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22-06-2024 | 09:20
Por Gustavo Marinheiro

LDB 2024 começou em sua maior edição na história e, por aqui, reunimos o nome de 12 prospectos para o fã de basquete acompanhar de perto

Ao todo, 26 equipes disputam a maior Liga de Desenvolvimento de Basquete da história e, com tantos times, surgem ainda mais promessas. Reunimos 12 nomes que podem chamar a atenção na competição que acontece com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). A lista tem espaço para aqueles jogadores que ainda têm potencial para ser explorado e outros que já estão praticamente prontos para desfilar o talento na próxima temporada do NBB CAIXA.

Léo Abreu (2002) – Cruzeiro – Armador

Maestro clássico. Léo Abreu é o protótipo de armador que nós nos acostumamos a ver em equipes vencedoras: inteligente e plástico. Com média de 6,4 assistências na última edição, quando defendeu o São José Basketball, mostrou muita facilidade para servir seus companheiros. Deve seguir a mesma pegada jogando agora pelo Cruzeiro, uma equipe que conta com bons arremessadores e pontuadores. Teve como “treinador” pessoal em temporadas passadas o atual vencedor do prêmio de Melhor Armador do Ano no NBB CAIXA: Elinho Corazza.

Léo Abreu foi campeão da última LDB com o Paulistano. Foto: Cruzeiro/Divulgação

 

Cauã Euler (2003) – Vasco/Tijuca – Armador

O nome “Euler” e a camisa vascaína combinam muito, mas as coincidências não param por aí: muito veloz na transição ofensiva e nas infiltrações, Cauã poderia muito bem também ser um “filho do vento”. Na última edição da LDB, demonstrou muita facilidade em controlar o ritmo do jogo, acelerando e diminuindo conforme necessário. Conseguiu uma vaga no elenco adulto do R10 Score Vasco da Gama e treinou durante uma temporada inteira com dois bons armadores: Cauê Verzola e Matheus Eugeniusz.

Cauã Euler tem facilidade para pontuar e sabe controlar o jogo. Foto: Mauricio Almeida/LNB

 

Kauê Gelascov (2003) – São José Basketball – Ala

Chutador nato. Com 1.93 de altura, Kauê consegue flutuar muito bem entre a armação e a ala, mas é no perímetro onde ele mais brilha. Desde seus primeiros anos de base, sempre chamou a atenção pelo sua mecânica (e aproveitamento) de arremesso, se mostrando um jogador muito capaz de pontuar por meio de suas próprias criações ou até atuando em uma posição de “pegar e chutar”. Eficiente da zona morta, Kauê é um dos melhores chutadores dessa edição da LDB.

Kauê Gelascov chegou à fase final da LDB 2023 com o São José Basketball. Foto: Fabio Lapa / LNB

 

Cauã Pacheco (2005) – Pinheiros – Armador

Filho de Alvaro Pacheco e irmão de Caio Pacheco, Cauã carrega o DNA do basquetebol. Inclusive, o estilo de jogo é algo que vem passando de geração para geração. O jovem armador é veloz e tem muita facilidade para armar o jogo, consegue encontrar bons passes nas infiltrações e tem se tornado cada vez mais atlético. Na última temporada, treinou na Veritas Academy, um centro focado em desenvolver jogadores para o College e NBA. Aos 19 anos, já é o armador mais experiente do Pinheiros e deve contar com uma boa minutagem para demonstrar o seu valor.

Antes de se aventurar pelo basquete norte-americano, Cauê Pacheco jogou no Pinheiros e foi campeão da LDB 2022. Foto: Alê da Costa/Portrait

 

Léo Cravero (2002) – Caxias do Sul – Ala

Léo reúne o que há de mais esperado para um ala: defesa, atleticismo e arremesso. Com um corpo perfeito para “jogar na posição 3”, ele demonstra muita maturidade e inteligência no seu jogo há anos, o que o fez inclusive conquistar uma vaga importante no elenco caxiense do último NBB CAIXA, quando reuniu médias de 6,5 pontos e 4,2 rebotes, e alcançou a indicação ao prêmio de Destaque Jovem da edição. É um dos melhores defensores dessa edição, possui muita agilidade para marcar no mano a mano no perímetro e, devido a sua altura e envergadura, também não faz feio dentro da área pintada.

Léo Cravero disputou com Daniel Onwenu e Marcio Henrique o troféu de Destaque Jovem do NBB CAIXA 2023/24. Foto: Fotojump/LNB

 

Thaylor Gabriel (2006) – União Corinthians – Armador

Thaylor é um dos mais jovens dessa lista, porém, conta com um dos estilos de basquete mais maduros dessa edição da LDB. Possui um ótimo QI de jogo para trabalhar com e sem a bola, além de tomar ótimas decisões do lado defensivo, entendendo bem como atuar nas trocas e dobras. Trabalha muito bem como armador primário e secundário, possui um estilo de jogo que encaixa muito bem com o basquete jogado na categoria adulta.

