
Vitória (BA)
L. Sorocabana
Minas Tênis Clube (B)
ADRM
B.Cearense
Botafogo
Caixa Brasília Basquete
Campo Mourão
Caxias
IVV/CETAF
Flamengo
Minas
Paulistano
Pinheiros
São José Basketball
Thalia/PH.D Esportes
Vasco/Tijuca