HOJE
Líder do Brasil
Por Liga Nacional de Basquete
Segundo maior garçom da Olimpíada de Londres, Marcelinho Huertas admite papel de liderança na Seleção e exalta experiência do grupo: “estamos acostumados”

Responsabilidade e liderança: Marcelinho Huertas exerce papel fundamental na Seleção Brasileira (Divulgação/Inovafoto)
Toda equipe tem um líder, seja ela no esporte, nas empresas ou até mesmo nas famílias. Entre os atletas da Seleção Brasileira, esse posto pertence a Marcelinho Huertas. Com 33 anos, o experiente armador do Los Angeles Lakers defende o Brasil desde 2006 e dificilmente se ausentou quando foi convocado, o que o ajudou ainda mais a criar essa forte imagem de liderança que tem com a camisa verde-amarela.
A função de liderar um time de basquete geralmente fica com os armadores, que são os cérebros, as cabeças pensantes dos times e muitas vezes agem como a extensão do técnico dentro da quadra. Com Huertas não é diferente. Toda a experiência adquirida em sua gloriosa trajetória de aproximadamente dez anos de Seleção e 11 de Europa contribuem ainda mais para que sua liderança seja ainda mais forte.
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“Todo grande time tem um jogador com característica de liderança. Hoje o Brasil tem mais de um jogador com esse peso. É algo que se conquista com o tempo e depende muito da personalidade do jogador. Também por ser o armador, digamos que a voz do técnico dentro da quadra. Todo time precisa de um líder para orientar em algum momento quente do jogo, dar algum comando, e por isso é muito importante ter atletas com esse perfil no time”, comentou Marcelinho.
Nos Jogos Olímpicos de 2012, Huertas desfilou toda sua classe nas quadras de Londres e não decepcionou em sua primeira experiência na competição. Titular da Seleção, o armador foi o segundo cestinha do Brasil, com média de 11,3 pontos, e foi o segundo maior garçom de toda a Olimpíada ao distribuir em média 6,0 assistências por duelo, ficando à frente de nomes como LeBron James (5,6) e do lituano Sarunas Jasikevicius (5,3). O líder foi o argentino Pablo Prigioni, com 6,5 de média.

Além de 2º cestinha do Brasil, Huertas foi o 2º líder em assistências de toda a Olimpíada de Londres (Divulgação/Inovafoto)
Em contagem regressiva para os Jogos do Rio, Marcelinho Huertas não esconde a ansiedade, que segundo ele, é normal antes de eventos deste tamanho. No entanto, o armador ressaltou que a experiência do grupo ajudará neste momento. A estreia do Brasil será no dia 07 de agosto (domingo), diante da Lituânia, na Arena Carioca 1, às 14h15 (de Brasília).
“Temos que agir com normalidade. O basquete é nossa vida e estamos acostumados a momentos de tensão assim. É claro que há uma ansiedade nos momentos que antecedem o jogo, mas a partir do momento em que você está concentrado, sabe o que tem que fazer, e conhece o rival, isso melhora. Você chega na quadra, aquece e começa a sentir o feeling do jogo, aí a tensão abaixa”, falou o armador, que completou:
“Por sorte a maioria de nós já jogou Olimpíadas, Mundiais, Copas Américas e diversos jogos importantes por suas equipes. A ansiedade existe, mas quando vamos pra quadra tudo isso fica de lado. Estamos acostumados, precisamos ter confiança e tranquilidade para desempenhar o melhor papel possível”, finalizou Marcelinho Huertas.
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