Thaylor Gabriel fez parte do elenco da seleção brasileira sub-18 que disputou a última Americup. Foto: Vinicius Molz Schubert/União Corinthians

 

Wini Braga (2005) – Minas Tênis Clube – Pivô

É fácil de identificar as valias de Wini Braga. Com 2,04 metros de altura e uma enorme envergadura, o pivozão mineiro consegue dominar o garrafão ofensivo e defensivo, sempre sendo muito presente. Agora, o grande diferencial do Wini é sua mobilidade. Ele não sente dificuldades em se mover pela quadra, seja ajudando o armador com bloqueios muito inteligentes e se posicionando na área pintada, ou fluindo muito bem do lado defensivo, em dobras e trocas. Ainda por cima demonstra um potencial para encontrar passes extras e arremessas de longas distancias.

Wini Braga fez parte da seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo sub-19 em 2023. Foto: Fotojump/LNB

 

N’Tio Diarra (2002) – Flamengo – Pivô

Após uma temporada de estreia muito impressionante na LDB, quando atuou pelo Minas Tênis Clube e atingiu médias de 7,2 pontos e 8,8 rebotes, o pivô malinês logo despertou o interesse do atual finalista do NBB CAIXA, o Flamengo. Com 2,02 de altura e muita força dentro do garrafão, Diarra briga por todos os rebotes e promove muitas segundas chances para sua equipe. Além disso, demonstra uma eficiência muito grande para finalizar perto do aro.

N’Tio Diarra participou de 11 jogos no último NBB CAIXA e contou com uma média de 3,5 pontos e 3,3 rebotes. Foto: Mauricio Almeida/LNB

 

Felipe Gregate (2003) – Mogi Basquete – Armador

“Atleticismo” é a definição perfeita para Gregate. Capaz de jogar os 40 minutos do jogo, marcar com maestria os armadores e laterais adversários e ainda por cima atacar com muita agressividade, o jovem mostra um físico incomum e muito valioso para um armador brasileiro. Conseguiu minutos valiosos no último NBB CAIXA pela equipe mogiana, terminou com médias de 6,2 pontos. 1,8 rebotes e 1,2 assistências.

Felipe Gregate jogou a última LDB pelo São José, onde conseguiu médias de 8.1 pontos, 3.3 rebotes e 3.4 assistências. Foto: Suelenn Ladessa/Mogi Basquete

 

David Chaves (2005) – São Paulo – Ala

Esse é um projeto moldado pelo basquete tricolor. Originalmente pivô, David Chaves demonstrou um enorme potencial pela sua visão de jogo e habilidade, funções não tão características de jogadores de 1,99 de altura. Ao longo das últimas duas temporadas, migrou da posição 5 para a 1, se tornou um ótimo “ball handler” e, por muitas vezes, o armador primário da equipe. Demonstra um enorme potencial para se tornar o moderno “armador grande”, com muita capacidade física e defensiva. Pontua muito fácil.

Em sua última LDB, David Chaves conseguiu médias de 10,6 pontos, 6,0 rebotes e 2,6 assistências. Foto: Pedro Greene/LNB

 

Gabriel Lopes (2003) – Botafogo – Ala-pivô

Esse é um prospecto moderno e que segue muito a linha dos novos “grandões” que estão chegando no basquete mundial. Lopes é um ala-pivô de 2,00 metros de altura e muita mobilidade pra se deslocar lateralmente e verticalmente dos dois lados da quadra. Além disso, conta com um ótimo molde de arremesso, que o torna uma arma ofensiva do perímetro e também dentro do garrafão. Trabalha muito bem no “Pick N’ Roll” e “Pick N’ Pop”.

Gabriel Lopes fez parte do elenco do Botafogo que chegou às oitavas de finais do NBB CAIXA 2023/24. Foto: Mauricio Almeida/LNB

 

Kauan Raymundo (2005) – Corinthians – Pivô

Esse já não é mais um prospecto, mas sim uma realidade do basquete brasileiro. Durante o NBB CAIXA 2023/24, Kauan demonstrou uma enorme imposição física no garrafão, se destacando principalmente na disputa dos rebotes e pela sua enorme variedade de finalizações. Na LDB, sua presença será ainda mais marcante, o jovem se tornou um dos mais dominantes da base brasileira e é um dos mais eficientes dentro da área pintada. O pivô ainda por cima é garantia de highlights, foram 20 enterradas e 31 tocos na última LDB, quando ainda tinha 18 anos e uma menor minutagem. Entretenimento certo para quem gosta de acompanhar um bom basquetebol.

Kauan Raymundo terminou com a terceira colocação na LDB 2023, quando também defendeu o Corinthians (Fotojump/LNB)

A Liga de Desenvolvimento de Basquete de 2024 começou na última quinta-feira (20/06). Confira o calendário de transmissões para não perder nenhum confronto da maior LDB da história. São 26 equipes na disputa do título. Em quadra, teremos o desfile de jogadores que no futuro serão destaque no NBB CAIXA.

+ Tabela de jogos e transmissões 

A LDB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e Loterias Caixas, bola oficial Penalty, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), EMS, UMP e Genius Sports.